quarta-feira, 20 de maio de 2009

P.P.S. Confissões a parte; eu não trabalho e nem procuro emprego por medo de uma possível falta de capacidade - ou algo muito parecido com isso -; muuuito medo. E só.
P.S. Quando eu viciei desse jeito em café? São os efeitos desse mundo publicitário?
Essa foi uma noite de cão. As coisas andam difíceis dentro de mim. Já não tenho tempo nem disposição pros meus problemas e ainda me cobram que eu tenha pros problemas dos outros. Talvez fosse melhor ficar sozinha mesmo.
Minha prova foi uma merda, mesmo eu estudando pra ela o dia todo. A mesmíssima coisa com a de ontem. Tudo porque eu não conseguia me concentrar de jeito nenhum. To frustrada.
Conversei com a minha mãe e pra variar ela fez eu ver um outro lado da situação que eu não via. Ainda quero postar aqui o texto que fiz na aula, postar sobre o que ela falou pra não esquecer quando eu precisar "ouvir" isso novamente e escrever tudo que ando com vontade de escrever. Aliás, isso tá incrível; ando com uma facilidade pra escrever que a tempos eu não tinha. Se não fosse isso, tenho certeza que estaria em péssimos lençóis.
Bom, recapitulando, eu queria postar tuuuudo aquilo mas, como já disse anteriormente, ando meio sem tempo e sem disposição. To profundamente cansada, durmo e não descanso nem o corpo e muito menos a alma e o coração. Aliás, eu durmo demais e finjo que não sei que essa é a minha rota de fuga mais óbvia. Preciso descansar por dentro urgentemente e essa não é a fase mais propícia pra isso. Pelo menos até sábado a faculdade vai continuar me consumindo quase tempo integral (ou, o tempo que eu não to dormindo). Não sei até que ponto isso complica ou facilita a minha vida, porque sabe como é, cabeça vazia, oficina do diabo.
To com aquela alergia nas mãos que não tinha a pelo menos 2 anos e vou lá na cozinha fazer um café quente e super doce pra ver "Antes que o dia termine". Depois eu vou dormir infinito e quando eu acordar a minha irmã vai estar aqui pra continuar a conversa filosófica que estávamos tendo até uma hora atrás quando ela foi dormir e eu vim pro pc tomar algumas atitudes que não podiam esperar mais. A vinda da minha irmã sem sombra de dúvidas salvou o meu dia e vai salvar o dia de amanhã. Tem certas presenças que trazem uma dose de paz pra minha alma; ela é uma delas.
Bom, vou ficar aqui com a minha insônia, meus horários trocados, minha xícara gigante de café e o filme. As angústias, as pendências, a vontade de chorar e todos os sentimentos desse tipo eu peço que fiquem entre as linhas desse post e me deixem descansar, por favor.

Boa noite!

terça-feira, 19 de maio de 2009

Aqui.. eu, meu café e minha insônia.
Let me hold you
For the last time
It's the last chance to feel again

But you broke me
Now I can't feel anything


When I love you
Is so untrue
I can't even convince myself
When I'm speaking
It's the voice of someone else

Oh, it tears me up
I try to hold on but it hurts too much
I try to forgive but it's not enough
To make it all okay

You can't play on broken strings
You can't feel anything
That your heart don't want to feel
I can't tell you something that ain't real

The truth hurts
And lies worse
How can I give anymore?
When I love you a little less than before

Oh what are we doing?
We are turning into dust
Playing house in the ruins of us

Running back through the fire
When there's nothing left to save
It's like chasing the very last train
When it's too late
Too late


