quarta-feira, 31 de julho de 2013

Senti uma dor latente no peito. Lutei para enfrentar e afastar aquele ímpeto que insistia em aguar meus olhos e turvar minha visão. Certas coisas não voltam mais, e tudo bem, e tudo bem, e tudo bem, repeti várias vezes. Forcei um sorriso e cerrei os olhos temporariamente cegos. Mentalizei um abraço e pedi que o vento o carregasse para longe de mim. Just to make you feel my love.

terça-feira, 23 de julho de 2013

E de repente, o que aos olhos crus de quem não viveu nada do que vivemos juntos pareceria uma loucura sem motivos, me deu uma vontade esmagadora de telefonar e te pedir desculpas. Frente aquele impulso irracional, peguei meu celular e procurei por você. Me dei conta de que fazem alguns anos que já não tenho mais teu número. Tampouco faria sentido te adicionar - já que era o mínimo te respeitar quando desejastes me diminuir da tua vida para curar a dor latente que te causei -, faz tempo demais.

Como eu fui te deixar partir assim tão sem volta? Eu só quis te dizer que, se eu pudesse voltar atrás, faria muita coisa diferente. Teria valorizado mais, cuidado mais e machucado menos. Teria honrado nossa história e cada uma das palavras doces que te dediquei com meu carinho mais terno e sincero. Eu juro, foi sincero.

Quis te dizer que hoje eu sei que fostes muito mais decente do que eu jamais fui, mais integra do que ela jamais vai ser e, me arrisco em dizer, mais correta do que jamais alguém fora ao passar pela minha vida.

De coração? Te tenho junto a um punhado de lembranças lindas e fico feliz em saber que hoje nada disso tem a menor importância pra ti.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

"Quanta bobagem, Leãozinho."

Foi bem isso que eu pensei no momento em que bati os olhos em ti pela primeira vez. Lembro que estava escuro e eu nem conseguia te olhar direito. Nem precisava. Eu pensei: Quanta bobagem eu vivi antes de te conhecer, Leãozinho. E você também sabe que eu já sabia de tudo, Leãozinho. Já sabia que me apaixonaria cada dia mais e mais por você. Já sabia que nem todos os litros de café fumegante do mundo inteiro seriam suficientes pra nós e nossas mentes jovens e aceleradas e sonhadoras e lisas feito peixe. Quando bati os olhos em ti pela primeira vez eu já sabia e tu já sabia que a minha alma encontrara o pedaço que faltava. Eu me senti completa, Leãozinho. Completamente apaixonada pela vibe da tua alma.

#toremember

"Ontem li um esquema aqui no face que dizia: nada brilha mais que a vibe da tua alma. E pensei de cara em ti, porque de fato e sinceramente nada, absolutamente nada brilha mais que a vibe da tua alma. Passei algumas vezes por um fio, de quase sempre me apaixonar por ti, ainda passo. Sinto a tua falta, e hoje pensei muito em ti, desde ontem a noite não sei porque. É pra tu não esquecer, que no mundo tem alguém que muito te ama."

 O dia em que você me fez chorar, leãozinho. JS.

#TEMPLO44

"E que a minha loucura seja perdoada, porque metade de mim é amor e a outra metade.. também."







Agora eu sei exatamente o que fazer. Bom recomeçar, poder contar com vocês. Pois eu me lembro de tudo, irmão, eu estava lá também. Um homem quando está em paz não quer guerra com ninguém.

Eu segurei minhas lágrimas, pois não queria demonstrar a emoção. Já que estava ali só pra observar e aprender um pouco mais sobre a percepção. Eles dizem que é impossível encontrar o amor sem perder a razão, mas pra quem tem pensamento forte, o impossível é só questão de opinião. E disso os loucos sabem, só os loucos sabem. Disso os loucos sabem, só os loucos sabem.

Toda positividade eu desejo a vocês, pois precisamos disso nos dias de luta. O medo cega os nossos sonhos. O medo cega os nossos sonhos. Meninas lindas, eu quero morar na sua rua. Você deixou saudade. Você deixou saudade. Quero te ver outra vez. Quero te ver outra vez. Você deixou saudade.

Agora eu sei exatamente o que fazer: vou recomeçar, poder contar com vocês. Pois eu me lembro de tudo, irmão, eu estava lá também. Um homem quando esta em paz não quer guerra com ninguém.

sábado, 20 de julho de 2013

#little advise

"Em assuntos do coração, por favor utilize o cérebro."

#unforgettable Marce



















Solo aque llas personas que creen que nada pasa por que si, creen en un destino, en la suerte. Hoy es el dia del amigo, el aniversario de Balneario Camboriú, y el dia de la independencia en Colombia. Resumiendo esto, hoy es tu dia. Hoy es el dia de conmemorar la suerte que tuvimos de encontrarte y de vivir momentos inolvidables contigo. Mas que ser un dia para despedirnos es un dia en el que todo tiene un sabor agridulce ya que no te has ido y ya te estamos echandote de menos, antes de tu partida para tu amada Medellin.

