terça-feira, 25 de agosto de 2009

Nervoso. Insônia (malditos horários trocados). Enjoo. TPM. Nervoso de novo! Entrevista de emprego. Ai, senhor! ;~ que ME-DO!

Ok, vou tentar dormir de novo e rezar pra que cada hora de sono valha por 3 por que o dia amanhã vai ser longo..

Boa sorte pra mim, beijo e me liga só depois do meio dia. ;D

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

É, acho que vou ficar aqui por um bocado de tempo ainda. Eita trabalhinho de Artes chato. Eu, muitos papéis, a Céu e o café que eu to indo lá fazer.

"365 dias na missão; na bubuia eu vou.."
Acabou virando musa inspiradora - porque o trabalho só começou a andar depois que eu tive a brilhante idéia de ouvir música. Acho que combina, afinal.

That's all folks! ;D

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Fiz minha casa no teu cangote
Não há neste mundo quem me bote
Pra sair daqui

Te pego sorrindo num pensamento
Faz graça de onde fiz meu achego, meu alento
E nem ligo
Como pode, no silêncio, tudo se explicar?!
Vagarosa, me espreguiço
E o que sinto, feito bocejo, vai pegar

Fiz minha casa no teu cangote
Não há neste mundo quem me bote
Pra sair daqui

Céu - Cangote.
Realmente, o álbum novo da Céu tá MUITO bom demais.
Nossa, já postei 200x aqui! Que hm, record! *.*

