sábado, 18 de dezembro de 2010
Cansada e bem feliz! É sério que eu to indo pro Chile hm, hoje? Que ansiedadezinha boa! Feliz Natal e até o ano que vem, blog!
P.S. E o ano que vem vai ser beeem novo. Do tipo: novinho em folha! (;
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Já rolou muita risada, alguns stresses, 17:30h não chega nunca, eu dormi pouco e to com a gastrite atacada. Aliás, porque eu insisto em tomar café quando eu to com gastrite?
Quando conseguirmos sair da agência, o que certamente não vai ser as 17:30h, vamos pro Pub comemorar o Encerra sem Serra porque, como eu já disse, esse é o penúltimo dia de trabalho do ano.
Tá que eu to com gastrite, mas eu vou tomar um Dunkel muito muito gelado, morrer de dor no estômago, mas morrer de dor no estômago bem feliz!
Aliás, ultimamente eu tenho morrido bastante. Hipoteticamente, é claro. Já diria Cazuza: Eu prefiro Toddy do que tédio. Com as espinhas eu me entendo depois.
Me deu uma vontade doida de escrever aqui, mas eu vou trabalhar.
Você não quer me trancar num quarto escuro
Às vezes parece até que a gente deu um nó
Hoje eu quero sair só.
Você não vai me acertar a queima roupa
Vem cá, me deixa fugir
Me beija a boca
Às vezes parece até que a gente deu um nó
E hoje eu quero sair só.
Não demora eu to de volta
Vai ver se eu to lá na esquina, devo estar
Já deu minha hora e eu não posso ficar
A lua me chama e eu tenho que ir pra rua
A lua me chama e eu tenho que ir pra rua.
Hoje eu quero sair..
domingo, 12 de dezembro de 2010
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Telegrama - Zeca Baleiro
Mais sem graça que a top-model magrela na passarela
Eu tava só, sozinho!
Mais solitário que um paulistano
Que um canastrão na hora que cai o pano
Tava mais bobo que banda de rock
Que um palhaço do circo Vostok
Mas ontem eu recebi um telegrama
Era você de Aracaju ou do Alabama
Dizendo:
Nêgo sinta-se feliz, porque no mundo tem alguém que diz:
Que muito te ama! Que tanto te ama!
Que muito muito te ama, que tanto te ama!
Por isso hoje eu acordei com uma vontade danada
De mandar flores ao delegado, de bater na porta do vizinho e desejar bom dia
De beijar o português da padaria
Mama, oh Mama, oh Mama
Quero ser seu par!
Me dê a mão vamos sair pra ver o sol..
Me identifico tanto com essa e ainda vou pra Aracajú e pro Alabama.. né? ;)
#musicmonday fora de hora.
Dreams - The Corrs
Well, who am I to keep you down?
It's only right that you should play the way you feel it
But listen carefully to the sound of your loneliness
Like a heartbeat drives you mad
In the stillness of remembering what you had
And what you lost
Thunder only happens when it's raining
Players only love you when they're playing
Women.. they will come and they will go
When the rain washes you clean you'll know
Now here I go again, I see the crystal visions
I keep my visions to myself
Well It's only me that wants to wrap around your dream
Have you any dreams you'd like to sell?
Dreams of loneliness like a heartbeat drives you mad
In the stillness of remembering what you had
and what you lost - remember what you had -.
Amo essa!
E ok que essa semana mais três falaram que eu sou a cara dela, tadinha! hahaha
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Mas eu ainda me lembro de você e do que nós costumávamos dizer, então..
Essa é a minha música para você, meu amigo
e fica na cara que é difícil pra mim deixar as coisas seguirem em frente.
Então ouça o som da minha voz...
Raggamuffin - Selah Sue
Vício é pouco pra descrever essa.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Eu tentaria me encher de coragem, fechar os olhos, respirar fundo e conferir se a minha voz continuava ali. Perceberia que ela estava pronta, como sempre esteve. De que adiantaria só a minha voz pronta, afinal? Daí eu começaria a travar mais uma daquelas batalhas silenciosas com meus pavores.
Você não veria nada disso. Seriamos só duas pessoas distantes, olhando para o teto. Você continuaria envolta em pensamentos distantes, sem olhar pra mim.
Bom, foi quase como eu queria. Mas eu teria tomado coragem e perguntado o que eu queria perguntar.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Your Love - The Outfield
But somethin' in my mind's not makin' sense
It's been awhile since we've been all alone
I can't hide the way I'm feelin'
As you leave me please would you close the door?
and don't forget what I told you:
Just 'cause you're right - that don't mean I'm wrong
Another shoulder to cry upon..
é :)
Queria fugir, tem alguém aí?
pois precisamos disso nos dias de luta
O medo segue os nossos sonhos
Menina linda, eu quero morar na sua rua
Você deixou saudade
Quero te ver outra vez
Você deixou saudade
Agora eu sei exatamente o que fazer
Bom recomeçar, poder contar com você
Pois eu me lembro de tudo, eu estava lá também
Um homem quando esta em paz não quer guerra com ninguém...
#musicmonday
domingo, 7 de novembro de 2010
Stalemate - Joss Stone
- Não.
- Eu desisti de você?
- Não.
- Então, qual o porquê disso tudo agora?
- Não foi o suficiente?
- Não, não, não.
Está tudo certo, está tudo bem.
Está tudo bem comigo... vou ficar bem.
Não me importo.
Vou, pelo menos, fingir.
Mas se você me der algo, então, vou acreditar.
Me dê alguma coisa e eu vou esperar.
Mas se você não me dá nada, não posso evitar de me sentir num impasse com você.
Num impasse com você...
Costumava me buscar nos lugares como uma pílula afundada.
Eu tenho pensando sobre isso e nós fizemos um bom trabalho.
Mas parece ser errado quando estou afastada, bem afastada por você.
E as palavras que você diz sobre as suas vontades, bem, elas não servirão.
Você tem de me dar algo e, então, vou acreditar.
Me dê alguma coisa e eu vou esperar.
Mas se você não me dá nada, não posso evitar de me sentir num impasse com você.
Eu estou num impasse...
Preciso de mais.
Preciso de mais.
O que você está esperando?
Estou tão frustrada.
Estou tão frustrada com o seu amor.
O que você faz comigo?
Você me deixa num impasse.
Não me faça de idiota.
Você está me magoando agora.
Não me magoe, não... não me magoe.
Viciei nessa música.
P.S. E o sono que não vem? ;/
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Quando a tua presença, dessa forma sempre tão certa e tão constante, se tornar uma lembrança, eu sei que vai ser a melhor lembrança do mundo! Vai fazer falta e vai doer mas eu nem ligo. Mesmo distantes, mesmo diferente e com uma estrada de distância, eu vou te amar exatamente do mesmo jeito e vou estar sempre contigo, Nenis! O sentido da palavra amizade se ampliou e eu sei que foi por causa de você. Isso sim é importante. (L)
E o que é a pira dessa agência hoje? Que correria.
P.S. Tenho tantas coisas pra fazer no final de semana que acho que vou fazer uma lista. Trocaria todas elas por uma praia. Alguém?
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Te amar pela entrada no cabelo que você tem (e que é interrompida por uma cicatriz que ninguém vê, mesmo que você diga que ela chama atenção). Te amar pelos pierciengs que você usa na orelha ao invés de usar brincos e não tira por nada nesse mundo. Te amar pelo jeito que você tem de se mover (que é diferente do jeito de andar, mas eu amo o de andar também), pelas tuas pintas espalhadas pelo corpo e, especialmente, por aquelas duas que você tem iguaizinhas, uma em cada lado do rosto. Pela tua voz, pelo teu corpo, pelo teu jeito de falar, pelo teu sorriso, pela tua franja que as vezes se revolta e porque contigo até "fazer nada" torna um domingo perfeito.
Eu não te falei naquela hora, mas queria que ainda assim você soubesse.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Sentimento estranho, por quanto tempo vou precisar conviver com você batendo constantemente em minha porta?
Nada de estudar e eu com insônia. Amanhã vem o resultado dessa combinação.
Boa noite.
P.S. Eu dei um jeito na conexão só pra sustentar o vício antes de dormir. Ligar o pc e ficar sem internet é muito esquisito.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Carlo Dall´anese - Monday
Hoje eu li uma coisa legal. Pra falar a verdade, eu tenho lido muitas coisas legais desde que me tornei uma tal de redatora publicitária. Que engraçado isso, né? Eu to no lugar que eu dizia que queria estar a tantos anos - tantos que já perdi a conta de quantos - e parece que ainda não caiu a ficha. Se chamarem pela redatora da Alma Comunicação eu juro por Deus que passo reto e, quem sabe, uns 20 segundos depois eu pare e pense um "ops, isso foi comigo?!", seguido por um "mané redatooooora, brother!" Mas, mal ou bem, cá estou eu, né? Enfim de novo.