Hara falta tu sonrisa contagiosa, tus increibles canciones, el brillo en tus ojos cuando contabas aquellas historias que lograron que nos contagiaramos de esa pasion por COLOMBIA. Siempre estaran con nosotros tus dichos "Uuuuhhhuuhhh" "Oiiiiiiii" " Eu adoreii RIOO" "Uuuikiliii". Las carcajadas, tus calientes bailes latinos (Reggueatton, Merengue, Salsa, Show das Poderosas..) en la sala del apartamento, acordandonos de tu voz inigualable de "La mejor cantante del mundo" (SAAAAVEEE MEEEEE). El saber que ya no vas a venir constate dejara un vacio en la sala, la cocina y los corredores del Templo 44.

Hoy nosotros festejamos tu fuerza y corage para poder sobre llevar todos estos obtaculos que trae estar en un pais diferente. Festejamos tambien por todo eso bueno que pudiste aprender de esta experiencia, teniendo en cuenta que conquistaste todos nuestros corazones simplemente siendo TU.

Lo mejor de todo esto es que todos sabemos que esto no acaba aqui. Hoy no es el momento de decir CHAO, simplemente es un HASTA LUEGO. Como se dice en Brasil "Os poucos e bons a gente não deixa pra trás".

Diciembre nos espera con muchas sorpresas en COLOMBIA.

Buen viaje de regreso, nuestra pequena Marce. <3
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Somos daquelas pessoas que acreditam que nada acontece por acaso. Acreditamos em destino, em sorte. Hoje é o dia do amigo, é o dia de Balneário Camboriú, é o dia da Colômbia. Resumindo: é o teu dia. Hoje é o dia de comemorar a sorte que tivemos de te encontrar e viver momentos inesquecíveis contigo. Mais do que dia de nos despedirmos, é um dia de gratidão total com um gostinho agridoce de saudade antecipada já que ainda nem voltastes para a tua amada Medellin.

Sentiremos saudades da tua risada contagiante, das tuas músicas incríveis, do teu brilho no olhar ao contar aquelas histórias que nos fizeram ainda mais apaixonados pela Colômbia. Sempre lembraremos com saudades dos teus "uuuhuuh", teus "Oiiiii", "Eu adoreii Rioo", "Uuuuikiliiii". Sentiremos saudades das gargalhadas, das danças latinas calientes na sala de estar (Reggueatton, Merengue, Salsa.. além é claro do Show das Poderosas) e da tua voz invejável de "la mejor cantante del mundo" (Saaaaaavee Meeeee). Sentiremos saudades de te ver chegar e da tua presença constante que vai deixar um vazio pela sala, pela cozinha e pelos corredores do Templo 44.

Hoje a gente festeja pela tua força e coragem de se arriscar em um país diferente, festeja por tudo que tu conquistou aqui no Brasil, festeja por teres conquistado nossos corações de uma forma única, essa tua forma única de ser.

O melhor de tudo isso é saber que nada acaba aqui. O tchau se faz um até logo, afinal. Como se diz aqui no Brasil: "Os poucos e bons a gente não deixa pra trás".

Dezembro nos espera com muitas surpresas em terras colombianas.

Boa viagem de volta, nossa pequena Marce. <3

#quem sabe se eu fizer disso um mantra,

uma prece, uma canção de amor.

 

Pode parecer uma bobagem, coisa de teenager, mas a verdade é que pensar nos amigos verdadeiros conquistados nessa existência aqui no planeta azulzinho me arranca os melhores sorrisos. O sol se abre mesmo em dias de geada negra. Só tenho a agradecer pelas histórias tragicômicas, as risadas, as lágrimas e as confidências. E, se quer saber, deixo a homenagem nas mão do poeta: "A saudade é a maior prova de que o passado valeu a pena".

Como o resto se faz silêncio, fica aqui minha alma insistente por um presente e, porque não, um futuro imenso e doce com todos vocês.

Feliz dia do amigo.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

#"Euforria"

A balada é a minha igreja. Funciona assim: O Martini é meu vinho e a Alice minha óstia. Lá eu libero os exus e volto pra casa purificada, leve, sabe, em contato com Deus.
E aos poucos memórias começam a se dissipar junto a neblina de uma tarde cinzenta com café fumegante, cobertas, planos, risadas e meia dúzia de bons amigos internacionais.
"Olha, eu sei que o barco tá furado e sei que você também sabe, mas queria te dizer pra não parar de remar, porque te ver remando me dá vontade de não querer parar também.Tá me entendendo? Eu sei que sim. Eu entro nesse barco, é só me pedir. Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou. Faz tempo que quero ingressar nessa viagem, mas pra isso preciso saber se você vai também. Porque sozinha, não vou. Não tem como remar sozinha, eu ficaria girando em torno de mim mesma. Mas olha, eu só entro nesse barco se você prometer remar também! Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia. Mas você tem que prometer que vai remar também, com vontade! Eu começo a ler sobre política, futebol, ficção científica. Aprendo a pescar, se precisar. Mas você tem que remar também. Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto. Eu te ensino a nadar, juro! Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças! Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena. Remar. Re-amar. Amar."

