quinta-feira, 30 de abril de 2009

Entrando na onda do Twitter - frases curtas -:

que delícia quando a sexta feira chega na quarta, né? Feriadão super extended comanda.
"Não sei como tudo aconteceu comigo
Tudo tão rápido
Uma história sem começo e fim
Eu não sei como eu pude me involver assim com você
Talvez em outras vidas a gente já devia se conhecer
Uma coisa tão rápida
Uma história tão pura
E não existe igual, como a minha e a sua
Uma história tão rápida
Uma loucura
Não existe igual a minha vida e a sua
Eu sei
Que se caso algo acontecer
Eu vou sentir uma tremenda falta de você
Eu sei
Que eu saberei me virar
Mas não importa o que aconteça..
A sua falta eu não vou negar
Mas vou te levar comigo, aonde eu for
Por que o que nos liga.. é o nosso amor
E não importa o que aconteça, não
Estamos ligadas por aquele tal cordão
Eu não vou tentar me explicar mais uma vez
Eu sinto muito, por tudo.."

Um pedacinho (que eu consegui gravar) da música que a Kah fez pra nossa amizade no dia do meu aniversário que me fez chorar de amor por essa monstrinhá infinito..

Te amo, Kahsecamonstrademonhanenikazinhaamoreporaívai.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

E eu agradeço a Deus porque eu pedi.. e você apareceu!

Brigada, Rico. x)~

domingo, 26 de abril de 2009

Queria alguém que saísse correndo no meio da chuva pra vir me resgatar dessas lágrimas que insistem em rolar pelo meu rosto agora. Alguém que quando eu fechasse os olhos, sem sentir esperança alguma acompanhando o coração, abrisse a porta do meu quarto e me abraçasse devagar. Alguém que ficasse em silêncio esperando eu recuperar as forças e rezasse baixinho pedindo pra me ver feliz. Alguém que soltasse uma piada sem graça pra me arrancar uma risada e se aproveitasse desse lapso pra fazer eu dar um primeiro passo. Alguém que não tivesse aqui porque eu sou legal, porque eu rio a toa, porque eu sou agradável. Alguém pra quem eu pudesse chorar sem medo de fazer caretas, soluçar até perder o ar e demorar uma eternidade pra me acalmar. Alguém pra me proteger do vento frio e mandar eu tomar algum remédio pra dor de garganta. Alguém que compreendesse que agora eu to sentindo a dor da perda de um certo outro alguém e não se sentisse nem um pouco agredido por isso. Alguém que entendesse as minhas dúvidas e o meu desespero sem julgar "quem eu sou" por isso. Alguém que estivesse aqui só por vontade de fazer aquele papel chato de amigo.. e nada mais.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Capítulo 13 - Uma nota sobre um certo Oxford preto

Ela sim era aquela amiga de meias palavras. Às vezes, um terço de palavras já bastavam entre a gente. Foi naquele dia, no banco enquanto ouvíamos música e riamos das pessoas que passavam e olhavam para nós entre assustadas ou com uma expressão clara de quem pensa “eis aí duas garotas que não tem nada pra fazer da vida”, que ela me contou que ele e ela já se conheciam faz tempo. Há algum tempo atrás, se cruzavam por aí com freqüência. Se cruzaaaaavam, por aí. Apesar disso, nenhum dos dois jamais se apaixonou um pelo outro. Era estranho como agora a minha vida e a dela estavam misturadas; realidades, presente, passado e até os planos pro futuro. A garota do Oxford / a “meu grupo de estudo” entrara de cabeça no meu mundo e eu no dela, sem esforço algum.


P.S. Vencendo o bloqueio criativo por um pedido de um amigo especial.
P.P.S. Ficar sem Internet dá nisso.