Boa "noite", blógui. ;*~
Eu queria mandar um email gigantesco. Queria contar que eu resolvi alargar a minha orelha, que a ansiedade anda me fazendo roer as unhas e que eu não tenho mais vontade de pintar elas de vermelho ultimamente. Eu falaria que não faço a mínima ideia do que fazer com o meu cabelo dessa vez, que meu piercieng do nariz tá inflamado e que ando com um ou dois projetos novos. Sobre esses eu escreveria umonte.
Diria que nos últimos tempos eu aprendi uma lição nova e agora vejo muita coisa com os meus velhos novos olhos. Acho que nessas alturas já estaria amanhecendo e eu diria que tenho que dormir porque amanhã eu preciso continuar o trabalho que eu comecei agora a noite. Depois disso eu lembraria que preciso urgente te contar que to fazendo aula de roteiro de videoclipe, que precisei escrever uma história sobre um tema macabro e que fiquei de cara com como a minha história ficou boa. Teria a brilhante ideia de anexar a tal da história no email, te fazer ler ela inteirinha e opinar. Eu conseguiria com aquela facilidade de convencer que dois mais dois dá cinco.
Ia reclamar sobre o tempo que não nos falamos e explicar como um vazio inexplicável e irremediável apareceu por aqui graças a isso. Não ia me demorar reclamando, não muito. Reclamaria só até lembrar que compus uma música nova e queria te mostrar pra ontem. Depois eu ia pedir pra você gravar ela comigo, quantas vezes eu achasse necessário até que ficasse bom, porque eu sei que você não iria se importar de perder uma tarde ou uma madrugada ou uma tarde e uma madrugada com isso pra me deixar com cara de criança feliz.
Eu ia te mandar os sons que eu to escutando nos últimos tempos e daí faria uma observação sobre a capacidade incrível que eu tenho de anexar um milhão de coisas diferentes em um email só. Eu iria me despedir dizendo que eu sinto muito a tua falta e que, se eu pudesse escolher, as coisas estariam bem diferentes do que estão. Diria que eu te amo muuuito e sempre sempre vou te amar. Diria que eu to aqui e que, bom, eu repetiria que eu te amo. Mandaria um beijo, diria que to com saudade e que não tem problema se as coisas não voltarem ao "normal" porque eu posso me acostumar com as coisas diferentes. Afinal, a gente nunca serviu pra normal mesmo. Eu diria que isso me dá medo sim e que eu sei que você entende. Diria que tem umonte de coisas que eu queria que você entendesse, ainda que eu não saiba como me fazer entender. Daí eu te lembraria que, ainda assim, você é a pessoa que, de loooonge, já me entendeu maais na face da terra.
Se eu me conheço bem, enrolaria infinito na parte anterior e demoraria séculos. Pensaria em revisar o texto mas não o faria. Certeza que se eu fosse revisar, eu não mandaria. Vasculharia a cabeça, encontraria mais uma vida de coisas pra te contar, falaria sobre o meu almoço, minha faculdade e sobre como já faz quase uma semaaaana que eu to numa vibe mais tranquila. Ia te contar que isso tá me ajudando a descansar. Ia falar que tenho sonhado umas piras malucas e sem nexo mas não ia conseguir lembrar de nenhuma pra exemplificar. Os sonhos ocupariam pelo menos uns dois parágrafos porque eu amo falar sobre isso.
Acho que depois disso eu te contaria a conversa que tive com a minha mãe esses dias e o que tá acontecendo aqui em casa. Te falaria sobre a minha prima e sobre as coisas que eu to me sentindo na obrigação de fazer. Lembraria dos dois trabalhos monstros que vou ter que fazer pra faculdade e te pediria algumas sugestões. Isso me faria lembrar - mais uma vez - que eu preciso dormir. Eu analisaria o tamanho do email e chegaria a conclusão de que já tá um bagulho monstro e que tu vai ter trabalho pra arrumar tempo e empenho de ler tudo isso. Sentiria dó de você quanto te imaginasse respondendo tudo isso e mais dó ainda quando imaginasse você arrumando tempo pra isso - também. Óbvio que tu sabe que eu ignoraria isso e, logo que acordasse amanhã, eu correria pra caixa de entrada pra ver se você já tinha me respondido. Eu finalmente diria que meus olhos tão ardendo de sono mas que ainda assim to com vontade de comer alguma coisa e tomar um chá. Claro que a minha preguiça não vai me permitir.
Faria uma observação sobre aquela mania estranha de mandar emails como se eu tivesse falando com você naquele exato momento, rebatendo as tuas respostas e contracenando com as tuas reações. Falaria sobre a nostalgia que volta e meia eu sinto quando lembro das conversas bizarras que a gente tinha de madrugada na internet e de como eu jurava que Gaspar era longe. Diria que não consigo entender como você consegue gostar de mim com esse jeito de Brunna tão transparente e escancarado que tu é uma das únicas pessoas que conhece, só porque eu sei direitinho o que você responderia sobre isso - isso se respondesse tudo de novo ao invés de dizer que eu já to cansada de saber como e porque você consegue. Diria que deve dar muito trabalho me aguentar assim mas diria que a culpa é toda tua; quem mandou, né? Daria uma risada gigante e cheia de h's, u's, a's e s's porque eu estaria me deliciando com a plena consciência de que é porque você se importa e genuinamente gosta exatamente disso - uma vez que tem louco pra tudo -.
Tudo isso seria super natural e, logo que eu terminasse o email e clicasse em Enviar, baixaria a tela do notebook e dormiria sem perceber o quão especial tudo isso é e quantas pessoas matariam pra ter justamente.. isso. Seria bem assim, eu nem perguntaria como vai você porque eu saberia que tu sabe que cada fato, caso e acaso que eu relataria ali seria uma intimação pra que tu fizesse o mesmo; porque não era um "eu quero saber", era mais pra "eu preciso saber porque eu sei que tu precisa falar e é só assim que as coisas fazem amplo sentido pra nós duas", era mais pra um "pode falar de tudo, bem assim, porque a tua vida é uma parte da minha e então lidar com a sua vida é lidar com a minha própria", era mais pra um "fala tudo, talvez mais por mim do que por você".
Bom, eu relembraria dos anexos, desejaria boa noite, seguida de bom dia, diria que já enrolei demais e me despediria mais uma vez, enrolada, como sempre.
Acho que era outono. Pensando bem, devia ser inverno. Talvez até primavera; mas eu sei que não era verão.
Acho que era tarde. Não a tarde; tarde mesmo. Alguma coisa mais pra tarde da noite, sabe? Mas também não era tããão tarde assim. Dependendo do ângulo, foi até cedo demais.
Acho que passou. Não que tenha acabado, mas passou rápido demais. Passou aquela noite de outonoinvernoouprimavera que começou tarde não tão tarde assim e acabou cedo, cedo demais.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Natalie Imbruglia - Torn.
Cardigans - Lovefool.
No Doubt - Don`t Speak.
(e repete.)

Illusion never changed
Into something real
I'm wide awake and I can see
The perfect sky is torn
You're a little late
I'm already torn
(...)

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Ermals *.*

Amigas desde bom, sempre! Pra sempre!


Suzane Sant'Ana


Karina Daniele Mannrich

P.S. Nem lembro em que ano eu fiz esses vídeos.
P.P.S. Eu nunca tive fotos o suficiente com a Sheila pra fazer um vídeo; mas ainda não desisti.
P.P.P.S. Que madrugada nostálgica.
P.P.P.P.S. To indo acender um incenso e ler.