É mais uma das músicas delas mas a um tempo atrás ela via o clip e lembrava de mim porque "a Nelly tá parecida com você". Acho que acaba combinando bem comigo. Não adianta de porra nenhuma as palavras vazias, que eu ouvi dela pela milhonesima vez, dizendo que era a última coisa que ela queria que acontecesse, que não tá feliz, que sente minha falta e não consegue me esquecer, me deixar em paz e tudo que ela disse, afinal, são só mais palavras vazias, confusas, mutáveis e falsas; de novo. Não há mais nada a fazer, acabou e não me interessa mais (ainda que interesse). Porque isso insiste em me machucar e me revoltar? Porque me afeta e, afeta do pior jeito possível? Eu vou ter que sofrer com isso até não aguentar mais e dizer chega (de verdade dessa vez?)? Acho incrível que eu tenho a capacidade de gostar dela assim como ela é. Sei que ela não vai deixar de ser como, err, é e lidar com as coisas como, bom, ela lida (levando em consideração o talento incrível pra me machucar, claro). Porque parece que vai doer ainda mais assim? Qual é a minha raiva afinal? Eu juro que nem entendo mais. Vai doer mas eu sei que vai ser melhor, eu juro que eu tenho essa consciência (ainda que não tenha esse sentimento).

Eu queria gritar mas sei que minha melhor arma contra tudo isso é o silêncio. Meu blog me salva, afinal.
Eu to me sentindo malvada, falsa e como se eu fizesse absolutamente tudo errado, sempre. Escrevi um texto gigante durante a aula e perdi até o intervalo; mas sabe? Existem pessoas que não merecem um milésimo do que a gente sente por elas e isso é inevitável. "Simplesmente" não há o que fazer quanto a isso. E outra, maturidade até faz as coisas doerem de um jeito diferente; o mundo não parece perto do fim nem nada do gênero, mas não faz doer menos. Eu não vou morrer, mas dói pra caraleo. Vai entender. Quero me livrar disso tudo 3x, e logo. PelamordeDeus.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Já que felicidade virou o assunto em pauta desse blog e eu to aqui em um momento literário, explosivo e incrível - porque fazia tempos que não escrevia tantas coisas juntas - eu resolvi dar asas a meus devaneios. Engraçado que eu to morrendo de sono mas a atividade incessante da minha mente faz eu me recusar a dormir.
Eu acho o ser humano um bichinho muito complicado. Na real, eu ME acho um bichinho muito complicado. É complexo saber que meus momentos de felicidade só tem taaanto valor agora porque por detrás há uma certa tristeza. Minha felicidade, de certa forma, acaba sendo meio triste.
Sinto que eu voltei a ser intensa. Não exatamente do jeito que eu gostaria ou pelos motivos ideais, mas, né? Sempre fui muuuito exigente. Eu, assim como toda a torcida do Flamengo, queria mandar no meu coração. Tava bom ter um coração que não precisava superar nenhuma tragédia amorosa, relacionamento mal acabado ou algo do gênero. Outra coisa; devia ser proibido ter sentimentos complexos por mais de uma pessoa ao mesmo tempo. Um coração não deveria sentir uma coisa sem resolver bem, a outra coisa. Duas "coisas" diferentes mas que se complicam MUITO juntas. Tipo, amor perfeitinho e paixão avassaladora; equilibrio e intensidade; milhões de motivos racionais e motivo nenhum, a pessoa perfeita e a pessoa completamente errada, alguém que tu conhece e alguém que tu idealiza.. Comofaz? Como lidar com as trezentas dúvidas que surgem? A gente decide o que quer pra vida e vai, certo? Decide, mas não consegue afastar de si mesmo a indecisão. (Você sabe o que, no íntimo, quer. Mesmo que seja estúpido idiota, masoquista, suicída e irracional. Sabe que não deveria querer aquilo e escolhe, bom, que não quer aquilo.) Vai além da minha capacidade de autocontrole e convencimento. Só não vou deixar que o medo de tentar me impeça de viver. E que aconteça o melhor, porque eu sinceramente sei que as nossas decisões são muuuito vulneráveis as ações da vida e aquela esperança irracional e irritante vai contra todo o discurso e pode ser a bomba relógio que faz tudo explodir se tudo tiver mesmo que explodir. Eu odeio esse "não saber" ou o "saber" que a minha decisão não é tão decisiva e tão decidida quanto eu queria (deveria querer) que fosse, mas a verdade é que, no final, não adianta muita coisa pirar tanto o cabeção, mermão. Amém.

