terça-feira, 31 de janeiro de 2012

When you try your best, but you don't succeed
When you get what you want, but not what you need
When you feel so tired, but you can't sleep
Stuck in reverse.

And the tears come streaming down your face
When you lose something you can't replace
When you love someone, but it goes to waste
Could it be worse?

Lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try... to fix you.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

"A verdade é que todo mundo vai te machucar. Você apenas tem que encontrar aqueles pelos quais vale a pena sofrer."

Bob Marley

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012



O "n" que ficou de fora deve ser o responsável pela minha dose de palavras diplomáticas, não?!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

#Escorpião

E de repente me vem aquela saudade doída de você, escorpião. E começa a semana e começa o dia e o tempo vai cravando feito estaca no meu peito e eu vou sangrando e criando azedume. E você aguenta pacientemente cada segundo azedo só porque você é um bichinho muito paciente e porque sabe que não adianta nada se irritar porque o azedo não passa nem quando eu como um pote inteiro de açúcar mascavo enquanto você não chega. Eu penso uma vez e mais uma vez e mais outra vez em você e te procuro nos meus bolsos mesmo com todo mundo me dizendo que você é perigoso e que o que eu sinto é perigoso e que me alimentar de você é perigoso e que te esperar é perigoso e que viver de ti é perigoso e que viver pra ti é perigoso. E todo mundo me diz que tudo é perigoso e eu nem ligo e eu nem me importo e nem nunca me importei. Nunca tive medo de perigo, escorpião. Dizem que picada dói, mas eu não tenho medo porque sei o quanto dói ficar longe de você. E de picada eu só tenho medo de agulha. Mesmo assim eu tenho um peixe tatuado nas costas e tenho você tatuado no coração, escorpião. E tatuei sem anestesia, com orgulho de ser pra você e de ser você e de ser eu e de ser nós. E por você eu correria quilômetros e correria milhas e correria riscos. E por você eu nadaria e, se eu não fosse um peixe, até me afogaria naquelas águas noturnas de verão. De verão porque escorpião aparece no verão, bem por aqueles dias do calendário em que você desceu da torre e apareceu na minha frente pela primeira vez. E eu não tive escolha porque sabia que seria impossível não te desejar e que todo esse desejo queimaria mesmo se aquele verão fosse inverno, escorpião. E eu comecei a desejar tua casca, teu casco e as tuas patas, todas as tuas patas, deslizando na minha pele. E a tua pele na minha arrepia, vicia, escorpião. E eles dizem que você é venenoso e eu fico rindo sozinha porque eles não conhecem nadinha do que você tem aí por dentro. Você sabe ser tão pequeno e tão frágil e tão doce e tão grande e tão forte e tão meu. E eu fico rindo porque você é tão lindo e tão talentoso e tão teimoso e tão manhoso e tão desligado e tão atento e tão inteligente e tão admirável que chega a me doer. E eles dizem que você é venenoso e não conhecem nem o teu veneno de escorpião. Nos teus braços a morte é doce. Sei porque morri de amor. Teu veneno tem açúcar e a doçura mais letal que eu já provei, escorpião.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012



Eu procurava.
Não sem dor.
Não sem cansaço.

Sem escolha.
Sem cessar.
Sem saber.
Sem "pelo quê".

Perdeu o sentido.
Parei de procurar.
Eu havia me encontrado.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

"Eu tive um sonho ruim e acordei chorando..."


Procurei desesperadamente por você. Voltava a doer - e era bem mais real dessa vez.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Acorda, Maria Bonita



Acorda, Maria Bonita
Levanta e vai fazer o café
Que o dia já vem raiando
E a polícia já está de pé

Se eu soubesse que chorando
Empato a tua viagem
Meus olhos eram dois rios
Que não te davam passagem

Cabelos pretos anelados
Olhos castanhos delicados
Quem não ama a cor morena
Morre cego e não vê nada

#DaybyDay

Sabe quando as coisas fluem tão naturalmente que parece "fácil demais pra ser verdade"? É essa a sensação. Muuuito agradjicida sinsinhô.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Speaking words of wisdom, let it be.

Só por hoje, deixa eu sentir inveja de quem não sente medo ou incerteza. Deixa eu sentir inveja até dela, que parece assim tão mais certa do que eu. Deixa que a dúvida corroa meus ossos e perfure minhas entranhas, nem ligo. Deixa eu parecer dramática e fazer força até ranger os dentes - tudo só para segurar essa lágrima que insiste em querer rolar pelo meu rosto. Deixa eu desfigurar. Deixa eu curtir o gosto, o desgosto de não conseguir entender ou fugir de quem sou.

Preciso mudar alguns hábitos. Preciso deixar a água correr, a coisa fluir. Preciso deixar partir. Justo eu. Tenho medo do que isso é e tenho mais medo ainda do que isso possa parecer. Ou o contrário, sei lá.

Só por hoje, deixa eu correr de mim mesma, deixa eu tomar um porre, deixa eu doer. É. Já diria Placebo: protège-moi de mes désirs. Respiro fundo. Vai passar, vai passar.

#Hurt

Sabe quando você gosta muito de uma pessoa e nem sabe exatamente o por quê? Só sabe que realmente gosta? Quando você nem tem muitas "referências", mas sente lá no fundo que se trata de alguém que é "gente fina, elegante e sincera"? Sabe quando você acredita que esse carinho, esse respeito, essa admiração e esse cuidado são recíprocos? E sabe quando, apesar de você raramente se enganar nesse assunto, tudo leva a crer que dessa vez você tava redonda e ridiculamente enganada? É. Isso me engasga. Fica a dúvida: esclareço os fatos ou não? E, se por fim eu resolver esclarecer, em quem eu vou acreditar, afinal?! Eis aí uma decepção que eu realmente não queria ter e uma amizade que eu nunca quis ou imaginei ter que "tirar" aqui de dentro de mim.

Café com nuvens

Faz tempo que não escrevo. Quando entrei em férias, optei por deixar tudo pra depois. Santa vontade de não fazer nada. Não me leve a mal, mas juro que as vezes isso é muito necessário. Bom, as férias acabaram e cá estou eu novamente. Meio perdida, esperando, estranhando a rotina.
Hoje volto ao trabalho com pouca disposição, pouca vontade e muita história pra contar. O contar é hipotético, é claro. Faz tempo que não escrevo e acaba ficando um pouquinho difícil pra voltar a escrever. Enfim, nem era isso que eu ia dizer. Hoje volto a rotina do café. Pra essa segunda-feira de tempo instável de Blumenau, a pedida é: uma caneca de café quente com leite, adoçante e essas nuvens carregadas de chuva, por favor.