sexta-feira, 27 de abril de 2012

Passar fome: não tem preço.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

A linha tênue entre não perder a individualidade e se tornar um individualista.
Infecção, sai de mim? Att, Brunna.
Swinging in the backyard, pull up in your fast car, whistling my name. Open up a beer and you take it over here, play a video game. I'm in his favorite sun dress, watching me get undressed, take that body downtown. I say you the bestest, lean in for a big kiss, put his favorite perfume on. It's you, it's you, it's all for you. Everything I do, I tell you all the time: "heaven is a place on earth with you, tell me all the things you want to do. I heard that you like the bad girls, Honey, is that true? It's better than I ever even knew, they say that the world was built for two, only worth living if somebody is loving you. Baby, now you do.."
"Já li tudo, cara. Já tentei macrobiótica, psicanálise, drogas, acupuntura, suicídio, ioga, dança, natação, cooper, astrologia, patins, marxismo, candomblé, boate gay, ecologia e sobrou só esse nó no peito, agora o que eu faço?" C.F.A.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Eu sou apenas um rapaz latino-americano sem dinheiro no bolso, sem parentes importantes e vindo do interior.

Tenho ouvido muitos discos, conversado com pessoas, caminhado meu caminho, papo, som, dentro da noite.

Não me peça que eu lhe faça uma canção como se deve: correta, branca, suave, muito limpa, muito leve.

 Mas se depois de cantar você ainda quiser atirar, me mate logo, a tarde, as três, que a noite tenho um compromisso e não posso faltar por causa de você.



É.. como a vida é louca, não?

segunda-feira, 23 de abril de 2012

sexta-feira, 20 de abril de 2012

- Amor, essa luz vermelha do negócios pra mosquitos não tá dando um clima?
- Nossa, pior que tá, viu?

...

quarta-feira, 18 de abril de 2012

E depois de uma tempestade, eis que chega o início do que promete ser uma calmaria. Irônico que hoje seja dia dos amigos no final das contas, não?

Feliz dia dos amigos. (:

#Vinte e tantos anos

"Ela é chamada de ‘crise de um quarto de vida’. Você começa a se dar conta de que seu círculo de amigos é menor do que era há alguns anos atrás. Se dá conta de que é cada vez mais difícil arrumar tempo para encontrá-los e para cuidar de todo o resto: trabalho, estudo, namoro, etc. Você desfruta cada vez da tal "cervejinha" que, na verdade, vira apenas uma desculpa para conversar um pouco.

As multidões já não são mais ‘tão divertidas’ e as vezes chegam a incomodar. Você estranha a falta do bem-bom da escola, dos grupos, de socializar com as mesmas pessoas de forma constante e começa a se dar conta de que enquanto alguns eram verdadeiros amigos, outros não eram tão especiais depois de tudo.

Você começa a perceber que algumas pessoas são egoístas e que talvez esses amigos que você acreditava serem próximos não são exatamente as melhores pessoas que conheceu e que pessoas com as quais você perdeu contato são, no fim das contas, os amigos mais importantes.

Você ri com mais vontade e chora com menos lágrimas e mais dor. Alguém parte seu coração e você se pergunta como uma pessoa que você amou tanto pôde lhe fazer tanto mal. Ou, talvez, a noite você se lembre e se pergunte por que não pode conhecer alguém suficientemente interessante que queira realmente te conhecer melhor.

Parece que todos já estão namorando há anos e alguns começam a casar. Talvez você também realmente ame alguém, mas ainda não tenha certeza se está preparada para se comprometer pelo resto da vida ou talvez você já tenha certeza absoluta.

Os rolês e encontros de uma noite começam a parecer baratos e ficar bêbada começa a parecer realmente estúpido. A preguiça já bate só de pensar em sair três vezes por final de semana e isso, além de tudo, significa um investimento gigantesco para o seu pequeno salário.

Você olha para o seu trabalho e talvez não esteja nem perto da onde imaginava que estaria. Ou, talvez, você esteja procurando algum trabalho e saiba que começar de baixo é algo que dá medo.

Você trata de começar a entender quem você é e o que quer (ou ao menos passa a entender o que você não quer). Suas opiniões se tornam mais fortes. Você observa o que os outros estão fazendo e acaba julgando um pouco mais do que o normal. Não por mal, mas porque de repente você adiciona coisas a sua lista do que é aceitável e do que não é.

Às vezes você se sente genial e invencível, outras apenas com medo e confusa. As vezes você resolve relembrar e reviver o passado, mas se dá conta de que o passado se distancia cada dia mais e que não há outra opção a não ser continuar avançando.

Você se preocupa com o futuro, com o dinheiro, com construir uma vida mas, enquanto ganhar a carreira seria algo realmente grandioso, ganhar o mundo lhe parece igualmente sedutor.


O que talvez você não se dê conta é que todos os que leem esse texto se identificam com ele. Todos os que têm ‘vinte e tantos’ gostariam  algumas vezes de voltar aos seus 15 ou 16. Os ‘vinte e tantos’ parecem ser um lugar instável, um caminho de passagem, uma bagunça na cabeça. Ainda assim, dizem por aí que essa é a melhor época da vida e que não podemos deixar de aproveitá-la por medo. Dizem que esses tempos são o cimento do nosso futuro.