Capítulo 12

Íamos ao laboratório de informática e lá estava ele; biblioteca e lá estava ele. Manter a concentração e estudar parecia ridiculamente impossível. Era como se alguma coisa nele levasse consigo a minha atenção integral. Nossa prova começaria as 19 horas, mas orgulhosamente, as 17 horas nós já havíamos vencido todo o conteúdo. Meu cérebro definitivamente não estava acostumado a acordar tão cedo ou ser tão utilizado e eu me sentia esgotada. Pensei em algo que pudesse me descansar a mente nas 2 horas que nos restavam e acabamos deitadas no banco da universidade ouvindo música e falando sobre a vida. Deu certo, mas as 2 horas passaram como 15 minutos. A tal prova foi mais fácil do que eu esperava, mas não fácil o suficiente para me deixar segura. Enfim, prova terminada, seguimos para o coquetel de lançamento da gincana. E mais uma vez, lá estava ele. Tocando Bob Marley no violão e rindo despreocupadamente com os amigos. Cumprimentou ao nos ver e assim que pôde veio perguntar sobre a prova. Eu podia sentir que nenhum dos meus movimentos parecia natural e meu rosto deveria estar pelo menos uns 2 tons mais vermelhos que o normal; como sempre acontecia. Apesar disso, alguma coisa estava diferente em mim. Não duvidaria se me dissessem que era pelo alto nível de cansaço.. mas eu não queria estender a conversa. Deixei que a garota do Oxford respondesse a ele sobre as perguntas técnicas e conduzisse o resto do diálogo, comi um pão de queijo e desci rumo ao saguão do bloco onde eu encontraria com o meu pai em poucos minutos e viria para casa, finalmente.

Capítulo 11

Aquela tarde foi só o começo. Nunca tinha estudado tanto. Não lembrava de época nenhuma, desses dois anos de faculdade, onde eu tivesse realmente cansado o meu cérebro por acúmulo avançado e crítico de informações técnicas. Eu gostava da sensação de aproveitamento neural, mas não sentia que aquela realidade permanente era pra mim. Um dos dois feriados já tinha passado e, conseqüentemente, metade das minhas provas também. A pior delas estava por vir e convoquei a “meu grupo de estudo” em um ato heróico - ou um lapso de insanidade - para passar o dia todo na faculdade estudando. Não lembrava que ele fazia algumas matérias pela manhã. Era uma terça feira e eu pude ver, entre um bocejo e outro, ele surgindo do outro lado do corredor. Como era possível eu não ter esquecido o efeito que aquele sorriso torto causava sob meus músculos? Pude sentir antes mesmo que ele nos visse ali. “Fazendo o que por aqui, meninas?” Ele parecia desocupado. “Estudando.. Pra variar.” Respondeu a garota do Oxford preto entre um riso e outro. Ele olhou pra mim e retrucou “Ah, muuuito obrigada por estudarem! O feriado foi muito bom!” Com aquele sorriso torto nos lábios. Ri sem conseguir sustentar o olhar e logo estávamos contando a ele sobre as provas que ainda restavam, a perspectiva nada otimista de nosso dia e comentando sobre a gincana do nosso curso que estava se aproximando; brincando e pedindo informações extra-oficiais já que ele estava na turma organizadora do evento. Nos despedimos, mas aquele dia ele não sairia de perto de nós; literalmente.

Capítulo 10

Ele não estava lá. Nem naquele dia, nem no outro e nem no outro. Talvez tivesse se cansado dos convites fracassados. Talvez a faculdade finalmente estivesse exigindo dele mais do que alguns passeios pelo campus a procura de pessoas para conversar. Não tinha dormido bem naquela noite e a última coisa que eu queria era ter que passar o dia todo na faculdade estudando. Era véspera de uma bateria de provas e eu sabia que em casa não conseguiria estudar de jeito nenhum. A garota do Oxford preto, como boa companheira inseparável, foi eleita também para o cargo “meu grupo de estudo”. Deu tempo de acordar, comer alguma coisa, tomar um banho rápido e entrar na Internet para baixar os milhares de arquivos que nos fariam companhia durante a tarde.
Não entendo porque aqueles recados sem aviso prévio me pegavam completamente desprevenida. Lá estava ele me perguntando se eu estaria na “festa de toda a quarta feira” logo mais a noite. “Festa? Depois da minha noite mal dormida, tarde de estudo e prova?” Pensei comigo. Foi a primeira vez que eu neguei o (que eu queria muito que tivesse sido um) convite por vontade própria. Lutei contra o sono e o mal humor que as minhas previsões nada otimistas para o dia me deixava e respondi com a minha naturalidade espontaneamente forjada: Nossa, hoje acho muito difícil; mas vamos ver, né? Tu vais? Bom, qualquer coisas nos falamos depois, to indo pra biblioteca estudar com a garota do Oxford preto. Sabe, né? Pra variar atrasada.” Li, reli, me pareceu descente, enviei. Antes que pudesse terminar de imprimir todos os materiais - e não que a minha impressora fosse muito rápida – lá estava a resposta: Estudar? E mais uma vez, lá fui eu me esforçar: “É, viu só? Pessoal do nosso curso estuda e isso é tão inédito que eles dão feriado logo em seguida.” Teríamos duas semanas com feriados, uma colada na outra e realmente parecia graças a maratona de provas e mais provas. Foi só atualizar a página e lá estava “Nossa, continuem estudando então, por favor!” E eu fui de encontro ao meu destino; sem me despedir.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Capítulo 9

