quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

#Empatia

Um post sobre o que deveria ser um cartão de Natal.

Eu adoro o significado de empatia. Aliás, eu adoro tudo o que não se explica. Simples. Foi assim. Empatia é assim. Ela é assim. Diferente, surpreendente, indecifrável. Daquelas que se revelam aos poucos e sempre mais, sem que nunca falte "mais um pouco". Daquelas que só se percebe facilmente que, conhecer o que se esconde atrás daqueles olhos azuis, não tem absolutamente nada de fácil.

#Contagem Regressiva



Gente, ócio criativo me deixa louca. Louca mesmo. Tá, sei que reclamo quilômetros de tanto trabalho, de correria, de exaustão mental, mas que OSSO que é ficar aqui, sentadinha, bela e formosa, sem absolutamente nada pra fazer. Não tem facebook, twitter, e-mail, tumblr ou blog que segure a vontade de estar lá fora curtindo uma praia ou mesmo uma piscina. Tá, podia ser só arrumando tudo que eu tenho que arrumar pra viajar amanhã e que, pra variar, deixei pra última hora. A maníaca por listas aqui tá se segurando pra não fazer uma lista de tudo que tem que arrumar e levar. To achando lindo que eu vou sair pra uma "viagem de férias em família". Cara, isso soa tão fofamente clichê e eu não lembro quando foi a última vez que isso aconteceu. E mais louco é pensar que, bom, vou pisar em casa de novo só em 2012. U-hul!

Tá, tudo bem, vai. Hoje é o último dia de trabalho do ano e isso, de certa forma, me enche de orgulho. Encerro o ano com um sorriso no rosto, o TCC entregue, matrícula na aula de canto e violão, uma mesa na Free (que vai estar me esperando voltar no ano que vem), outras coisitxas mais e uma realização que não tem preço.

#Sex










Ri alto.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

#Secret

Eu continuo acreditando em sintonia. Acreditando em pensamentos cruzados, em mentes conectadas. Acreditando em carinho, em bem-querer, em admiração e desejos profundos de felicidade. Continuo acreditando em torcida silenciosa, em noites de oração, em cuidado zelado, em boas vibrações. Acreditando em caminhada, em evolução, em surpresas e, principalmente, em merecimento. Acreditar em merecimento me leva a crer que posso ficar bem tranquila nesse caso. Me leva a crer que todas aquelas coisas maravilhosas e almejadas realmente estão por vir e isso me deixa feliz. Feliz de verdade.

Eu continuo sabendo o que mágoa significa. Sei o que são dores, machucados, cicatrizes. Conheço os efeitos da decepção, da distância, do espaço e do tempo. As vezes eu engasgo pensando em tudo que não posso dizer. Em como detesto algumas situações e em como é esmagadoramente desagradável a possibilidade de ser mal-entendida diante de tudo isso. E não mal-entendida pelos outros, claro. Veja bem, que se danem os outros.

Nessas horas, talvez eu até devesse me desculpar por isso, mas a única coisa que me consola é saber que as mentes realmente (e irremediavelmente) se conectam. E saber que, no fundo, acabam conversando, sabendo e compreendendo um pouco de tudo o que nunca foi dito. Sabe como é; da gente, só a gente sabe. Sempre foi assim. Espero que ódio, raiva e afins continuem sempre bem longe do vocabulário. Tenho um carinho imenso e me importo sim, sempre me importei e sempre vou me importar. Mesmo que isso ironicamente machuque pra caramba, pouquíssimas "felicidades" no mundo me importam tanto quanto essa, em especial.

#Thanks

#Star

Se eu tentasse explicar, tenho certeza que não entenderiam. Tudo bem, vai. Quantas vezes eu tentei te explicar e você também não conseguia entender. Mas é que, quando eu vi, eu lembrei do quanto fazia frio. Quisera eu ter saído do alojamento com mais um cobertor naquela noite.
Eu tive um dia ruim. Parei e fiquei procurando constelações, sozinha no quintal de casa. Inútil, é claro. Quis te contar que, dia desses, tentaram me ensinar um pouco sobre a disposição das estrelas, seus nomes e características. E que eu parecia uma criança pequena, fascinada com um brinquedo novo e inatingível.
De tudo que eu ouvi, você deve imaginar que guardei poucas coisas. Não por descaso, mas é isso que acontece comigo quando um momento realmente me toca o coração. Guardei que elas eram lindas, brilhantes e me emocionavam profundamente. De resto, já não lembrava de nada.
Fiquei parada, sozinha no quintal de casa. Passei a juntar um punhado daquelas mini-esferas cintilantes e tremeluzentes como bem entendia e nomeá-las ao meu bel prazer. Sorri. Queria te contar que agora eu tenho umonte de constelações. Todas minhas, só minhas.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Sobre o Ano-Novo

Ser humano é assim, né? Uma graça. O ano ainda nem começou e os planos pra 2012 já estão aí, bombando a mil. Ele ainda nem deu o ar da graça mas já é, de longe, o assunto mais falado do momento. Se bobear, já virou até #TT no twitter. Twitter, quanto tempo. Desviei do assunto. Hoje eu vejo como foi bom ter ficado sem tempo durante 2011 pra planejar o tal 2012. Tinha que ser assim. Bom, eu pretendia (porque, né? Não deu nem tempo de planejar) passar o reveillon no Farol de Santa Marta e definitivamente não deu muito certo. E daí, né? O lugar vai continuar lá e tudo lindo. A verdade? Na atual circunstância o "onde" é o que menos me importa.