Eu ia dizendo que li uma coisa legal hoje: "good things should never ends." Sem entrar no mérito filosófico da coisa, eu achei tão bonitinho. É simples mas diz muito e, na minha opinião, simplicidade é a alma do negócio.
Por isso, aqui vai a música que ando viciada nos últimos dias:
"Life still goes on like weeks that come and go. Some people are like mondays and some others precious gold.."
Own!
P.S. Hoje eu tive um outro momento vermelho, ainda bem que passou rápido. ;)
P.P.S. Acho que por enquanto é só.
P.P.P.S. De onde eu arrumo tantos ps's?
Já que eu faltei na aula mesmo..
Talvez eu devesse escrever sobre o tal assunto aqui no blog, porque enquanto to aqui, feliz e contente escrevendo linhas e linhas sobre coisa nenhuma, a minha pauta tá ali branquinha. Se continuar assim, talvez eu devesse desenhar e perguntar pro professor se um belo desenho - não tão belo porque err, eu não sei desenhar - serviria pra aliviar a minha situação. Não?! Ok, e continua sem sair absolutamente nadãn.
P.S. Oktober engorda e dá espinhas, né?
P.P.S. É só você que tem a cura pro meu vício de insistir nessa saudade que eu sinto de tudo que eu ainda não vi.
Depois disso eu deixo um silêncio meticulosamente calculado pairar no ar - tudo uma questão de ambientação climática -, contraio os músculos da buxexa e enrrugo a testa em uma expressão forçadamente meditativa. Claro que é sarro e, bom, não me entendam mal.
É sarro porque eu não quero um homem como o meu pai (fato diretamente relacionado com a cláusula do meu contrato que diz que eu dispenso homens até segunda ordem). Tá que é sarro, e há de ser pela veia "engraçadinha" que com absoluta certeza eu herdei do dito cujo, mas que eu tô pra conhecer homem mais lindo que meu pai.. ah, isso eu tô.
P.S. Só pra documentar e soltar o verbo um pouquinho.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Total Eclipse of the Heart
Acho que a versão de Glee (apesar de não suportar esse seriado) consegue ser melhor que a original.
Turn around,
every now and then I get a little bit lonely and you're never coming round
Turn around,
every now and then I get a little bit tired of listening to the sound of my tears
Turn around,
every now and then, I get a little bit nervous that the best of all the years have gone by
Every now and then I get a little bit terrified and then I see the look in your eyes
Turn around, bright eyes
Every now and then I fall apart
Turn around, bright eyes
Every now and then I fall apart
Turn around, bright eyes
Every now and then I fall apart
Turn around, bright eyes
Every now and then I fall apart
And I need you now tonight
And I need you more than ever
And if you only hold me tight
We'll be holding on forever
And we'll only be making it right
'Cause we'll never be wrong
Together we can take it to the end of the line
Your love is like a shadow on me all of the time
I don't know what to do and I'm always in the dark
We're living in a powder keg and giving off sparks
I really need you tonight
Forever's gonna start tonight
Once upon a time I was falling in love
Now I'm only falling apart
There's nothing I can do
A total eclipse of the heart
Once upon a time, there was light in my life
But now, there's only love in the dark
Nothing I can say
A total eclipse of the heart
Não escondo minha felicidade. Só não preciso estar feliz o tempo inteiro. (...)
Eu não me decidia por qual de mim. Toda é que não podia ser.
C.L.
Sabe quando você sente que não tem o mínimo talento pro que faz? Que parece não fazer nada certo? É, ando com medo.
domingo, 3 de outubro de 2010
Young folks
If I told you things I did before
Told you how I used to be
Would you go along with someone like me?
If you knew my story word for word
Had all of my history
Would you go along with someone like me?
I did before and had my share
It didn't lead nowhere
I would go along with someone like you
It doesn't matter what you did
Who you were hanging with
We could stick around and see this night through
And we don't care about the young folks
Talkin' 'bout the young style
And we don't care about the old folks
Talkin' 'bout the old style too
And we don't care about their own faults
Talkin' 'bout our own style
All we care 'bout is talking
Talking only me and you
Usually when things has gone this far
People tend to disappear
No one will surprise me unless you do
I can tell there's something goin' on
Hours seem to disappear
Everyone is leaving I'm still with you
It doesn't matter what we do
Where we are going to
We can stick around and see this night through
Our picture.
Hey now, hey now, don't dream it's over..
Breakfast at Tiffany's
- You know those days when you get the mean reds?
- The mean reds, you mean like the blues?
- No. The blues are because you're getting fat and maybe it's been raining too long, you're just sad, that's all. The mean reds are horrible. Suddenly you're afraid and you don't know what you're afraid of. Do you ever get that feeling? When I get it, the only thing that does any good is to jump in a cab and go to Tiffany's. Calms me down right away. The quietness and the proud look of it; nothing very bad could happen to you there. If I could find a real-life place that'd make me feel like Tiffany's, then - then I'd buy some furniture and give the cat a name!
- I said that I'm not that little girl anymore, but the true is that I'm the same girl I used to be. And in that days everything gets red. Weel, I think it's to early to go to Tiffany's, so, my better option is a drink. Promise me one thing: don't take me home until I'm drunk - very drunk indeed.
- You know what's wrong with you, Miss Whoever-You-Are? You're chicken, you've got no guts. You're afraid to stick out your chin and say, "Okay, life's a fact, people do fall in love, people do belong to each other, because that's the only chance anybody's got for real happiness." You call yourself a free spirit, a wild thing, and you're terrified somebody's going to stick you in a cage. Well, baby, you're already in that cage. You built it yourself. And it's not bounded in the west by Tulip, Texas, or in the east by Somaliland. It's wherever you go. Because no matter where you run, you just end up running into yourself.
Às vezes eu sinto o vermelho tomar conta de mim, tão Holly Golightly. Talvez venha daí meu fascínio pela música, pelo filme, pela própria Holly e pela Audrey. Acho que ainda preciso encontrar uma Tiffany's por aqui.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
É mais do que um poema, bem mais do que palavras
Quem sabe desse jeito eu aceite bem melhor o fim
Ao ver o pôr do sol sozinho lá na praia
Ver a lua se deitar
Refletida sobre o mar
Revelando teu sorriso
E quando eu não lembrar
Quando você se apagar...
Isso é tudo que eu preciso.
Coisa mais linda do mundo *.*
Fico entre fazer trabalho e cantar tuas letras lindas x)
Que embala a calma esquenta e preenche a alma e o coração
Envolve meu sonho de luz e ilumina meus passos na escuridão
Me ensina um jeito de nunca perder essa fonte de inspiração
É pensando no mar que eu carrego as minhas forças
Pensando em Deus me carrego de fé
Sonhando acordado carrego a minha alma
E to pronto pro que der e vier
Sozinho ou acompanhado de mais uma vidas eu sei te encontrar
Sei onde eu procuro nas noites vazias, deitado em cima do mar
Refletida no embalo das ondas que molham minha perna e me fazem sentir
Que tem vida mais do que a vida que eu sempre achei que tinha ali
É a minha e a sua
Que se encontram no mar
É a minha e a sua
Que se encontram no mar...
Composições viciantes de uma saudade imensa! *.*
Eu amei, como seeempre, né?!
Me fazendo compania enquanto eu faço mais um trabalho da facul..
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
O tempo passou e a gente não viu
Oh, Jimi
Aonde você foi agora?
Oh, Jimi
Dez anos e o que a gente construiu?
A banda e o futebol..
Oh, Jimi..
O tempo passou e a gente sorriu
Oh, Jimi..
Você não está aqui agora
Pra onde você foi, não sei, faz frio?
Tem sexo ou é vazio?
Da correnteza ao rio?
Ou uma luz?
Então, não sei, faz frio?
Tem sexo ou é vazio?
Da correnteza ao rio?
Ou uma luz?
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
quinta-feira, 22 de julho de 2010
sexta-feira, 9 de julho de 2010
A verdade é que a minha vontade era de ligar só pra ouvir tua voz e sentir o efeito que ela nunca deixou de causar em mim, até hoje. Saber como foi cada detalhe do teu dia, numa tentativa muda de te dizer o quanto eu sinto tua falta a cada momento.
Minha vontade era ligar e falar sobre tudo e sobre nada, te falar sobre como eu me sinto e talvez falar que meu nariz ficou sangrando o dia inteiro - já que eu tenho uma capacidade magnífica de mudar de assunto sem mais nem menos e você sempre acaba rindo da minha cara por isso.
Talvez até ficaria em silêncio, só te ouvindo respirar até pegar no sono do outro lado da linha, do mesmo modo que você pega no sono ao meu lado e eu sinto na minha nuca - na nuca porque você fala que se eu te abraçar, pareço pequena demais - que a velocidade da tua respiração vai ficando ainda mais lenta, sem parar de me arrepiar até que eu adormeça também - e esse é o melhor jeito de dormir que eu encontrei no mundo até hoje.