Fazia décadas que ele nem aparecia mais. Meus dias já tinham voltado ao vazio que costumavam ser. Era só mais um daqueles encontros na casa dela entre alguma festa qualquer e alguma aula aleatória. Eu e a loira já tínhamos histórias e mais histórias pra contar. Enquanto eu organizava os arquivos do notebook que ela insiste em bagunçar, eu pude ouvir sua voz abafada pela acústica do banheiro me cutucando a ferida. “Será que ele vai estar lá?” Me perguntou displicentemente enquanto, suponho eu, fazia a maquiagem. Foi como se alguma coisa escondida reavivasse em mim e esmagasse o meu estômago. Porque a pergunta assim, sem aviso prévio, sem tempo pra eu me preparar? Parecia covardia. “Não sei” Me limitei a dizer e rezei para que o assunto encerrasse. Eu e ela sempre fomos amigas mas nunca tivemos aquela conexão mental onde meias palavras eram suficientes; só eu sabia o quanto isso fazia falta. “Eu acho que ele tem “um tombo” pela garota do Oxford preto, né?” Essa eu não poderia responder. “Não sei” me limitei a responder novamente. Deve ter sido baixo demais, porque quando dei por mim ela já estava escorada na parede com metade do rosto aparecendo pela porta do quarto e uma expressão de curiosidade e diversão. “Não sei, ou ele tem por ela, ou ele tem por nós, né? Nunca vi convidar tanto pra tomar aquelas tais cervejas... Na casa dele deve ter uma festa permanente.” Disse tentando parecer o mas divertida possível. Eu não estava me divertindo com a situação e tinha certeza que naquela noite não conseguiria comer mais nada.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

O pra sempre é sempre muito rápido.


Achei essa frase nos rascunhos do meu blog. Nem lembrava da existência dela. Escrevi em abril não lembro por que motivo. Por outros motivos, ela vai deixar de ser rascunho.