#Sex














Feels so good being bad
There's no way I'm turning back
Now the pain is my pleasure, cause nothing could measure

Love is great, love is fine
Out the box, outta line
The affliction of the feeling leaves me wanting more

Cause I may be bad, but I'm perfectly good at it
Sex in the air, I don't care, I love the smell of it
Sticks and stones may break my bones but chains and whips excite me

Cause I may be bad, but I'm perfectly good at it.

Sobre o ano velho

"Me sinto em casa em qualquer lugar
Mas sou turista em todos
Sou viajante em qualquer lugar
Sou uma parte do todo."


350 e poucos dias depois, já dá pra chamar 2011 de "ano velho" com gosto, né? É. Mais um ano chega ao fim. 350 e poucos dias depois e, bom, nem parece. Depois de dezenas de cartões, anúncios, e-mails, lembretes, bilhetinhos e códigos de Natal, Ano-Novo, Boas Festas e o escambau, lá vamos nós de novo.
Ninguém vai ganhar cartão. Nisso que dá conviver com uma redatora publicitária. "Feliz Natal e um Próspero Ano-Novo" só se for pra você. Brincadeirinha, claro. Esse ano eu to, inclusive, superando boa parte do meu trauma de Natal. Fato é que eu quase não tenho mais o que falar sobre o assunto. Pra falar a verdade, o reveillon de 2011 ainda parece que foi ontem. Como pode um ano passar tão rápido e não deixar nada nada nada nadinha em seu antigo lugar? Nem meus sonhos e planos ficaram onde estavam. Nem sombra, nem sobra. 2011 tirou tudo do eixo. Desafiou, fez rir, chorar, duvidar, acreditar, aceitar, errar, acertar, magoar, perdoar, mudar, evoluir, aprender. Principalmente aprender.
Não pediria a ninguém pra entender do que eu to falando. Não pediria nem pra tentar. Eu não vou tentar fingir que agora eu sou perfeita, aliás, bem longe disso. Mas agora já lido bem melhor com minhas imperfeições. Aprendi que todos os meus erros e atitudes tortas têm muito de tudo o que eu sou. Tem muito de alguém que faz tudo da melhor forma possível, até então. Já diria uma pessoa especial que eu acabo sendo verdadeira mesmo quando minto. Que sou tão pateticamente imperfeita e transparente que é justamente isso que me torna interessante. Que é justamente isso que acaba fascinando aqueles que têm sede de vida. Quem também leva seus tombos por aí, mas não aceita anestesia. O que fascina é ser humana. Ser feita de sangue, de pele, de coração. Ser feita do que anda raro de se ver hoje em dia. Feita de vida, de olhos sedentos, atentos. Feita da audácia de sonhar alto, infinito e nem ligar. Feita do desejo pelo mundo. Feita do mundo inteiro. Feita de tudo e de todos. Feita da fome de ser e ser sempre mais, sem limites, sem pudores. Feito santa, feito puta. Feita de gargalhadas e feridas, felicidade extrema e choros compulsivos. Tudo sem meio termo. Tudo intenso e eterno, ainda que pelos próximos 15 minutos.
Quem me conhece sabe que calmaria não é pra mim. Sabe que é por trás da leveza dos meus gestos, da doçura da minha voz e da paz do meu sorriso que mora um verdadeiro furacão. Quem conhece sabe que nada é de plástico. Que de uma forma meio torta, tudo se equilibra no final. Tudo bem, eu imagino que a bonança seja realmente muito chata.
Em 2011 eu tive que ser forte. Muito forte. Convenhamos, não é fácil descobrir tantas coisas sobre o mundo, sobre as pessoas, sobre a vida e sobre você mesma. Sobre você mesma é, de longe, o mais difícil. Em 2011 eu tive que escolher entre o mundo ou o medo. Desafiar meus limites, acreditar em mim mesma. Em 2011 eu tive que continuar sustentando um sorriso doído e baseado apenas na esperança de dias melhores. Na esperança de mais horas pra dormir, mais tempo pra cuidar de mim, mais tempo pra pensar, tempo pra cuidar de quem anda ao meu lado. Não é fácil ter paciência consigo mesma e com o calendário. Não é fácil lidar com a bagunça, com as dúvidas, com o caos. Não é fácil encerrar ciclos e eu tenho sorte de gostar tanto de mudanças. Tenho sorte de gostar do incerto, do frio na barriga: é justamente isso que esse momento significa pra mim. Tudo novo, de novo.
O mundo pela frente e agora um tempo pra colocar tudo em seu devido lugar. Tempo pra dormir, pra organizar as gavetas de casa, da alma e do coração. Tempo pra mim, pra família, pros amigos, pro amor.
2011 bagunçou tudo e ainda andam dizendo por aí que é 2012 que vai ser cabalístico. Sinceramente? Eu acho que vai mesmo. Aposto todas as minhas fichas nisso. Oras, o ano mal começou e eu já to providenciando tudinho pra que seja. Vai.. Eu não sei (e nem quero) que seja de outro jeito.

Aquele bordão "ano novo, vida nova" nunca fez tanto sentido pra mim.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Eu tenho segredos que não conto nem pra mim mesma. Dos meus maiores medos, eu que sei. É, menina, sou eu que sei.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

E que NADA de ruim consiga apagar TUDO de bom.



Porque se felicidade explodisse de verdade, pode ter certeza que ontem eu teria explodido. <3

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

#Banca de TCC

"Então essa é a sensação de tirar 10 no TCC?"



Só pra não esquecer desse sorriso.
05/12/11 às 19h.


P.S. Alívio que mal cabe em mim. Agora eu só preciso de uns 3 dias pra dormir.. :)