Boa noite, blógui! ;*~
Don't touch me [ Não toque em mim ]
We will be alright [ Nós vamos ficar bem ]
Just try to see [ Apenas tente ver ]
It tonight [ Isso essa noite ]

Don't pressure me [ Não me pressione ]
We will be alright [ Nós vamos ficar bem ]
But you left me [ Mas você me deixou ]
So don't try... [ Então, nem tente... ]

Don't pray, [ Não reze, ]
Understand [ Entende ]
I won't stand this pressure [ Que eu não vou aguentar essa pressão ]
On me [ Em cima de mim ]

No pressure [ Sem pressão ]
I will be alright [ Eu vou ficar bem ]
I'll love you just 'til tonight [ Eu vou te amar apenas até essa noite ]

I love you [ Eu te amo ]
But I'll let it be [ Mas eu vou deixar ir ]
Take off your pressure, leave me! [ Leve embora a sua pressão, me deixa! ]

No one, [ Ninguém ]
Not now, [ Não agora ]
No pressure [ Sem pressão ]
Tonight [ Essa noite ]

I wanna be [ Eu quero ]
I want to be alright. [ Quero ficar bem ]
You left me [ Você me deixou ]
Don't try... [ Não tente... ]

My little girl [ Minha garotinha ]
My little girl [ Minha garotinha ]
My little [ Minha pequena ]

I'm a little girl [ Eu sou uma garotinha ]
You're my little girl [ Você é a minha garotinha ]
You're my little [ Você é minha pequena ]

I love you [ Eu te amo ]
So do what you need [ Então faça o que você precisa ]
I'll let it be [ Eu vou deixar assim ]
Do ya wanna know? [ Você quer saber? ]
I love you [ Eu te amo ]
I love you [ Eu te amo ]
Yes, I love you [ Sim, eu te amo ]
Until tonight [ Até essa noite ]


Don't question me [ Não me questione ]
Ow, don't you see? [ Você não ve? ]
Don't try to.. [ Não tente... ]
Let it be! [ Deixa assim ]

I love you [ Eu te amo ]
I love you [ Eu te amo ]
I love you [ Eu te amo ]
We will be alright [ Nós vamos ficar bem ]

I love you [ Eu te amo ]
Trust me [ Confie em mim ]
Don't cry and [ Não chore ]
Let it be.. [ E deixa assim ]

I know [ Eu sei ]
I know [ Eu sei ]
I know.. don't cry [ Eu sei, não chora ]

Jéssica e Brunna - Pressure. [ Pressão ]

A Káh fez a melodia desse roooock (HAHAHA) nas antiiiiiiiigas e há três - talvez quatro - meses atrás nós adaptamos a letra - em uma noite sem nada pra fazer - com essas rimas muito literariamente ricas, por que nós somos óótimas no inglês! (HAHAHA²). Ok, nós basicamente brincamos de repetição; mas foi divertido. Tava olhando uns textos antigos, achei válido e resolvi colocar aqui. Queria ter gravado ou, pelo menos, escrito todas as músicas que nós já fizemos juntas. Juuuro que algumas foram beeem mais profundas... (HAHAHA³)
Você me viu passar, correndo...
Olhei pra mim, me vi assim
Tão perto de chegar, onde você não está.


Catedral - Zélia Duncan



É, aham. Só um pouquinho. ;/

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

"... uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora de minha própria vida. Foi apesar de que parei na rua e fiquei olhando para você enquanto você esperava um táxi. É apesar de que eu te quero. Mas quero inteira, com a alma também. Por isso, não faz mal que você não venha..."

Clarice Lispector

"É tão difícil falar e dizer coisas que não podem ser ditas. É tão silencioso. Como traduzir o silêncio do encontro real entre nós dois? Dificílimo contar. Olhei pra você fixamente por instantes. Tais momentos são meu segredo. Houve o que se chama de comunhão perfeita. Eu chamo isto de estado agudo de felicidade...."

Clarice Lispector

"Foi quando eu disse que te esqueceria rápido que eu cometi o maior dos meus equívocos. O processo anda não só estagnado como também torna-se cada dia mais doloroso. Eu realmente achei que as nossas diferenças bastariam para eu me convencer que a atual situação é a certa. Cada um por si, ou nós por tantos outros. Que tolice a minha ter me permitido errar. Agora a cada gole d´água, mudança de temperatura ou rua atravessada, a incessante dor da tua ausência. Você nunca imaginou que faria tão mal a alguém por querer tão bem, não é? É difícil conhecer tão a fundo céu e inferno em período tão curto. A sua passagem por aqui durou o tempo necessário para me oferecer o mais doce gosto e depois me deixar chupando gelos. Você foi feito férias. E mesmo com tanta lição aprendida sobre relacionamentos e dar valor, hoje eu preferia não saber nem mais escrever o meu nome. Eu trocaria todo o conteúdo adquirido por só saber mais uma vez que o teu corpo tem o peso exato sobre o meu. Pra ter mais uma chance de decorar todos os teus 100 sorrisos. Pra entrar pela vigésima vez na tua vida e causar novos estragos. Pra te firmar que eu não presto mesmo, que sou de fato uma louca mas que preciso comigo do teu juízo. Porque indiscutivelmente não faz o menor sentido entender tanto do amor se não for pra oferecer a você. Hoje eu já não sei mais se atormento os teus pensamentos, mas isso era tudo o que eu mais queria. Ser em uma só identidade sonho e pesadelo. Entende agora o meu desespero? É como se eu me anulasse. Eu deixo de existir para o que há de melhor."