05 de agosto de 2009.
Tá. São quase 5:30 da manhã e eu to aqui postando sem saber porque. Acabei de ter uma das conversas mais ridiculamente difíceis da minha vida. Me devolveram muito do que eu prezava, uma grande parte do meu passado e, eu tenho um palpite que boa parte do meu futuro também. Não sei porque nessas horas eu não demonstro reação nenhuma; como se o pedaço que tirassem de mim levasse com ele a minha reação também. O melhor é que tudo isso me foi devolvido porque, bem, eu sou quem e como eu sou; intensa, instável, imprevisível (até pra mim mesma) e escorregadia. Ser sincera e reconhecer que nós somos quem somos e sentimos como sentimos pode ser doloroso. Reconhecer que não somos quem as pessoas gostariam que a gente fosse, que não sentimos o que elas gostariam que a gente sentisse, que não podemos fazer e ser pra elas o que elas gostariam que a gente fosse, pode doer.
Tinha um assunto de aula pra adiantar e eu já adiantei pateticamente rápido. Tinha que dormir mas não to com sono. Pior que a dor dentro do meu peito, que não me causa absolutamente reação nenhuma, é a dor que eu to sentindo nos músculos da minha perna. Por favor um analgésico pra minhas panturrilhas altamente tencionadas. Odeio tensão. Pessoas são complicadas. Porque a gente faz as coisas se sabe que, depois, ter feito aquilo que fizemos pode machucar no âmago? E porque tem gente que insiste em culpar terceiros por ter decidido fazer? E por que o "terceiro" tem que ser eu?! Vida. Eu não vou me sentir um lixo; eu fui sincera. Legal é que se você não é sincera, ou é, as vezes não interessa porque as pessoas resolvem ser "sinceras" sobre você e contam mentiras absurdas a seu respeito. Aliás, as pessoas fazem tantas coisas que me deixam tonta. Sentir falta, perder.. é uma merda. Na real, duas merdas; bem grandes. Acho que, de qualquer jeito, eu to aprendendo a lidar com isso. Meio a força, porque acho que Deus tá leeevemente de sacanagem nos últimos tempos. Eu sei que as coisas vão mudar ainda.. e muito. Que nenhuma conversa desse tipo é definitiva. Sei lá se alguma coisa nessa vida é definitiva. Eu sei que tava vivendo uma bagunça e só eu sei o quão bagunçada ela tava. Tava bagunçando a vida de algumas pessoas que eu sei, a minha e a vida de algumas pessoas que eu nem sei. Não que esteja menos bagunçado, mas só essa bagunça que surgiu agora pra desbagunçar aquela bagunça que eu tava vivendo antes e não achava jeito de dar fim. Até que foi bom. Eu sou bagunçada mesmo, sou complicada e não preciso me fazer de tal. As vezes eu finjo que não sou; porque ser eu o tempo todo cansa.
Só pra variar eu não sei como lidar com isso. Não sei o que é certo e o que é errado. Tenho medo de me arrepender, tenho medo de que se arrependam. Tenho medo, mas sei que eu to fazendo do jeito "que tem que ser" e se não for pra ser, bom.. vai doer mas eu tentei fazer com que fosse. Tenho medo por mim e tenho medo por algumas outras pessoas. Tenho medo de me machucar, tenho medo de machucar alguns, tenho medo que alguns se machuquem e machuquem alguns outros. Tenho medo dos arrependimentos que podem surgir logo atrás. Tenho medo dessa dor que agora tá dentro de mim. Daí eu até tentei fazer como antes eu fazia. Fugir dessa vez não era uma opção. Até me falaram que fugir realmente só teria piorado as coisas. Queria fugir porque eu sou egoista, porque eu não sei encarar, porque eu não sei magoar. Daí acontece e eu venho pra cá. Acontece e eu fico sem saber como agir, como pensar. Acabo não agindo, só pensando.. porque pensar sempre foi infinitamente mais fácil pra mim. Nem sei qual reação seria considerada como a reação ideal. Tanto pra quem eu quase não conheço como pra quem eu conheço ridiculamente bem. Em nenhum dos casos eu sei se deveria ligar, dar sinal de vida ou insistir nos que eu dei. Não sei se deveria dar tempo, ou quem sabe até me dar um tempo. Aquelas hooooras conversando pra me fazer sentir infinitamente melhor, que eu queria muito, eu não posso ter. Não agora. E quando eu quero, eu quero agora. O depois não me interessa. Depois me cansa. Sei lá no que vai dar.. mas eu fui sincera. Posso me arrepender, posso ter perdido uma parte de mim, podem se arrepender e amanhã pode não ser nada disso. Até que eu to orgulhosa e aliviada por organizar uma das bagunças que eu criei (se é que eu posso dizer que organizei alguma coisa já que baguncei, e baguncei bem feio, milhares de outras.)
Boa noite pra quem vai dormir, por que aqui tá amanhecendo e a minha cabeça tá a mil demais pra pensar em fechar os olhos, morrer de medo, morrer de dor ou quem sabe até, chorar.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Mais dificil é saber que é verdadeiro e não poder sentir
Ver que o outro sente o mesmo, mas não é por ti
Ter que esconder e não poder demonstrar
Mentir pra você, fazer o outro acreditar

Platônico.. até pode ser
Platônico.. mais do que eu deveria sentir.

Olhar suas fotos e imaginar você aqui
Saber que sente o mesmo, mas não é por mim
Se perder no meio de uma ilusão e não querer sair dessa confusão

Platônico.. até pode ser
Platônico.. mais do que eu deveria sentir
Platônico.. até pode ser
Não é normal o que eu sinto por você

Platônico.. até pode ser
Platônico.. mais do que eu deveria sentir.

Mais do que eu deveria sentir..
Mais do que eu deveria.

Fake Number - Platônico
Como eu consegui viciar tanto em uma música?

P.S. Eu fiz um twitter! Que orgulho de mim (;
P.P.S. Boa noite. *;
Tem certas coisas que eu não sei dizer...


e ainda que soubesse, não poderia.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

It´s so hard to say goodbye..


Eu vou agarrar todas as lembranças, puxá-las pra bem perto e manter cada uma delas dentro do coração. Eu vou me levantar e seguir; abrir um sorriso sincero, lutar e vencer.. por você!


Fica com Deus, vó! Brigada por tudo que tu me ensinou.


É, eu ainda não consigo escrever sobre isso. Quem sabe um dia.. eu queira e me sinta pronta, afinal.