Se eu te ligasse seria pra dizer que cada dia que passa parece um mês longe de você e que o que eu mais queria era saber que depois de enfrentar sapos, cavalos e dragões o dia inteiro, o teu abraço e o teu sorriso estariam me esperando e o resto não importaria mais. Diria que o tempo com você passa rápido demais e nunca é tempo suficiente pra mim.
Talvez eu até usasse algumas frases prontas, sem fugir muito do óbvio pra dizer que eu te amo como nunca, cada dia mais e que eu te quero sempre, todos os dias. Que é muito difícil ver o tempo passar sentindo falta do teu corpo, do teu cheiro, tua pele, dos teus beijos, tua voz baixa no meu ouvido e do teu jeito de me tocar. Sentindo falta dos teus sorrisos, teus carinhos, teus olhos, tua alma e tudo mais que houver em ti.
Te dizer mais uma vez o que nem precisa ser dito; que o meu amor por ti é o que de mais certo eu tenho, que o teu amor me faz muito melhor e que foi só você chegar e se adonar de tudo que aqui dentro é seu pra que eu encontrasse muito de mim que eu já não via a tempos.
Sem você o tempo demora pra passar - mas hoje eu vou dormir mais feliz por saber que amanhã vou estar ao teu lado. É isso que faz sentido como nada mais faz e, apesar de você não gostar muito que eu diga isso, eu não sei mais como ser feliz como eu sou contigo se for pra ser assim, sem você. E antes que você resolva comentar alguma coisa pra me contrariar: eu não quero aprender, nunca.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
quarta-feira, 7 de julho de 2010
"Você me perguntou por que eu não escrevi mais desde que começamos e eu te respondi, com calma e sem nenhum tipo de amargura, que não sei dizer o que acontece comigo. Assim, simples. Não escrevo, talvez, porque desde que começamos as minhas dores que me levavam a juntar palavras se acabaram, ou talvez porque não acabaram mas não importam mais, ou ainda, quem sabe, porque eu sou egoísta e tudo o que é ruim eu quero dividir com o mundo e tudo o que é bom eu quero só pra mim. Eu quero esse sentimento, essas palavras, essas frases só pra mim e pra mais ninguém.
Aí, quando eu penso que as coisas podem virar rotineiras e eu posso começar a sofrer com a minha repulsa por rotina, você me leva pra lugares lindos e a gente fica no mesmo estado inerte que não enjoa nunca e que é seguido de crises de gargalhadas e depois crises de paixão e depois qualquer sentimento que passa longe de crise porque é bonito e calmo.
Eu te digo agora, bem sinceramente, porque eu não escrevo sobre a gente. Porque paz só tem três letras. E é tudo o que eu tenho pra dizer."
MM. - Texto sobre a falta de textos
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Hoje eu deveria começar meu glorioso estágio de meio período mas terei reunião com cliente. Aliás, terei reunião com dooois clientes diferentes.. Xóóia! Minha cara de quem tem "almoço de negócios", aham.
Minhas costas doem horrores, não preguei o olho durante a noite e agora to morrendo de sono.
Acho que to com TPM porque to meio dramática hoje, mas, garanto que esse post tá fazendo parecer que eu to bem pior do que, bom, efetivamente eu estou.
Na verdade eu to no blog porque meu indesign é desumanamente lento pra fechar arquivos e eu sou obrigada a esperar sem usar ps e illustrator.
Ah, e se a carreira de publicitária der errado, depois de gravar o curta ontem, eu decidi que viro atriz.
Esse post cheio de parágrafos curtos e assuntos aleatórios certamente é graças ao meu vício no twitter.
HAHAHAHAHAHA eu, hein.
Por hora, é isso.
Beijo e me liga depois do final da semana ;D
terça-feira, 8 de junho de 2010
segunda-feira, 7 de junho de 2010
quarta-feira, 2 de junho de 2010
O frio tá de doer o nariz, minha renite tá atacada, a configuração do meu note tá meio estranha e eu já to com saudade.
Vi uma amiga que não conversava decentemente a tempos, faltou tempo pra conversar, tá faltando horas no meu dia e tenho tantas coisas pendentes que não faço a mínima ideia de por onde começar (e, previsivelmente, acabo não começando nada.)
To com aquela vontade de fazer tudo ao mesmo tempo e ignorar o fato que eu preciso dormir. Já disse que to agoniada? Acho que não vou entrar no orkut hoje.
Bom, o fato é que: eu preciso dormir e não faço a mínima ideia de porque to aqui ainda; amanhã de manhã me arrependo amargamente.
P.S. Hoje é, ou era, aniversário da minha vó e o orkut fica me lembrando.. como se eu tivesse esquecido. Hunf. Agonia.
Boa noite ;*
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Já que não dá pra incorporar, vai o link mesmo.
Viciei nessa música.
"Reaching for the phone cause, I can’t fight it anymore.
And I wonder if I ever cross your mind, for me it happens all the time.
It’s a quarter after one, I’m all alone and I need you now...
P.S. Que vontaaaaade gigante de ter um tempo e escrever aqui.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Não tem como ficar bem sabendo que não é bem que ela está. Não tem como não ficar agoniada de não entender e não poder ajudar em nada. Fico me sentindo meio superficial nessas horas.
Sou chata mesmo. Queria dar um abraço pra esquentar, um beijo sem hora e arrancar um daqueles sorrisos lindos - ainda que meio a contra-gosto. Depois fazer cafuné, sussurrar "boa noite" e dormir, em paz; por que pra mim.. com ela, o resto, vira só resto.
Sou egoísta, porque eu quero pra mim, todos os dias, mais e mais a cada dia.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
terça-feira, 4 de maio de 2010
domingo, 2 de maio de 2010
tudo que não me deixa em paz..
A tua ausência só me deixa uma saudade angustiante. Angustiante por saber que nem mesmo dormir - se for sem o teu abraço - é tão bom assim. Angustiante por sentir latente em cada centímetro da minha pele a falta que a tua me faz.
Sentir teu cheiro no meu travesseiro só confirma a certeza que, ao final do dia, eu quero ser a última pessoa a te dar boa noite e que é com o teu sussurro de bom dia que eu quero acordar - porque não há jeito melhor no mundo pra acordar - e você, tola, ainda tem a cara de pau de me perguntar se eu não vou ficar de mau humor.
Com você é diferente. Eu te quero inteira, todos os dias, a cada instante do dia. E eu quero só você pra chamar me de "minha", porque tu já me tens por inteiro e porque cada pedacinho de mim - se não fosse teu - sentiria uma falta ndescritível e uma vontade imensa de ti.
Tudo é melhor se for ao teu lado e é por não saber mais como ser assim feliz sem você, que eu sei que eu te amo e te preciso. Tudo é mais feliz contigo, como eu nunca me lembro que tenha sido, como nunca foi.
Dorme bem e vem logo me encontrar, porque a hora em que o abraço de despedida acaba é a hora que eu começo a sentir tua falta.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
sexta-feira, 23 de abril de 2010
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Pensei em fazer e deixar lá, sem avisar nada; mas sei que contaria logo após publicar. Sou ansiosa demais pra esperar.
Pensei em dizer tanta coisa, só pra dizer que tudo aquilo continua vivo, como bem se vê que era vivo, por lá.
Eu sinto saudades!
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Someones gotta take the lead tonight
Whose it gonna be?
I'm gonna sit right here
And tell you while it comes to me
If you have something to say
You should say it right now
You give me a feeling that I never felt before
And I deserve it, I know I deserve it
It's become something that's impossible to ignore
And I can't take it
I was wondering maybe
Could I make you my baby?
If we do the unthinkable, will it make us look crazy?
If you ask me, I'm ready
If you ask me, I'm ready
I know you said to me
"This is exactly how it should feel when it's meant to be"
Time is only wasting so why wait for eventually
If we gonna do something about it
We should do it right now
You give me a feeling that I never felt before
And I deserve it, I know I deserve it
It's become something that's impossible to ignore
It's what we make it
I was wondering maybe
Could I make you my baby?
If we do the unthinkable, will it make us look crazy?
Or would it be so beautiful either way I'm sayin?
If you ask, me I'm ready
If you ask, me I'm ready
Why give up before we try
Feel the lows before the highs
Clip our wings before we fly away
I can't say I can't compare
I'm suspended it the air
Won't you come be in the sky with me?
I was wondering maybe
Could I make you my baby?
If we do the unthinkable, will it make us look crazy?
Or would it be so beautiful either way I'm sayin?
If you ask me, I'm ready
If you ask me, I'm ready
Un-Thinkable - Alicia Keys
Lembrei hoje que essa música existe e viciei (novamente).
P.S. O show da Maria Gadu é hoje! *.* Neeeem acredito!
Boa noite ;*~
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Bom, tem certos assuntos que eu não tenho, nem de longe, uma opinião formada sobre. Certas situações em que eu não sei como agir e certos sentimentos que eu não sei o jeito certo de lidar.
Ainda bem que de coleção em coleção, a gente percebe que, naturalmente, certas dúvidas e incertezas vão saindo de moda de forma natural.