Fernanda Gava

P.S. Eu adoro ficar lendo por aqui.. x)~

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Eclipse em noite de lua cheia. Cheia e linda.







"A verdade é que não importa o quanto você se importa, certas pessoas simplesmente não se importam."

P.S. Adoro viver de última hora. To indo pra casa do menino do sorriso torto varar a madrugada, tomar cerveja, fumar shisha e falar da vida; bem assim, de última hora! Acho que é capaz de, depois desses últimos dias, eu continuar a historinha que eu abandonei aqui no blog. x)

terça-feira, 4 de agosto de 2009

E então os amigos chegam com aquela carinha triste e pedem ajuda para solucionar problemas que parecem não ter solução. Pedem um ombro para chorar, companhia - ainda que muda - nos momentos de solidão, apoio quando se sentem fracos, abraços sem pressa de acabar, ouvidos para escutar sem julgar, uma palavra de coragem nos momentos de medo, uma de calma nos momentos de desespero, uma dose de sanidade para os momentos de loucura, perdão nos momentos de erro e a disposição para entender. Vou sem hesitar, cheia de verdadeira boa vontade. Não que eu seja altruísta, mas enquanto eu ajudo a encontrar soluções para os problemas deles, eu esqueço dos meus e vou curando - também - a minha alma.

E então, mais uma vez eu guardei os problemas no bolso e parti para a grata tarefa de te ver um pouquinho mais feliz. É, assim fica todo mundo melhor.
Há uma brisa suave que me toca, e que te transporta para mim. Que me permite desejar-te, querer-te por perto. Que me faz deitar e reviver as tuas palavras, os sorrisos que me ofereceste e que me fizeste dar. Revolto-me por não te ter, pela falta que me fazes. Pelo vazio que me fazes sentir se não estás. Odeio-me pela necessidade urgente de querer ouvir a tua voz, de querer sentir o toque da tua pele. De querer saber o quanto [e o que] significo para ti, de querer sempre mais e mais. Gosto de te dar as mãos, de te olhar nos olhos e ler-te, provocar-te com timidez fingida, falar-te perto dos lábios, respirar o teu ar, oferecer-te uma gargalhada quando o que queres é chorar. Contigo, entrego pouco a pouco os meus sentidos, serei sempre a mesma por ti e para ti, rendo-me ao teu encanto e ao teu canto com voz suave. Esquece o mundo e vem comigo.

O Meu Diário de Brunna - Letícia Soares.
Não há quem possa enxergar tudo o que pulsa em uma alma como a minha. Aliás, não há quem possa enxergar tudo o que acontece na alma de ninguém além da sua própria. Faço questão! E a questão que faço é de explicar a mim mesma. Não acho justo que alguém se julgue competente para julgar outro alguém, não importa a que circunstância.
Hoje me perguntaram o que eu faria se o poder de julgar e castigar terceiros me fosse dado. Eu não faria nada. Não acho que seja justo interferir no livre arbítrio, na vida, no caminho e nas escolhas de alguém. Não acredito em céu. Não acredito em inferno. Não acredito em fim. Acredito que o céu e o inferno estão aqui e são agora. Acredito que toda a ação trás consigo uma consequencia, infernal ou divina. Acredito que não haja como fugir; que essa é sim uma regra sem exceção. Acredito que prestamos contas a nós mesmos e a mais ninguém. Não acredito que Deus, em sua bondade, perfeição e luz; sendo todo amor, infinita misericórdia e perdão deseja que seus filhos o prestem as contas. Não, as contas são pagas de nós mesmos, para nós mesmos e os benefícios após a prestação dais tais contas são, bom, nossos mesmo.

(...)