Se ontem tínhamos 16, amanhã teremos 30? Assim tão rápido?"

terça-feira, 17 de abril de 2012

#Sunset

E numa tarde de cão, num daqueles dias em que parece que você vai realmente explodir, gritar e expor de vez a revolta que anda sufocando a alma, eu espero que você tenha alguém que te mande uma mensagem inesperada às 17h30 dizendo "Só pra dizer que eu te amo, que eu sou louca por ti, que tu é a mulher mais linda do universo e a mulher da minha vida!". Espero mesmo.
O que a mente fala, a boca cala.
"Temos de ver todas as cicatrizes como algo belo. Combinado? Este vai ser o nosso segredo (...) Uma cicatriz significa: Eu sobrevivi."

 - Combinado.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

A primeira vez que ficamos totalmente sem dinheiro já no início do mês a gente nunca esquece.

terça-feira, 10 de abril de 2012

REDATORSAURUS REX

Pandas, ursos polares, arara azul… a lista de indivíduos do reino animal ameaçados de extinção cresce de forma alarmante. Muito além dos buracos na camada de ozônio ou do fim do mundo previsto pelos maias, o mercado publicitário vem acompanhando com relativa apreensão o gradual rareamento de um dos exemplares outrora mais prolíficos do gênero criativus erectus. Sim, falo do redator. Esse nosso herói, que desde o surgimento da espécie homo sapiens era tido como a parte sapiens da dupla de criação, e que num passado recente praticamente dominava o mundinho da propaganda, tem dado claros sinais de que Darwin continua causando.

Antes que você, amigo não-redator, engasgue em sua própria bílis, deixe-me dizer que a primeira piada que ouvi sobre a nossa profissão foi contada por um diretor de arte e era assim: redator vira o que? vira diretor de criação; diretor de arte vira o que? vira a noite trabalhando. Óbvio que essa anedota já não faz o menor sentido, o que só confirma o que estou dizendo. Pode pesquisar nas turmas das faculdades de publicidade. Além da diminuição do interesse dos estudantes pela área de criação, dentre os poucos que ainda se arriscam ao ofício de refazer campanhas, a maioria tem optado pela direção de arte.

Já que me arvorei a escrever sobre isso, é inevitável que eu tente teorizar sobre o fenômeno. A verdade é nua e crua: na maior parte das vezes, ser redator é muito chato. Diferente do diretor de arte, o redator costuma ter hábitos mais, digamos, introspectivos. Ele não consegue elaborar textos e ouvir música ao mesmo tempo. Não dá, os canais de atenção para as letras das músicas e as teclas do computador são os mesmos. Por falar em computador, outra diferença brutal está nos programas. É até covardia comparar word com photoshop. A tela do diretor de arte é quase uma Disneylândia, os recursos são infinitamente maiores e mais divertidos. Aliás, muito diretor de arte parece saído da Disneylândia. É uma profusão de bermudas coloridas, de piercings, de tatuagens… Ok, tem as tatuagens do Rodolfo Amaral, que é redator, mas ele é uma exceção, talvez seja o elo perdido, não sei. A regra é que optar por ser redator é praticamente assumir um anacronismo atávico.

Aliás, quem lê textos, hein? Aliás do aliás, quantos estagiários de criação hoje se propõem a ler bons livros para desenvolver uma boa escrita? Pra piorar, a internet distancia cada vez mais a linguagem dos signos que o redator usa como ferramenta principal do seu trabalho. Saka só o q é iço, véi?

Está faltando redator na praça e vai faltar ainda mais nos próximos meses. Exato, a cada dois anos os indivíduos mais experientes dessa espécie (leia-se “quarentões”) migram em bandos para trabalhar em campanhas políticas, e os que não aderem a esse movimento migratório são caçados feito brigadeiro em festa de criança.

Mas a redução na oferta de bons profissionais de texto não tem afetado só as agências de publicidade. Basta lembrarmos que a música de maior sucesso hoje no mundo tem uma letra que diz: “Nossa, nossa, assim você me mata / Ai, se eu te pego, ai, ai, se eu te pego”. Até a Amy Winehouse viu-se às voltas com esse problema e, na falta de um bom redator por perto, teve que usar vários “nonono” na sua música mais conhecida. Triste.

Marcelo Amorim

#WastingLight

Chorar vendo o show do Foo Fighters no Lollapalooza 2012 sabendo que foi único, indescritível, foda e eu não tava lá: frustração que não tem preço. (rs)

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Concordei com o teu pensamento quão logo vi o modo como você olhava para ela. É, realmente poderia ser tudo seu - se o posto de amor da vida dela, é claro, já não fosse todo meu.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

E depois de um dia sem te ver - e quase morrer - eu me pergunto: Como diabos eu conseguia passar a semana inteira longe de você?
"E te sentir como o amor da minha vida por um segundo mais."

terça-feira, 3 de abril de 2012

Na espera do dia em que eu possa afirmar que dormi rascunho e acordei - finalmente - poesia.
Desculpe o auê.

 Eu não queria magoar você.
Foi ciúmes, sim.
 Fiz greve de fome, guerrilhas, motins, perdi a cabeça.
Esqueça.