Como diria Maria Gadú.. Deixa estar;
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Composição: C. Oyens e Zelia Duncan
Tudo aqui quer me revelar
Minha letra, minha roupa, meu paladar
O que eu não digo, o que eu afirmo, onde eu gosto de ficar
Quando amanheço, quando me esqueço, quando morro de medo do mar
Tudo aqui quer me revelar
Unhas roídas, ausências, visitas, cores na sala de estar
O que eu procuro, o que eu rejeito, o que eu nunca vou recusar
Tudo em mim quer me revelar
Tudo em mim quer me revelar
Meu grito, meu beijo, meu jeito de desejar
O que me preocupa, o que me ajuda, o que eu escolho pra amar
Quando amanheço, quando me esqueço, quando morro de medo do mar...
terça-feira, 6 de abril de 2010
(...)
Aquilo parecia mais com um mar de gente. De cima, eu via apenas pontinhos coloridos que se moviam entre lentamente com o fluxo e corajosamente no contra-fluxo da multidão.
Terminei a minha tentativa falha de secar os cabelos com a toalha e joguei-a no chão do banheiro. Calçei os chinelos mais confortáveis que encontrei dentre minhas poucas opções, respirei fundo e desci 11 andares, ou algo assim.
Foi como me perder em um mar de nada. Meu rumo era alguma coisa meio incerta e o meu interesse insistia em não ouvir a história que me estava sendo contada pelas bocas ao lado; estava difícil não ser pisoteada.
Era óbvio que aconteceria. Quais eram as nossas chances de não cruzarmos entre um milhão e meio de pessoas, afinal? E mais uma vez, as minhas pernas vibravam. Já não mais pelo volume da música, mas de medo, de raiva e de mágoa; a mágoa de sentir tanto e não ser ninguém.
sexta-feira, 26 de março de 2010
quinta-feira, 18 de março de 2010
Eu acho graça da tua cara de criança pentelha. De quando você abre aquele sorrisão besta e encosta a cabeça no meu ombro pra olhar pro outro lado. Acho graça das caretas que tu faz quando finge que acredita no que eu digo quando to sendo ironica, daquele movimento estranho que você faz com a sombrancelha e do teu jeito de pedir pra eu me afastar um pouco quando tem alguém nos olhando demais e logo em seguida me puxar pra perto de novo.
Eu acho graça de não conseguir ficar longe de você. De rezar pro tempo passar rápido quando tu não tá do meu lado e de como eu fico abobada só de te ver. Acho graça por saber o quanto a tua presença me fazia falta e o quanto te ter por perto é melhor do que eu imaginava que podia ser.
Eu acho graça do teu jeito desconfiado e inseguro, que mesmo sabendo o quanto eu sou boba por você, ainda faz caretas quando escuta falar dos meus antigos casos ou das opiniões alheias que um dia te influenciaram a querer me deixar pra trás.
Acho graça por saber que a gente aprendeu a viver dia após dia e ainda assim, eu tenho medo de te perder.
Acho graça por saber que tu és linda, de um jeito que é só teu e do efeito que a tua pele tem sobre a minha. Acho graça da paz que eu sinto só de ficar no teu colo, sem falar nada, pensando em como eu acho graça em tudo isso - e acho graça de te enrolar quando você insiste inutilmente em querer saber porque um sorriso abestalhado invade os meus lábios nessa hora.
Eu acho graça por saber que a minha tarde de cão me desestruturou totalmente e tudo que eu quis foi um abraço teu. Não que eu ache graça, mas confesso que to rindo sozinha de lembrar que ao descer as escadas você estava ali, encolhida perto do poste, só porque eu pedi que você viesse. E, de fato, eu acho graça por saber que apesar de tudo o que houve hoje, eu só consigo pensar em/e escrever sobre você.
Acho graça por saber que, no final das contas, você ficou esse tempo todo.. e agora eu quero que fique mais, muito mais.
segunda-feira, 15 de março de 2010
Olhando as estrelas, nada no espaço fica parado no lugar
A terra se move, os carros na estrada
Eu dentro de um deles corro mais só prá te encontrar
Olhando o relógio, o tempo não passa quando eu me afasto de você
Mas se de repente ele fica apressado e as horas disparam é só porque encontrei você
E aí tudo muda, olhando pro céu
E aí tudo muda, penso em você e eu...
A ciência confirma os fatos que o coração descobriu
Nos seus braços sempre me esqueço de tempo, espaço e no fim
Tudo é relativo quando te fazer feliz me faz feliz
Se a história for sempre assim, melhor pra mim !
Olhando as pessoas, falando de espaço e mantendo distância sem saber que antigas verdades viraram mentiras
E nada protege de uma paixão vir acontecer ...
E aí tudo muda, olhando pro céu
E aí tudo muda, penso em você e eu...
A ciência confirma os fatos que o coração descobriu
Nos seus braços sempre me esqueço de tempo, espaço e no fim
Tudo é relativo quando te fazer feliz me faz feliz
Se a história for sempre assim, melhor pra mim !
Minha #musicmonday de hoje x)
sexta-feira, 12 de março de 2010
Pior que não foi só o meu dia que foi assim, quero só ver como vamos estar hoje a noite. Isso se nos vermos, né? Espero que sim, viu? Ok, deu. HAHAHAHAHA
Kreesha Turner - Don't Call Me Baby
Alguém tem ideia de quantos ANOS eu quis saber quem canta essa música?
quinta-feira, 11 de março de 2010
Você já repetiu tantas vezes uma palavra que teve a sensação de que ela perdeu o sentido? Isso acontece bastante em relacionamentos. Quando gostamos muito de alguém, queremos que essa pessoa se sinta segura. Assim, dizemos tantas vezes eu te amo, eu te amo, eu te amo, que num determinado momento, a repetição acaba gastando o sentimento da expressão. Aí, é hora de parar pra pensar e lembrar o que ela realmente significa.
Hoje em dia, temos a impressão de que ninguém mais lembra o significado de design. Uma palavra tão simples, que faz parte do nosso dia-a-dia de tantas formas diferentes. Você assiste a um comercial que fala do novo design da escova de dentes, lê um anúncio do novo design do carro, vê o rótulo da água mineral fazer alarde do novo design da garrafa. Mas será que design é só isso? Uma roupa nova?
Existe uma máxima do design que diz que a forma é a função. Ou seja, o design não é só a roupa nova, mas também a preocupação para que serve essa roupa. Uma preocupação importante, não é mesmo? A roupa que se usa para ir a um casamento não é a mesma que se usa para ir à praia. Mas não estamos esquecendo de alguma coisa? Será que não existe um pequeno universo entre o conceito de forma e o conceito de função?
E quanto à função do próprio design? Pra que ele serve? Design é uma profissão? Design é uma atividade econômica? Design é arte? Design é entretenimento? Design pode ter uma função social? Design pode não ter uma função? Design pode ser fantasia? Design pode ser otimismo, esperança e bom humor?
Todas essas perguntas são muito importantes, e cada uma delas tem muitas respostas. Quem tem interesse em design deve encontrar a sua própria resposta. Mas, se procurarmos todos juntos, tudo pode ficar mais fácil.
domingo, 7 de março de 2010
quinta-feira, 4 de março de 2010
quarta-feira, 3 de março de 2010
terça-feira, 2 de março de 2010
Não queria mais trabalhar por hoje.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Não sei de onde vem tantas palavras, tantas ondas de repetição e tantas batidas na mesma tecla. Em uma das noites passadas, uma daquelas parecidas com hoje, eu resolvi me contar a história de nós duas. Não contei caracteres. Não medi o tempo, mas ainda era começo e eu já tinha contado muita coisa. Ainda era começo quando eu adormeci. Sei que a nossa história não passou de um começo. Aliás, agora eu acho que tudo que aconteceu depois do "começo" faz parte da nossa história, até hoje. Não acho que a nossa história acabou, sei ão acabou enquanto pulsar dentro de mim.
Acho que viver uma paixão é a melhor coisa da vida - e a pior também. Eu perguntei a uma amiga se algum dia eu vou viver uma paixão bem sucedida de novo. Eu não sei, as vezes acho que queria ter a capacidade de mandar tudo mais pro inferno e me jogar nisso tudo, viver e deixar acontecer essa coisa que fica estancada dentro de mim e eu não sei como tirar se não for vivendo; mas só as vezes. Outras vezes eu acho que de fato eu tenho essa capacidade, só quero esconder ela de mim mesma pra ter uma desculpa que me segure de mim mesma; mas também é só as vezes. Outras vezes eu me desespero por achar que vai ficar ali parado sempre, ou até que eu escolha um caminho - óbvio que eu não sei pra onde eu to indo, não sei pra onde eu vou, sei pra onde devo querer ir e quero ir pro lado oposto; mas isso também é só as vezes.
Se parar pra pensar por mais de dois segundos, eu me lembro de toda a história - que teve um longo começo e um resto tão ou mais longo ainda - e vejo o quanto a nossa vida já foi pra frente, tão pra frente que não me imagino mais voltando até aquele ponto do começo.