Ontem a minha mãe me deu uma bronca porque eu estraguei uma toalha - sem querer, obviamente. Eu não tinha dormido, tinha me desafiado (ou me torturado a troco de algo que eu não sei o que), tinha fome, cansaço, frio e a guarda baixa o suficiente pra deixar a tristeza me dominar inteira. Eu nem queria resistir a ela. Aquela sensação já me é tão desagradavelmente familiar; aquela dominação, aquela invasão. Já vi diversas pessoas que se identificam com "se as pessoas pudessem ver a tristeza que guarda a minh'alma; ao verem meu sorriso, chorariam comigo". Eu sou mais uma delas. Trago na alma uma tristeza esmagadoramente opressora que não sei porque e nem da onde. Ela assim, tão presente, tão vazia, tão aparentemente sem sentido. Tão companheira e ao mesmo tempo, uma completa estranha. Ela, que me dá bom dia, respira e pisca comigo, segue meus passos, se pronuncia em minhas palavras, vê em meus olhos e me embala no adormecer. Trago-a e convivo com ela desde nem me lembro quando. Foi graças a ela que entrei em depressão profunda aos nove anos. Foi com ela em meu encalço que a história se repetiu aos quatorze. Foi por carregá-la durante tanto tempo e ainda assim desconhecê-la completamente (conhecendo apenas a sua presença e nada mais) que perdi a conta de quantos psicólogos visitei e quantas feridas eu esmiucei.
Com o tempo eu aprendi que a depressão vem de uma pré-dispoção que nos colocamos com relação a entrega dos pontos. Nos entregamos a tristeza e nos deixamos envolver cada vez mais. É difícil nutrir o que estamos sentindo com menor intensidade dentro de nós. Quando a entrega nos parece sedutora é sinal de que a tristeza está assolando forte no peito, tanto que lutar parece tão doloroso e cansativo que podemos pensar em desistir e nos darmos por vencidos. É difícil nutrir a felicidade que existe dentro de nós então. É difícil, mas não é impossível. Eu acredito piamente que as pessoas felizes são as que não tem motivos aparentes para serem felizes mas ainda assim o são. Os motivos podem não estar aparentes quando a tristeza assola, mas é até pecado se deixar envolver tão fundo a ponto de achar que os motivos de felicidade não existem. Eles existem, estão aí e se não há forças o suficiente para lutarmos por nós mesmos, então que nos agarremos nos motivos de felicidade; no que vale a pena lutar por. A pré-disposição inicia da visão; otimista ou pessimista. O copo meio cheio ou meio vazio. Estar bem, tirando o que está mal ou estar mal, tirando o que está bem. Não depende de mais ninguém.. Depois daí venha a tristeza que for, eu não aceito mais a depressão.
Acho que veio dela essa necessidade de me conhecer tão bem. Eu sei que não há ninguém mais, além de mim, que possa lutar contra essa corrente. Ela, que de tão presente, às vezes parece parte de mim, nunca antes foi o assunto dos meus textos. Ela nunca foi exposta, ela nunca saiu para dar uma volta nessas linhas. Ela já banhou sim, cada palavra do que escrevi, mas nunca teve que ler sobre si mesma. Foi por ela que eu me tornei uma expert em fuga. Fujo dela nem me lembro desde quando. Foi graças a ela que aprendi a ocupar minha mente e meus dias. É por causa dela que pra mim é tão difícil arrumar tempo seja lá para o que for, se isso significar sair fora da minha rota de fuga padrão. É por causa dela que eu vivo cansada. É culpa dela eu correr o tempo todo e não me dar o luxo de descansar. Não posso precisar descansar. Não com ela aqui. Ela é tão latente que as vezes eu vivo mais do que posso viver, que eu não paro e sempre disparo em busca do próximo movimento, do próximo foco. É graças a ela que eu entrego a responsabilidade de me fazer feliz a segundos, terceiros ou quartos; porque com ela aqui eu não aprendi a me fazer feliz, só a fugir dela. Eu procuro fora de mim o jeito, procuro a felicidade de fora pra dentro, como um carinho, um alento, um abraço forte que me proteja dessa estranha que comunga esse corpo comigo. Um abraço que a deixe com medo, um abraço que me deixe forte e que me permita parar pra descansar. Acabo querendo, eu diria até precisando. Acabo tornando essa "felicidade externa" o meu vício, meu tranquilizante; com direito a crises de abstinência e tudo. Não é por mal, é por tristeza. Eu não posso viver de vícios pelo resto da vida, preciso encontrar a paz que me permita descansar, a minha força, a forma de abraçar minh'alma com meus próprios braços.
Eu tive que aprender a conviver com ela. De certa forma, ela até acostuma. Eu já me revoltei com ela, onde já se viu? Eu, com uma vida mais que abençoada, amor, apoio, carinho, base... Qual foi a brecha que ela encontrou pra se instalar, ora pois? Eu demorei muito tempo pra perceber que ela não vem de fora, ela vem de dentro, vem da minha história, vem como fruto do meu trajeto como espírito milenar e vem de questões que até hoje eu desconheço. Questões que eu sempre fugi de conhecer. Não fugia das questões, eu fugia dela. Eu negava ela. Como ela pode existir, meu Deus? Que tipo de ser humano egoísta eu sou que pode ter a tristeza e a melancolia como o estado de ânimo por trás das falsetas tendo tudo o que eu tenho? Então eu não tinha, eu não podia ter. Eu não sou egoísta assim, eu juro - eu repetia. Eu demorei pra perceber que isso não é egoísmo, que ela é um desafio meu, que não diz respeito a tudo e todos que eu tenho ao meu redor e não os desmerece de forma nenhuma, que eu to aqui pra lutar com ela e que isso, igualmente, não desmerece em nada o que eu sou. Às vezes eu acho que nem percebi genuínamente. Ainda me atormenta o fato de saber que em dias como ontem, quando eu não consigo mais fugir, ela vem e me invade e me inunda e me afunda e me desespera. Ela vem tão forte quanto poderia ser e eu luto não para movê-la, luto apenas pra não ser completamente esmagada por ela. Luto por tudo que