P.S. Hoje me parece que eu já penso um pouco menos e parece que dói um pouco menos do que ontem. Será que esse medo enfurecido de uma recaída fodástica amanhã quer dizer que na verdade eu penso tanto quanto ontem e dói tanto quanto sempre? (Fazendo a mesma pergunta sobre aquele medo típico do "e vai que não passe nunca?")
P.P.S. Que não seja MAIS uma história em "av" pra eu resolver depois porque eu não quero passar eras tendo que conviver com isso (ainda que eu já tenha aprendido um bocado sobre como conviver um pouco melhor com esse tipo de "coisa"), parece que a vida não tá resolvida, que tá, de certa forma, em um modo de espera e que eu to tentando me enganar do contrário.. isso me dá agonia.

Wishlist: Além de ser calma, aprender a ser paciente e não imediatista desse jeito.
Por falar em feliz; eu tenho uma amiga daquelas que, quando eu encontro, me perco no tempo e fico conversando infinito. Foi com ela que eu saí no sábado e, hoje em uma dessas conversas nós falavamos de felicidade. Ou melhor, do quanto nós não sabemos onde a nossa felicidade se encontra e que o que nos parece "certo" muitas vezes não é o que vai nos trazer, efetivamente, a felicidade. Talvez a gente devesse querer o errado pras nossas vidas, talvez a gente encontre uma felicidade gigante fazendo a felicidade dos outros, talvez ela esteja na frente do nosso nariz ou talvez ela não seja nada óbvia e esteja grudada na sola do all star; talvez a nossa concepção de felicidade seja completamente egoísta, talvez a gente nem saiba o que essa palavrinha realmente significa; talvez não seja nada disso ou talvez seja um pouco de tudo; vai saber.
As vezes eu tenho uma dúvida que eu acho BEM digna. Será que é ser egoísta parar de pensar nos outros e pensar em.. mim? Alguma coisa como, buscar ser feliz doa a quem doer? (Não que pra ser feliz eu vá pisar em alguém, claro.) Enfim, eu espero que não seja, viu?

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Eu to feliz. Tão feliz que tenho medo que minha felicidade não seja verdadeira e eu acabe desomoronando. Vai entender, né?

P.S. Jantar a luz de velas é um luxo !

terça-feira, 12 de maio de 2009

Sei que tudo vai rolar naturalmente
É só jogar pra fora tudo que se sente

Estou... perdida a anos luz
Aquele friozinho do cair da tarde
Traz a sensação de que estou na metade em um mar
Pintado em tons azuis

Você que não decide se me quer ou não
Eu mal consigo respirar
Desse jeito não encontro solução
É só sentar e esperar

Não venha me dizer que não entende
Você não quer entender
Para de fingir que está contente
Eu já conheço você

A pessoa certa e a hora errada
Essa versão não colou
Eu estou saindo da jogada
E dessa vez pra nunca mais voltar

Rafa Melara - Tons Azuis

Viciei.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Se não fossem as coisas ruins, tenho certeza que eu não daria tanto valor pras coisas boas. Final de semana com momentos perfeitos e vividos mais do que intensamente. Queria guardar todos todos todos eles em uma caixinha pra não esquecer de nem um detalhezinho. Quem sabe amanhã, quando eu estiver um pouco mais recuperada (leia-se, tiver dormido mais de 4 horas), eu faça um post pra me ajudar a lembrar infiniiiiiito.

Boa noite! ;*~

sábado, 9 de maio de 2009

Acho que não adianta mesmo. Sou uma pessoa ímpar. Sinto prazer em sair e não precisar dar satisfação a ninguém. De saber que não tem ninguém me esperando em casa. De poder fazer o que quiser sem ter que pensar em pendências afetivas. Acabo sempre gostando de estar "sozinha".