Não tem a ver com sentimento. Por sentir eu beijaria aquela boca infinito, ou enquanto eu sentisse. Mas por pensar em abrir os olhos logo depois do beijo, eu sei que aquele beijo não faria o menor sentido e, na melhor das hipóteses, me botaria em parafuso (ok, outro tipo de parafuso, já que, é só olhar pra mim agora.)
Sei que se não der certo, quem diz um sim pode a qualquer hora dizer um não, mas o quanto um não pode doer? E a dúvida de como teria sido que fica quando se diz não, com o coração querendo dizer sim, dói quanto? É por isso que eu to tentando me convencer como uma louca que essa possibilidade do sim não existe.
Nem sei o que ela pensa. Uma interrogação enorme, é isso que ela é. E acho que é por isso que me interessa tanto e que me parece tão urgente ter o poder de ler mentes por alguns instantes.
Queria conseguir não encanar. Curtir, deixar a boca tocar, o coração disparar, o corpo tremer, estremecer, a pele arrepiar e não esperar nada; mas essa não sou eu. Não sei gostar sem sonhar. Não sei gostar sem pensar no futuro.
Não sei ser eu, com ela. Não sei quem eu sou, quando to perto dela. Não sei impressionar e não faço a mínima ideia do que fazer pra alguém gostar de mim. Por falar nisso, eu sou justamente o oposto da menina que tava com ela. Não sou engraçada, não sou lá muito espirituosa, não falo muito, não sou o centro das conversas e não sou eu quem chega e agita o ambiente. Eu sou calma e doce. Muito mais pra brisa do que pra vendaval. Mais pra silêncio do que pra barulho. Eu sei gritar, mas o usual é a minha presença deixar tudo como está e, eu, muitas vezes não saber o que falar e optar pelo silêncio; que na maior parte do tempo não me incomoda.
Quando eu to perto dela, incomoda. Me pego pensando em como é impossível fazer ela gostar de mim enquanto eu fico silêncio. Como se houvesse algo a se fazer, afinal. Coisa idiota. Definitivamente não acredito em "conquistar alguém". Não saberia ser do jeito que alguém gosta, se esse jeito não for o meu. Não sei mover o mundo, planejar cada ação pra parecer legal, inteligente, misteriosa, interessante e tudo o que me convir. Sou de pele, de toque, de cheiro, de aura, de energia, de silêncio, de falta de explicação e de temperatura. Gosto sem a menor explicação, gosto sem qualidades. Normalmente, inclusive, eu gosto de imediato, gosto "a primeira vista". Se for pra gostarem de mim, que gostem assim, gostem pelo que eu sou, pelo que julgam que eu seja, ou gostem por esse "nada" misterioso também.
Confesso que eu quero paixão, sim. Já roi todas as minhas unhas. O morno ainda não me interessa. E o equilibrio é morno, equilibrio não é paixão. Ainda não consigo conceber o "desperdiçar uma paixão", deixar ela ir, deixar passar. Sei que deveria. Sei três vezes. Mas é tão raro alguém que disperta tudo isso, toda essa intensidade, toda essa vida. Alguém que me domina como ela e que tem tanto poder sobre mim. Como fazer pra querer realmente deixar isso passar quando é justamente viver isso o que se quer? Quando o que se quer é expor as feridas, balançar tudo, botar lenha na fogueira, procurar, brincar com o fogo, sentir sem limites e continuar testando os limites.. Que se chame como quiser. Saber que não é a pessoa certa, que não daria certo e que tá tudo errado não muda a vontade de que desse certo. Como fazer pra me manter aqui parada, ficar longe como "deveria", se o fantasma da dúvida do "e se eu tivesse me jogado de cabeça nessa loucura..." me persegue? O que dói menos? O que demora mais pra passar? O que vai me atormentar menos e por menos tempo? Sei que enquanto me sentir em Stand by, com algo pendente, essa COISA dentro de mim (chame de paixão, angústia, vazio, o que for) não tá dando sinal algum de que vai mudar.
Queria, na verdade, achar um jeito de fazer eu ficar bem com relação a isso, porque desse jeito, claramente não tá dando certo. E enquanto o tempo passa devagar, eu finjo ter paciência e tento me convencer de que eu nem queria mesmo.. Que eu nunca quis e nem quero tanto assim, afinal (e, dizem as línguas por aí, que até o meu olhar denuncia o contrário).
Queria achar um jeito de me convencer de que, se eu fizer, eu não vou me arrepender depois, não vou me quebrar. Tenho medo de me quebrar; só não sei até que ponto eu to inteira, mas, pelo tamanho do medo, devo estar mais inteira do que eu imagino. Só quem tem o que perder, tem medo de arriscar.
Escrevo pra esvaziar.
Escrevo pelo desespero.
Escrevo pelo apego, pelo nada e pelo medo.
Escrevo pra aliviar.
Escrevo pra fugir e enfrentar tudo.
Escrevo pra encarar um eu vazio, tão cheio de mim.
Escrevo pra salvar. Não sei o que.
Escrevo e perco o tempo de vista.
Ainda assim escrevo - no tempo em que eu preciso escrever é só o tempo que eu perco escrevendo que faz algum sentido enquanto eu preciso ver o tempo passar.
Escrevo e vejo o tempo passar, parada, escrevendo.
Sim, meu coração disparou, minhas mãos tremeram e eu perdi o ar. Não tive coragem, cara lavada ou propósito pra dizer que não sinto mais nada por ela.
Não sei explicar porque a gente se apaixona. Não tem fundamentos racionais. Ela nem é assim tão bonita, tão legal, tão cabeça, tão bem resolvida. É irritadinha demais, meio soberba, confusa, inconstante e totalmente egoísta. E é justamente por isso que a gente se apaixona. É por ser bem desse jeito que o olhar dela domina o meu íntimo e o sorriso dela fere minha alma. Eu só não sabia que as lágrimas dela podiam ferir ainda mais.
Cheguei a querer ficar feliz por ver ela quebrada, mas não consigo, nem de longe. Quero ver ela feliz, com uma urgência toda minha e preferia que ela nem tivesse cogitado a possibilidade de me usar pra tampar o buraco que ficou - eu não sirvo pra isso - eu sinto demais pra isso.
Eu só consigo me perguntar repetidas vezes: "porque não eu?". Por que naquela época, quando eu tava ali, não fui "eu"? Eu lembro de cada palavra que ouvi e sei que não posso saber como teria sido, mas queria ter feito ela feliz, queria que ela tivesse se apaixonado como eu me apaixonei e, agora que vejo onde tudo isso "acabou", eu não consigo deixar de achar ainda mais injusto porque não fui eu.
Me disseram que fui fácil demais, simples demais, direta demais; sem mistério. Hoje me disseram que sou orgulhosa, burra, imprudente e errada. Talvez eu seja mesmo.
Sabia que ir até lá e ver todas juntas e convivendo com nossas dores sentadas lado a lado com copos de cerveja, risadas, notas de violão, sentimentos, passado e presente só serviria pra me machucar mais um pouquinho.
Sabia que ver a tristeza daquele olhar que se esforçava pra não transparecer tristeza alguma só me deixaria assim, ainda mais vazia. Vazia do que eu não vivi, do coração que eu não conquistei. Vazia dos olhos que reparam em outra direção mas que insistem em chamar a minha atenção. Vazia de saber que o que toma a cabeça, os sentidos e as vontades dela não sou eu, nem de longe. E todas aquelas tentativas, que eu arrumei forças não sei da onde pra não ceder, só me fazem sentir ainda mais vazia e insignificante.
Aprendi que vazio tem peso, vazio tem dor. Aprendi que ainda preciso aprender a lidar com isso. Aprendi que ainda preciso aprender e percebi que preciso aprender um jeito de querer aprender. Preciso aprender a não querer deixar que o coração se manifeste e me domine. Preciso aprender como fazer pra não querer me jogar nesse buraco.
Eu - to tentando - decidir que, apesar de ela ter o meu coração nas mãos, ela não vai me ter entre elas. De novo não. De mim, cuido eu. Mas nessa história eu aprendi que dói...
Sei que não dormi na noite anterior e amanhã acordo cedo mas é na madrugada que a hora não me interessa. É só no outro dia eu me arrependo.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Eu acredito é em suspiros, mãos massageando o peito ofegante de saudades intermináveis, em alegrias explosivas, em olhares faiscantes, em sorrisos com os olhos, em abraços que trazem vida pra gente.
Acredito em coisas sinceramente compartilhadas. Eu acredito em profundidades. E tenho medo de altura, mas não evito meus abismos. São eles que me dão a dimensão do que sou.
...não morro de amores por pessoas sem mistério. Quando se é muito transparente, muito risonho e educado é raro ser levado a sério. Prefiro os mais silenciosos. Os que abrem a boca de menos, os mais serenos e mais perigosos. Aqueles que ninguém define e que sempre analisam os fatos por um novo enfoque. Prefiro os que têm estoque aos que deixam tudo à mostra na vitrine."