tenho, por tudo que sou e por toda a minha vontade de lutar. Ela vem e me joga pro chão e me tira o ar e me deixa perdida, como se eu estivesse completamente sozinha, como se não houvesse sentido, como se fosse vazio. Ela vem e faz viver me parecer um fardo sem porque, sem relevância o suficiente para contrabalançar o quanto ela pesa dentro de mim; o quanto ela me esmaga e o quanto é cansativo o modo que eu encontrei de me dividir com ela. Ontem eu deixei ela me invadir e fiquei me perguntando como tanta tristeza pode ficar dentro de um só peito. Como eu consigo viver de 24 em 24 horas desde sei lá quando com ela no encalço; quanta dor. Eu tive pena de mim, sim; até que percebi que pena não ajuda em absolutamente nada. Então eu tive orgulho. Tive orgulho da minha força, tive orgulho de cada 24 horas, de cada impulso que eu dei dizendo "vai, pelo amor de Deus, sai dessa só mais uma vez.." uma vez, de cada vez.
Ela é tão laciva que ontem gritou dentro de mim: para de se distrair, de buscar alegrias, uma após a outra, porque eu preciso sair! Eu tive que deixar que ela saísse, não consegui fugir dela. Então ela veio, fez o que faz e eu chorei. Chorei compulsivamente. Solucei, deitei encolhida e lutei mais uma vez pra não ser esmagada por aquele sentimento cruel que dominava meu peito. Pedi pra arrumar forças em algum lugar do meu ser cansado pra, pelo amor de Deus, sair dela só mais uma vez.
Ela existe e nos momentos em que eu me encontro mais frágil, me sinto mais indefesa, e canso de fugir ela se torna até, de certa forma, atraente. Se torna atraente deixar que ela me domine já que, desde eu não me lembro quando, essa é a consequência que eu pago quando preciso parar e descansar. Minhas fragilidades são bem guardadas. Não é orgulho, ou pelo menos, não é só orgulho. Escondo minhas fraquezas atrás de sorrisos e realmente não gosto de sair falando delas por aí. Às vezes eu sinto que devo, as vezes sinto que preciso, mas nem sempre consigo. Eu sinto falta de um alguém que escutava, segurava a minha alma nos braços e enfrentava ali toda essa correnteza dentro de mim, quando eu me sentia como agora, sem forças pra continuar fugindo dela. De quem me abraçava por genuína vontade de me abraçar e enfrentava porque me ver enfrentar ela, não importa quantas vezes, era tão importante pra si como era importante pra mim. Acho que a minha felicidade era mais importante pra ela do que pra mim mesma. Sinto falta de alguém que conhecia esse lado escuro da minha caminhada e me encorajava a parar de fugir, e insistia que eu tenho forças sim pra vencer. Que me segurava nos braços quando eu caía e ficava do meu lado esperando eu me levantar quando a tristeza me tomava a alma e eu, mais uma vez, lutava pra não ser esmagada e pedia pelo amor de Deus, força, só daquela vez. Não era pena, não era obrigação, não era interesse, não era nada além de sentimento, de amor, de amizade, de cuidado e importância que de alguma forma eu, sendo bem assim, provocava nela. Nem sei se era certo me agarrar nesse alguém como eu me agarrava, mas por muito tempo foi o melhor jeito que eu arrumei. Era o melhor que eu podia fazer. Agora, eu sinto falta, eu me sinto perdida e ainda me vejo caindo, ainda me vejo arrastando. Agora quando eu caio, eu caio no chão; não há aquele par de mãos. Mas eu vejo que é o modo que a vida encontrou de me mostrar que eu preciso fazer melhor do que estava fazendo até então. Que eu preciso confiar quando falavas que eu sou forte sim, sou forte o suficiente para encontrar o caminho e vencer, sim! E que isso, mais cedo ou mais tarde, eu ia precisar encarar e ficar frente a frente e que você podia me dar todo o apoio desse mundo, me segurar quantas vezes fossem necessárias, mas só quem poderia lutar com ela aqui dentro de mim, era eu. Eu hoje me arrependo de não ter enxergado o que eu enxergo, antes. Não exatamente me arrependo, porque sei que tudo tem seu tempo e que, naquele tempo, eu realmente lidei com isso da melhor forma que eu encontrei pra lidar. Mas eu me arrependo, porque eu queria ter dito: "Oi, tristeza, eu te reconheço, eu te aceito. Quero que tu saibas que eu reconheço sim a tua existência aqui dentro de mim e não vou mais fugir porque isso é só mais um paliatívo, um anestésico de preço caríssimo. Não vou mais me agarrar nas pessoas pra que elas te enfrentem porque é dentro de mim que tu moras e teu assunto é comigo. Eu vou te conhecer se preciso for, vou me preparar para conhecer tuas origens, mudar o que é preciso no meu íntimo e secar tuas fontes; não te alimento mais! Não quero mais que encontres nutrição dentro de mim ou que me nutras e preenchas um vazio aqui de forma alguma. Vou encontrar o caminho. A partir de agora é aqui que eu estou, frente a frente contigo pra te conhecer e te vencer, não mais uma vez... mas de uma vez. Quero alegria e paz como estado de espírito. Quero usufruir de um estado de espírito e não mais ficar correndo sem poder parar e analisar o meu ânimo sem ser quase esmagada por você. Da vida eu quero muito mais. Quero preencher o vazio que tu insistes em dizer que é teu aqui dentro de mim. Quero aprender a viver sem você, te deixar ir. Não quero mais que tu sejas o preço do meu descanço, da minha pausa e nem a fonte do meu cansaço. É, tristeza, eu te reconheço, eu te aceito, eu te vejo e, a partir de agora, eu vou lutar." Queria ter dito tudo isso quando não me sentia assim, meio sozinha. Quando ainda tinha as tuas mãos - e tudo o que isso significava - por perto pra me acolher depois das esmagadas. Não vou procurar isso em ninguém. É, eu sei que se não estás aqui e o momento de enfrentar chegou justamente agora é porque é assim que tem que ser. Não tenho motivo algum pra não acreditar que as coisas acontecem na minha vida da forma certa - ainda que eu não entenda - para o meu crescimento.