Fazer o final de semana começar na quinta feira. Passar o dia todo em Florianópolis, rever a mãe, a irmã, meu restaurante preferido, a praia.. Faltar na aula pra falar sobre a vida com a mãe e ganhar umonte de presentes lindos, ir pra casa de uma amiga as 10 da noite, falar besteiras, tomar chá, voltar pra casa, sair com 3 amigos pra comer batata frita, tomar cerveja, falar mais besteira e convidar parte dos amigos pra dormir aqui em casa. "Acordar" cedo na sexta feira pra abrir a porta e depois dormir infiniiiiiiito até a hora de almoçar. Encontrar a amiga inicial, sair pra tomar capuccino com espuma, chocolate e canela e MUITO pão de queijo pra acompanhar, falar besteira, discutir sobre a vida, toucas, gremilins e dar voltas no shopping, encontrar mais uma amiga por acaso e falar muita besteira. Andar até a Furb e fazer uma troca de amigas no terminal da Proeb. Falar besteira e combinar de sair. Rir umonte fazendo um trabalho ridículo e depois ter uma palestra sobre uma revista de nú artistico(?). Sair da faculdade e encontrar a amiga inicial de novo - dar a revista de nú artistico pra ela HAHA - com mais 2 na frente do Pedro II, ir pro Flag com a maioooor chuva pra jogar sinuca e tomar cerveja. Falar MAIS besteira, tentar lembrar como se usa aquele brinquedo de duas bolinhas presas em duas cordinhas - sem sucesso - e imitar drags. Conhecer 4 doidos e ir com eles pro Donna D (eles pagando o táxi), dar um perdido e ouvir sertanejo RUIM num ambiente quente e socado. Encontrar um amigo impolgadíssimo que eu não via a décadas e falar err, besteiras e filosofias de buteco (sobre a vida). Sentar num canto e falar mais e mais besteiras. Rir do sotaque da "operadora de telemarketing ao seu dispoR" e sair dali embaixo de MUITA chuva pra ir pro posto comer besteira e tomar "umas bêeR". Dividir dois guarda chuvas pra cinco meninas e pra ir até o posto que é "pertinho" mas demora uns 10 minutos pra chegar. Falar maais besteira, comer umonte a ainda assim sair de lá com fome. Vir fazendo estardalhaço com duas delas até quase em casa (porque eu descobri que uma é quase minha vizinha). Trocar a roupa incharcada, comer alguma coisa e dormir 2:30 da manhã pra tentar acordar as 8:30. Só conseguir levantar as 9:30, tomar um banho infinito e sair pra comprar roupas bregas pra gincana com a minha equipe Menudo. Escrever no blog, almoçar, voltar pro centro pra continuar comprando coisas pra gincana, bater a foto do poster, comprar presente de dia das mães e fazer arrecadações de doações. Depois encontrar o lobo (espero eu), ver um jogo de futsal e encontrar uma amiga aqui pra nos arrumarmos pra balada de 11 anos da Galesi. Uhul. To atrasada. E quanto mais longe de MSN e Orkut eu ficar, melhor. Não quero papo com quem, agora, me faz mal. Sabe?

P.S. arrumar tempo de fazer uma carta de dia das mães pra minha mãe no meio disso tudo/bjs.

Não tem o que pague isso..

terça-feira, 5 de maio de 2009

Sol e lua, não importa a distância.

Uso essas palavras tão chiclês pra dizer que eu amo você.. x)~
Meu Deus, que longo dia. Pelo menos foi meio que proveitoso e eu to me sentindo meio que aliviada. Sei lá, né?

Boa "noite"...

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Eu ia escrever. Tinha um milhão de coisas pra colocar aqui, ou, colocar pra fora. Mas deixa a minha garganta doer com tudo isso intalado porque, bom, eu não consigo nem começar e tá tarde e, sei lá.