- Mas é claro que o sol vai voltar amanhã, mais uma vez eu sei. Escuridão já vi pior, de endoidecer gente sã. Espera que o sol já vem.
Tem gente que está do mesmo lado de você mas deveria estar do lado de lá. Tem gente que machuca os outros, tem gente que não sabe amar. Tem gente enganando a gente, veja a nossa vida como está. Mas eu sei que um dia a gente aprende. Se você quiser alguém em quem confiar, confie em si mesmo: Quem acredita sempre alcança.
É, hoje eu vejo que fiz certo. Porque nós gostamos de quem não sabe lidar com nossos sentimentos? Queria tanto que fosse diferente, que passasse logo, que ficasse quieto e parasse de doer.
Acho que essa semana vai ser punk. Bem punk. Hoje é TPM, sono, ausência, vazio, muito trabalho, aula do Pilla e muita vontade de chorar. ;/
De qualquer jeito: Bom dia! ;*~
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Eu não entendo a sua volta, eu não entendo a sua indecisão. Num dia sou o seu grande amor, no outro dia não.
Por que a surpresa da sua volta? Justo quando eu tento vida nova você vem pra perguntar se tudo que eu sentia acabou. Você até parece um vício que largar é quase impossível, exige muito sacrifício e quando eu me considerava limpo vem você pra me oferecer mais.
Eu não entendo a sua volta, eu não entendo a sua indecisão. Num dia sou o seu grande amor, no outro dia não.
Eu não entendo - Nenhum de Nós
e Onde está você - Mariana Aydar
Altar particular - Maria Gadu
Vienna - Billy Joel
I won't, Fallin' for you, I never told you - Colbie Caillat (Será que ela me faz pensar nisso?)
Por aí vai...
P.S. Eu tentei não ter absolutamente nada a perder pra então decidir o que conquistar, mas quem disse que sou eu quem controlo o que sinto no final das contas? Ainda me resta controlar meus atos e, isso, torna tudo ainda mais difícil.
P.P.S. Me deixa fugir, só por uns dias, tá? Qualdo eu voltar eu resolvo e me preocupo em ter pelo menos uma vaga ideia do que fazer.
To indo pra Balneário! ;*
Ela apareceu e por ironia da vida eu achei ela parecida com a pessoa pela qual eu era loucamente apaixonada. A noite acabou, bom, com ela ficando com a pessoa que eu era loucamente apaixonada - e eu acabei chorando; e muito. A gente muitas vezes não entende o que a vida tá fazendo. Eu realmente não entendia. Não entendia que eu precisava daquilo e que era o único jeito de me fazer dar um basta naquela história que já tava ficando longa demais, complicada demais, que me fazia sofrer demais e que, pra não dizer que era tudo demais, não tinha futuro nenhum.
Foram dois dias que eu não gosto nem de lembrar; e as próximas duas semanas, não foram muito melhores. Parecia que não ia passar nunca. Meus olhos doíam, meu coração doía e meu orgulho doía, muito! Como podia a pessoa que eu gostava tanto, que faria de tudo simplesmente não me querer assim? Curtir com aquela menina me tendo ali do lado?
Doeu, mas era preciso. Hoje eu passaria por tudo de novo se fosse necessário pra sair daquela encrenca. Não que a pessoa pela qual eu era loucamente apaixonada não fosse incrível, aliás, ela continua sendo, mas bom, tinha rolos incríveis, confusões incríveis e um amor incrível pela ex namorada. (E pelo que eu vejo, nada mudou desde então.)
Bom, eu nunca tinha visto aquela menina antes. Nem ela e nem a amiga dela - que logo veio a se tornar minha grande amiga também. As coisas estavam difíceis, o tempo se arrastava, a vida parecia sem sentido e eu apenas seguia em frente na esperança de dias melhores. A amiga dela acabou se tornando minha confidente, meu ombro amigo e, bom, enquanto ela ficava com a pessoa que eu era loucamente apaixonada, a amiga dela se apaixonou por mim.
Era só o começo. Eu e aquela menina nunca nos víamos, nunca nos cruzávamos, apesar de ter dois fortes elos em comum. Ninguém estava plenamente confortável com a situação.
Os dois não duraram muito. Eu cheguei pensar em rezar pra que ela não prestasse e fizesse a pessoa que me machucou sofrer. Ironia. Enfim, foi depois do término que nós começamos a conviver. Uma cervejada na casa da amiga em comum, um bar aqui, outro ali e o final de semana em que nós fomos pra praia comemorar o aniversário dessa nossa amiga.
Eu já sentia, mas escondia até de mim mesma, que aquela menina tinha poder sobre mim. Sabia que aquela menina me fascinava e me cativava. O caminho pra praia foi só risadas e histórias. Era impossível parar de falar, nem mesmo por um segundo. Acho que ninguém mais no carro conseguiu conversar decentemente durante as horas de viagem.
Não lembro de ter visto sorrisos tão sinceros em nossos rostos como naquele dia. Sei que é só olhar as fotos e perceber as expressões das quatro - eu, uma grande amiga minha que sempre esteve presente durante tudo o que aconteceu, ela e a nossa amiga em comum.
Eu me sentia tão parte de tudo aquilo e o que era vazio na minha vida agora estava preenchido. Aquele clima me fazia feliz, genuinamente. Elas eram incríveis e me faziam feliz.
Não sei ao certo porque transpareceu, mas acho que dá pra sentir essas coisas no ar. Em um momento sozinha com a minha amiga, ela questionou se era apenas uma impressão ou se realmente eu era, de alguma forma, interessada nela. Minha amiga, que me conhece muuuito bem, não mentiu. O circo tava armado. Minha amiga fez questão de, ao me contar a conversa, contar também que era recíproco e que ela sabia que não podia. É completamente errado sentir qualquer coisa pela pessoa que sua grande amiga gosta.
Em momento nenhum ficávamos sozinhas. Era interessante perceber como tudo procedia na casa de praia. Havia mais de 15 pessoas na casa. Nós 4 éramos uma galera a parte, inseparáveis. Curtimos o dia todo juntas e, ao cair da noite, decidimos ir a praia. No caminho encontramos uma menina e dois garotos que a pouco tinham saído de casa pra tocar violão na praia. Naquele clima não era difícil fazer amizades. Cantamos e tocamos violão todos juntos na areia. Não demorou para que acontecesse o que eu já esperava que fosse acontecer. Eu e a aniversariante nos distanciamos um pouco mais das demais pra conversar e eu mais uma vez expliquei que realmente era só amizade e que não dava pra esperar outra coisa de mim. Sentimentos esclarecidos e clima pesado. Todas estavam absortas em pensamentos. A cabeça de cada uma de nós voava em direção ao infinito e a minha vontade era entrar no mar.
Os 3 nativos que nos acompanharam certamente não entenderam nada, mas foram ótimas companhias e, com a garota, falo até hoje. Sei que ela voltou o caminha todo conversando com a menina que, inegavelmente, me virava do avesso enquanto eu vinha bem mais atrás, em silêncio fazendo companhia a aniversariante.
Ao chegarmos em casa, a festa continuava animada e os convidados não entendiam muito bem o fato de a aniversariante ter passado tanto tempo fora, o que, honestamente, não nos importava. A festa era de nós 4, e mais ninguém. Acho que foi por isso que eu subi para o segundo andar da casa, sentei no telhado acompanhada por meus pensamentos e o silêncio da minha fiel escudeira e amiga e pude ver as outras duas meninas conversando sobre o que tinha acabado de acontecer.
Novamente ninguém estava muito confortável e tudo já havia mudado. O único momento que me lembro de ter ficado sozinha com ela foi, alguns minutos depois, quando ela apareceu no telhado e, contemplando o horizonte fixamente, me disse que não fazia ideia do quanto a amiga dela gostava de mim, mas que a verdade é sempre o melhor. Concordei, mas não sabia o que responder. Me sentia mal, angustiada e lutava contra a vontade de chegar mais perto, abraçar e roubar ela pra mim.
Passado o tempo necessário, todas nós voltamos a festa. Algumas pessoas de outra cidade haviam chegado e, uma das meninas, que hoje sei o quanto é lindíssima por dentro e por fora, sentou ao meu lado e conversou comigo, deliberadamente intencionada, por alguns minutos. Cantamos um pouco, rimos um pouco e eu decidi que já era hora de sair dali. Não sabia como me dominar.
Dormimos as 4 juntas em uma cama de casal. Ela em uma ponta, a aniversariante ao lado, eu e minha amiga na outra. Dormi basicamente em cima da minha amiga; por não ter espaço e pra fugir dos carinhos que vinham do outro lado e, que eu sabia, que não eram inteiramente por amizade. Ainda com a cabeça a mil e acompanhada pela magrela que estava deitada na ponta oposta da cama e que eu desejava que estivesse ao meu lado, fiquei falando besteiras por horas. Não sei qual das duas estava pior e escuto comentários e risadas sobre esse fato até hoje. Demorei pra adormecer e conforto ali não existia. Dormi por cerca de 3 horas - mal dormidas - e que me pareciam umas 12.