A pergunta da minha mãe foi: Se você pudesse pedir uma coisa e ser atendida, o que seria? Eu quero força, proteção e direcionamento para encontrar e seguir o caminho, seja ele qual e como for, pra superar essa tristeza que mora dentro de mim. É isso que eu vou pedir todas as noites antes de dormir.

P.S. Sem revisão, pra variar.
P.P.S. Eu to podre, mas precisava escrever.

Boa noite, blógui! ;*~
"Tenho de ter paciência para não me perder dentro de mim. Vivo me perdendo de vista. Preciso de paciência porque sou vários caminhos, inclusive o fatal beco-sem-saída."

É tudo uma questão de personalidade. As coisas estão tão confusas dentro de mim que não faço a mínima ideia de como começar. É tudo uma questão de personalidade e, cá pra nós, graças a Deus que assim o é. Pensar, querer e sentir. É assim que sou. Não há o que me chame mais atenção e me mova tanto quanto o interior. Minha vida acontece, muito mais do que em qualquer outro lugar, dentro de mim. Me vejo meio Clarice Lispector; devaneios de linhas e linhas intranquilas preenchendo páginas a fio em meio a uma ação insignificante. Abrir uma porta, dar uma golfada insensata de ar, fritar um ovo ou manter as faculdades motoras em um grau de funcionamento tal para que eu continue existindo - "ações insignificantes". Em algum lugar eu li que Clarice Lispector não se lê, Clarice Lispector se sente.

Por vezes eu queria muito saber "agir". Ser uma pessoa prática, que faz, age, impulsiona. Eu nunca fui assim. Os meus ímpetos de agir são tão fortes e descontrolados que chegam como uma explosão. Quando eu preciso agir, é imediatamente, em relação a tudo, tudo ao mesmo tempo. Definitivamente eu não sei agir; agir me deixa tão perdida que eu acabo imersa em pensamentos antes mesmo de ter começado. Me afasto da ação a medida que meus pensamentos me trazem pra "casa" novamente e o sedativo começa a fazer efeito. Agir me custa, me pesa, me esgota e me confunde. Ainda não aprendi como fazer. Meu mundo sempre foi particular e complexo, atado em minha dificuldade. Minhas vitórias, minhas conquistas, meus conflitos e minhas dificuldades não acontecem no mundo lá fora. No mundo lá fora eu sou turista, sou selvagem e sou arisca. O meu mundo acontece aqui. É aqui que eu existo realmente, é aqui a minha "casa": entre quatro paredes laranjas e familiares, minha xícara de chá, um bom incenso - ambos tão doces quanto podem ser -, um coração sentindo e uma cabeça pensando.