Todas levantaram juntas. O dia seguinte era tenso. Ela não chegava perto de mim em momento nenhum, desviava o olhar, os assuntos e as palavras. Desviava tudo. Tudo bem, eu não pretendia fazer absolutamente nada com todas aquelas informações. Tive ela perto de mim em apenas um momento, enquanto estavamos estiradas na cama, conversando sobre nada e os meus dedos deslizavam nos cabelos dela - que estava deitada com a cabeça nas minhas pernas. Suponho que esse momento durou cerca de 3 minutos, até que as meninas voltaram ao quarto e logo ela levantou.
Eu, que estava ainda mais absorta em pensamentos, era um espelho daquela tarde cinzenta e chuvosa. Não via escolha, não via um caminho. Não sentia vontade de fazer nada a não ser ficar sentada na sacada contemplando o movimento e pensando. O que não era possível, obviamente.
Como a tarde era chuvosa, fomos até a casa dos amigos das meninas que tinham ido a festa na noite anterior. A menina que havia sentado ao meu lado, dessa vez, ficou distante o tempo inteiro e eu não conseguia tirar os olhos da garota que me tirava o sossego.
A viagem de volta foi diferente da de ida. Apesar de estarmos novamente uma ao lado da outra, nossa distância era notável. A noite já havia caído a tempos, o motorista do carro estava lamentavelmente bêbado, o sono corroía nossos ossos - fruto da noite anterior passada basicamente em claro - e ela preferia deitar com a cabeça encostada no vidro a encostar qualquer centímetro que fosse no meu corpo. Eu tentava desviar a atenção para a menina que dormia deliberadamente estirada em meu colo, mas cada centímetro do meu corpo queria encontrar um motivo pra tocar a pele dela.
Eu não queria me despedir. Nós não tínhamos contato e eu não sabia quando a veria de novo. O que, de fato, não demorou. No final de semana seguinte, nós 3 combinamos de ir a uma festa. Final de semana sem sair é algo raro. Sempre há uma programação.
Ela estava linda. Rimos, bebemos um pouco, dançamos um pouco e, em certa hora, lá estava a aniversariante da semana anterior beijando uma menina. Lembro da nossa cara de felicidade! Isso facilitaria tudo - eu pensei. Não lembro ao certo como foi, lembro melhor do coração disparando incontrolável mente. Quando dei por mim, em um momento furtivo, lá estava aquela garota dançando comigo exageradamente de perto e tocando minha pele. Foi quase hipnótico. Não sei como consegui não beijar aquela menina ali, naquele momento. Lembro do cheiro, do toque e do calor do corpo dela. Lembro do turbilhão de pensamentos e do extâse de saber que o que eu sentia, de alguma forma era correspondido e, pelo visto, parecia igualmente incontrolável pra ela. Nunca tinha vivido nada assim. Acho que aquele momento durou uns 15 segundos e se transformou em um abraço e um sussurro ao pé do ouvido me dizendo que não podíamos fazer aquilo pra não machucar a nossa amiga. Eu concordava, maldição, realmente não podíamos.
Como nossa amiga estava distraída, cada distração virava uma oportunidade de chegar perto, tocar, fazer carinho, beijar o rosto e conversar pelo olhar. Eu me sentia em transe. A partir dali eu desejei aquela menina ainda mais. Não quero sr mal interpretada. Ela é cativante; tem um jeito tão dela de fazer tudo que não tem como explicar, mas nunca tinha visto ela sendo carinhosa, bem pelo contrário. Estavamos sempre fazendo brincadeiras, provocações e pequenas grosserias falsas uma com a outra. Eu desejei demais que todos os lados dela que eu estava conhecendo, se envolvessem cada vez mais comigo. Nem sabia como podia desejar tanto assim, mas sabia que aquela festa tinha revelado coisas demais, coisas que já não conseguiríamos mais esconder e, que, também não saberíamos como lidar em vista das circunstâncias.
Não estava errada. Contatos trocados, no dia seguinte ela já era um contato do meu MSN e do meu celular. Quando conversamos virtualmente, chegamos a conclusão de que era preciso deixar estar, uma vez que, na verdade, não faziamos a mínima ideia do que fazer efetivamente. A boa e velha desculpa para dar tempo ao tempo e não sair do lugar.
Na mesma semana, dois dias depois, as duas foram até minha faculdade fazer uma visita. Que situação estranha. Estavamos nós lá, junto com uma amiga, que por sinal trabalha comigo, um amigo e a pessoa que até então eu tinha sido loucamente apaixonada. Já nem sabia mais o que sentia por ela, como era possível? Sei que já não doía como antes. Ao final da minha aula, decidimos ir até a casa da menina que tinha feito a festa de aniversário para tomar algumas cervejas. Eu ainda bebia na época. Fomos todos, menos a pessoa pela qual eu tinha sido apaixonada; essa foi ver a ex namorada naquela noite.
(...)
P.S. Eu vou dormir! Amanhã é um novo dia e talvez eu revise/continue.
P.P.S. Me sinto quase como em Moulin Rouge. Aquela necessidade de desvanecer em frente a tela e escrever com detalhes a história de "amor".
P.P.P.S Boa noite!
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Doía. O meu mundo era chuvoso e frio no auge do verão aqui do sul. Era tudo vão e vazio: repleto de "nada".
O teu mundo, que por um empréstimo casual se fez meu no instante em que senti a tua boca tocando a minha, me roubou o vazio interior sem pedir licença.
Ali, tão longe de tudo o que na minha vida era sufocantemente real, o teu beijo me fez sentir plena de tudo. Não pensava mais no "nada", que de "tudo", naquele momento fora rebaixado a "resto".
Já era tarde e a tua presença, por alguma razão, fazia sentido em uma daquelas noites em que nada mais faria - e foi por isso que eu te pedi pra ficar um pouco mais.
Tuas palavras produziam eco e a tua voz preenchia as rachaduras do que em mim era quebrado. Acho que foi por isso que te fiz falar até perder a noção do tempo e, quando recobrei os sentidos, percebi que sorria enquanto te observava. Tenho a impressão de que eu faço isso até hoje.
Naquele dia eu não tinha com o que me importar - e, se tinha, eu não me importava - mas me importei em te pentelhar pra que você não dormisse - sem te contar que era eu quem não queria pegar no sono de jeito nenhum.
Quando o cansaço por fim me venceu, acabei dormindo em paz.
Hoje eu sei que se fosse para explicar como aconteceu, eu diria que gostei de você no instante em que te vi pela primeira vez...
P.S. Uma daquelas madrugadas sem sono.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
O meu mundo era chuva e frio no auge do verão aqui do sul. Era vão e vazio. Era o mundo de um sorriso que mentia, um coração que doia, e um orgulho que feria.
Meus olhos, que de tão amargos soavam doces e dissimulados, fugiam da realidade e permitiam que a maresia daquele lugar embalasse a falta de propósito de mais uma daquelas noites vazias e doloridas de quem sabe que, quando se está perdido, qualquer direção vira caminho - já que, deveras, não há caminho algum.
O teu mundo que, por um empréstimo casual se fez meu no instante em que senti a tua boca tocar a minha - sendo que eu até então, só sentia o nada -, me roubou o vazio e, enquanto eu estava ali, tão longe de tudo o que na minha vida era sufocantemente real, o teu beijo me fez sentir plena de tudo, sem pensar no nada, que de "tudo", naquele momento tinha sido rebaixado a "resto".
A tua presença, por alguma razão que eu não me preocupei em descobrir, fez sentido em uma daquelas noite em que nada mais faria e foi por isso que eu pedi pra você ficar um pouco mais - e me surpreendi quando vi que realmente queria que você ficasse; logo eu que não queria nada.
Tuas palavras produziam eco e a tua voz preenchia o que em mim era vazio e quebrado; acho que foi por isso que te fiz falar até perder a noção do tempo, de todo o absolutamente nada que eu tinha e, quando dei por mim, percebi que sorria enquanto te observava - absolvida da tempestade, do frio, da dor e do vazio cheio de, bom, absolutamente nada.
Aquele foi o dia que eu vivi a realidade em mundo que não era meu. Logo eu que já não era mais pulsante; logo eu que já nem era, afinal. Naquele dia o nascer do sol iluminou o que era escuro e tenho certeza que você não entendeu o que isso significava porque, quando você me perguntou, eu menti pra você e te convenci de que aquela ali era a Brunna até então, quando, na verdade, ela estava perdida em algum lugar até a tua presença fazer sentido quando mais nada causava nada dentro de mim.
Naquele dia eu não tinha com o que me importar - e, se tinha, eu não me importava - mas me importei em te pentelhar para que você não dormisse, sem te contar que era eu quem não queria pegar no sono de jeito nenhum. Até que quando eu não consegui mais aguentar, acabei dormindo em paz.
Hoje eu sei que se fosse para explicar como aconteceu, eu diria que eu gostei de você no instante em que te vi pela primeira vez.
(...)
Nem era isso que eu ia escrever.
Foi meu primeiro dia sem você depois de não ter te tido de verdade nem por um dia. E enquanto chovia lá fora, o vidro da janela teve seu dia de espelho. Eu chovi por dentro.
E descobri que chuva ácida corrói todas as certezas. As nossas certezas de um nós que, no final, sempre fui eu.
Marina Melz - http://marinamelz.wordpress.com
Perfeito! É a explicação perfeita de um primeiro dia, que, marcou e... passou.
P.S. Só pra registrar.
P.P.S. A quanto tempo eu não fechava os olhos, ouvia o silêncio e sentia a paz batendo no coração. Não há nem uma canção que me deixe mal, to admirada e to aproveitando cada segundo com um sorriso no rosto.
E a promessa que a chance terminou é bobagem, é melhor deixar pra trás
Eu tô cansado de sofrer, quero dançar sentir calor e poder só olhar o universo em torno de você
Brilhando em vida, sorrindo à toa, só vibrando amor e paz
Sinto a noite, penso em você, lembro como é bom amar
Quando você se foi chorei, chorei, chorei
Agora que voltou sorri, sorri, sou rei
Saiba que o simples perfume de uma flor pode vir e ser um grande amor na sua vida
Não gaste palavras pra viver, de iludir os seus sonhos tão raros com mentiras
Não maltrate o coração que dedicou ao seu sorriso as suas batidas
Será livre pra sentir anseios de uma paixão e ser uma história linda
Diga que me adora, deixe o orgulho e venha porque já está na hora da gente se encontrar e sermos um
Mas não demora que é pra chama não desencantar, se esvair no ar e só restar lembrança
Eu tô cansado de sofrer, quero dançar sentir calor e poder só olhar o universo em torno de você
Brilhando em vida, sorrindo à toa, só vibrando amor e paz
Vejo a lua, lembro do sonho, torço pra realizar
Sinto a noite, penso em você, lembro como é bom amar
Quando você se foi chorei, chorei, chorei
Agora que voltou sorri, sorri, sou rei *.*
Natiruts - Sou rei
Essa música me traz uma sensação tão boa!
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
A entrada de Júpiter em meados de janeiro começa a se fazer presente muito lentamente, pois durante este mês, pelo menos até a terceira semana dele, você ainda está passando por um momento de revisão e reavaliação da difícil fase que passou no ultimo ano. Tenha paciência, pois se Júpiter ainda não adquiriu sua força, assim que tiver eliminado os resquícios do passado você começa a se abrir para uma nova fase que já bate em sua porta. Aproveite este mês para meditar, silenciar e prestar atenção às suas necessidades emocionais mais profundas. É possível que você sinta uma baixa de energia, pois isso é natural nesta fase do ano para o seu signo. É hora de olhar com mais cuidado para sua saúde e se dedicar a um bom programa de exercícios moderados que tenham como principal objetivo o equilíbrio biopsicoenergético. Seu campo de energia se encontra mais sensível e mais aberto do que nunca, portanto evitar ambientes carregados e alimentação pesada são conselhos que, se seguidos, podem provocar uma grande mudança em sua energia vital. A partir do dia 15voce começa a sentir a mudança lenta da energia e aumento gradativo da vitalidade, até que no dia 20, com a entrada do sol em seu signo você poderá sentir efetivamente a mudança total da energia. Daí sim, toda forma de Júpiter se fará presente e você pode se preparar para o inicio de um novo ano astral que começa irradiando crescimento, expansão e energia, que será emanada para todos os setores de sua vida, o emocional, o mental, o físico e o espiritual. Você pode esperar por mudanças positivas, algumas novas, outras que começaram a acontecer no ano passado. No trabalho pode se preparar para alguns atrasos que estarão presentes durante todo mês. O andamento de seus projetos será ainda lento e os frutos só serão visíveis a partir do mês que vem. O amor passa por um período onde as revisões são feitas uma após a outra e o aprofundamento emocional é quase inevitável. Mudanças nesse setor transmutam toda sua energia vital a partir da gradual conscientização profunda de suas necessidades emocionais.
Por Eunice Ferrari
P.S. Nossa, que perfeito pra fase.
Queria ter te dito que não agüento mais mas acho que isso até falei. De qualquer forma, não precisaria porque eu sei que sabes que não agüento e não agüentas também e no final das contas aquele seu amigo que disse que ouvir Coldplay bem alto, deitado no chão deixando a dor contorcer o corpo estava certo: de algum jeito essa dor tem que se sair e se não for escrevendo, que seja passando duas horas no meio fio conversando sobre coisas que não se precisaria ter dito, mas se diz, afinal."
Marina Melz
- O que você quer; brincar? Você mentiu. Falou que logo passaria e olhe pra mim agora.
- Eu não entendo, porque? Mesmo depois de tanto tempo..
- É, eu não meço o quanto gosto de alguém pelo número de vezes que lhe beijei a boca.
- Eu sei e..
- Não, não sabe. Vai brincar comigo novamente?
- Eu não estou brincando com você.
- Está sim, você me usou e quer usar de novo.
- Não usei! Eu..
- Usou sim.
- Ok, eu usei.
Fim.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
ainda lembro do beijo que você me deu
ainda escuto a chuva cair lá fora
eu lembro quando raios e trovões caiam
lembro daquela cara que você fazia
e chorava para que eu não apagasse a luz
ainda lembro da sua voz quando ficavamos sozinhas
ainda lembro da cor do seu rosto refletindo na janela da cozinha
por que não deixamos tudo como está?
por que não?
deixamos tudo, como está
ainda lembro da sua voz, do seu carinho
ainda lembro que sem você, não sei andar sozinho
por que não deixamos tudo como está?
ainda lembro das noites que fazia frio
ainda lembro do tempo que se batia, em mim
dos desenhos expostos na sala
e da música ritmando
a aura e o som, o nosso som...
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
If you believe in love at first sight, you never stop looking.
Hello, Stranger.
No one will love you as much as I do. Why isn't love enough?
I don't want to lie. I can't tell the truth. So it's over.
I don't love you anymore. Goodbye.
Yes, I would have loved you forever. Now, please go.
I know who you are. I love you. I love everything about you that hurts.
I won't say that I can't live without you, because I can. I just don't want to.
- I fell in love with her.
- Oh, as if you had no choice? There's a moment, there's always a moment, I can do this, I can give in to this, or I can resist it, and I don't know when your moment was, but I bet there was one.
- I don't wanna hurt you.
- So why are you?
- And so the lion fell in love with the lamb.
- What a stupid lamb.
- What a sick, masochistic lion.
Dying in the place of someone I love, it seems like a good way to go.
Death is peaceful, easy. Life is harder.
Afinal, de quantas maneiras um coração pode ser destroçado, e ainda continuar batendo?
O amor pode dar as pessoas o poder de despedaçar você.
Eu parecia uma lua perdida – meu planeta destruído em algum cenário de cinema catastrófico – que continuava, apesar de tudo, numa órbita muito estreita pelo espaço vazio que ficou, ignorando as leis da gravidade.”
Bella Swan.
Eu podia ver nos seus olhos, que você honestamente acreditou que eu não te queria mais. O conceito mais absurdo, mais ridículo – como se houvesse alguma forma de eu existir sem precisar de você.
Você é... bem, você não é exatamente o amor da minha vida, porque eu espero te amar por muito mais tempo que isso. O amor da minha existência.
Fiquei cansado de tentar ficar longe de você mas eu não vou ficar no seu caminho se você quiser me deixar.
Edward Cullen.
Clarice Lispector
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
"Only unfulfilled love can be romantic."
"Vicky returned home to have her grand wedding to Doug. To the house they finally decided to settle in. And to lead the life she envisioned for herself before that summer in Barcelona. Cristina continued searching... certain only, of what she didn't want."
"No que diz respeito ao conteúdo, o filme mantém parentesco com outra obra madura de outro grande diretor americano: Closer - Perto Demais, de Mike Nichols. Ambos tratam da incapacidade de seres humanos adultos cultivarem e manterem relacionamentos sadios, estáveis e felizes. A diferença está no olhar: enquanto Nichols deu sabor amargo à sua peça, creditando a tal incapacidade à necessidade patológica de mentir e buscar o que não se tem, Allen prefere ser mais condescendente, sendo até simpático aos defeitos e inconstâncias de seus personagens. Para ele, as pessoas nunca sabem o que querem - só sabem o que não querem.
Cristina, interpretada por Scarlett Johansson, o alter-ego do diretor (artista insegura quanto ao próprio talento, impulsiva, verborrágica, gesticulante) projeta a culpa por pertencer a uma cultura materialista (leia-se "americana"), o sentimento de impotência perante à exuberância da arte européia e a falta de respostas para as grandes questões da vida..."
P.S. Vale muito a pena ver.