Acho que viemos pra esse mundo para contribuir com o que temos de bom e aprender a desenvolver o nosso lado menos desenvolvido. Não sei ao certo o quanto o meu sentir é bom, mas talvez alguém encontre nessa escritora errante uma companhia, um consolo quando se sente um peixe fora d'agua, quando se sente o único ser que pertence a si mesmo, talvez mais do que ao mundo. As vezes me sinto inútil de passar tanto tempo construindo linhas sem utilização aparente num endereço virtual propositadamente desconhecido - ou quase - sem bom, a tal utilização aparente. Não é incomum eu ter de lidar com aquelas ataduras malucas que a organização da nossa sociedade traz: É inconcebível o fato de não agir, fazer o nada. É preocupante, grave e proibido não fazer a mínima ideia do que fazer. Para alguém que sente, essas são questões tão comuns. TÃO comuns. Como poderiam não o ser, a um ser que se sente tão a deriva em si mesmo - onde é tão gigante em seu sentir -; e tão estranha em um mundo onde é tão pequena e submissa a suas responsabilidades?!

O que eu vou fazer na vida? Não faço a mínima ideia. Fazer me é complexo. Acho que quando fossemos escolher o que fazer, deveriam contar as atividades da alma como uma alternativa. Da vida eu quero fazer algo extraórdinário. Quero trancender barreiras e superar limites.

Vivo tão dentro de mim que faço teatros, invento desculpas, tento me enganar e fugir do que preciso enfrentar, pensar, escrever - ainda que sinta o quanto eu preciso - aqui, no escuro do meu quarto. Não é nem charmoso; não há absolutamente ninguém mais a ser enganado a não ser eu ou, ao menos, entretido com a peça que enceno com todo o cuidado de uma crítica severa. Eu gasto o meu tempo não sei aonde. Minhas medidas de tempo são diferentes. Minutos não dão certo para mim. Eu os perco enquanto vivo e, como se acordasse de um transe, depois não lembro em que buracos eu os enfiei. Assim o relógio vai passando, mas, de alguma forma, em meu próprio tempo, o tempo não vai com ele. Meu tempo é contado pelo ar. A minha tristeza leva consigo tempo, muito tempo. Minha felicidade paralisa o tempo. As minhas falsetas me fazem perdem tempo.

Nós não somos o centro do universo, bem pelo contrário. Mas eu acredito que cada ser humano seja um universo a parte e que uma boa forma, talvez a única, de mudar o universo seja começando a mudar o que precisa ser mudado dentro de cada um. Sendo assim, de que adianta a facilidade para agir sem antes se conhecer e reconhecer, ou a facilidade de se conhecer longamente sem que se consiga agir em prol da evolução? Essa é a minha meta. Vencer as amarras que me prendem assim tão dentro de mim. Ultrapassar os meus bloqueios e meus boicotes conscientes e inconscientes. Controlar todo o turbilhão que habita aqui e conseguir equilibrá-lo o suficiente para que consiga fazer algo mais com as minhas faculdades motoras além de, basicamente, continuar existindo. Não pretendo ser como alguém que trás em si a essência do fazer; essa não sou eu. Não quero ser o outro, quero ser eu, cada vez melhor. Aperfeiçoando a minha essência e lutando sempre para ultrapassar os meus desafios.

domingo, 2 de agosto de 2009

Se eu pudesse mostrar o que você me deu eu mandava embrulhar, chamaria de meu. Melhor forma não há pra guardar um amor. Então preste atenção ou me compre uma flor. Vem, me faz um carinho, me toque mansinho, me conte um segredo ou me enche de beijos. Depois vai descansar, outra forma não há, como eu te valorizo eu te espero acordar.
Se eu ousar te contar o que foi que eu sonhei, pode até engasgar, pagaria pra ver. Melhor forma não há pra provar meu amor: eu te presto atenção, tento ser sua flor. Vem, te faço um carinho, te toco mansinho, te conto um segredo ou te encho de beijos. Depois vou descansar. Não vou te acompanhar. Espero que entendas e volte pra cá.


Tiê - Te valorizo.
- Acabou. Acabou, acabou, acabou, acabou. Eu to falando sério, acabou. Nada vai mudar. Eu já chorei e ri de mim por ter chorado; arrumei o paletó, os sapatos, as flores e o que mudou? Tudo continua igual. Nada vai mudar, nada vai voltar a ser como era antes. Nada vai fazer ela voltar. Acabou. A-ca-bou. Como um gato que pula da sacada. Como um namoro que acaba sem um beijo, ou um tapa. Vão embora! Acabou! Enquanto vocês não saírem daqui, eu não consigo acreditar que acabou. Vão embora, por favor. Eu preciso acreditar que acabou. E só quando todos vocês saírem isso tudo vai acabar. Vão embora! Enquanto vocês ficarem aqui só vão me ouvir repetir que acabou acabou acabou acabou acabou...

Amálgama - Nosso Inverno [festival de arte e cultura] .