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Eu continuo remando.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

"(...)Reconheci assombrada os círculos celestes da minha infância. Uma mandala. Fiquei particularmente emocionada com um desenho que ele havia feito no Dia do Soldado. Nunca tinha visto nada parecido. O que também me impressionou foi a data: dia de Joana D'Arc. O mesmo dia em que eu havia jurado ser alguém na vida em frente a sua estátua. Contei isso, e ele me respondeu que aquele desenho era um símbolo de seu compromisso com a arte, feito no mesmo dia. Ele me deu o desenho sem hesitar e compreendi que naquele breve intervalo de tempo havíamos aberto mão de nossa solidão, substituindo-a pela confiança mútua. (...) A premissa era simplesmente que um de nós sempre tinha que estar atento, sendo o protetor escolhido. Se Robert tomasse uma droga, eu precisava estar presente e consciente. Se eu estava deprimida, ele precisava estar animado. Se um adoecia, o outro ficava saudável. No começo fraquejei, e ele estava sempre lá com uma palavra de estímulo, coagindo-me a sair de dentro de mim mesma e mergulhar no meu trabalho. Mas ele também sabia que eu não falharia se ele precisasse que eu fosse forte. (...) No meu aniversário de 21 anos, Robert me fez um pandeiro, tatuando a pele de cabra com signos do zodíaco e amarrando fitas multicoloridas na base. Colocou Tim Buckley cantando Phantasmagoria in two, então se ajoelhou e me deu um livrinho sobre tarô que ele havia reencapado com seda preta. Dentro havia escrito alguns versos, retratando-nos como a cigana e o louco, uma criando o silêncio; o outro ouvindo o silêncio atentamente. No turbilhão retumbante de nossas vidas, esses papéis se inverteriam várias vezes. (...) Ele me escreveu um bilhete dizendo que faríamos arte juntos e conseguiríamos, com ou sem o resto do mundo."

Patti Smith, Só garotos.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Talvez eu seja o último romântico nos litorais desse oceano atlântico.

Me deixa ser.

Olhei fundo nos olhos dela e tive força pra dizer: tu não sabes mais nem quem és ou quem eu sou. Ela balançou a cabeça. Não sei se ela concordava ou era um ato de negação, de reação, querendo me dizer que ainda estava ali.

Tentei a colocar pra dentro, ela não quis. Acendeu dois ou três cigarros seguidos em silêncio, daqueles constrangedores. Deitou-se ao meu lado já cansada de pensar e pulsar. Olhando pro nada me disse: sabe quantas vezes pensei em rasgar as jaulas e pular pra fora? Espantado não soube o que responder. Ela continuou: perdi as contas, não sei. Já nem sei mais quem eu sou. Tudo o que havia resgatado se perdeu.

Você já chegou a perder algo que havia demorado muito a resgatar?

Tentei me aproximar, como se não percebesse ela se esquivou. A beijei as mãos e pedi que ela falasse algo. Mais perdida ainda ela disse: depois da desilusão, não acredito em mais nada nem ninguém. Já não consigo amar, já não sinto. E não sentir é a pior dor que alguém contrai. Assim. Como uma doença. Eu contrai o não-sentir.

As pessoas me sugaram até a última gota. Já não sou mais eu e nem ser socorrida de mim eu quero. Mas saiba que eu sei: nem tudo acaba aqui. Ao final de longos dias eu vou acordar e querer abraçar o mundo ao qual eu terei que refazer todo de novo. Novas pessoas, que não sabem das minhas loucuras. Novos lugares, que não viram os meus vexames. Novas vontades. Novos remédios.

Pupilas do abandono - B.B.
Já diria Lana Del Rey: Heaven is a place on earth with sushi.

Ou, bom, algo assim. Rs.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Nossa, já faz tanto tempo que eu não sento e simplesmente escrevo o que vem na cabeça que tenho a impressão de que já nem lembro mais como se faz. É estranho. Não que eu não tenha mais aquelas vontades características de escrever até a minha mente doer e meus dedos travarem, mas parece que sempre tenho alguma outra opção de o que fazer. Sim. Já faz um bom tempo que eu acabo ficando sempre com a segunda opção.

Fato é que eu tenho doído tanto que já apelei até pra reiki, livros, músicas, academia, jejum, bolo de chocolate. Já tentei conversar, já tentei gritar, chorar, soluçar, fumar, beber, dormir e, pateticamente, dormir foi a melhor dentre todas as opções anteriores. Mesmo assim, como não consigo dormir o dia inteiro (eu consigo, na verdade, mas não me deixam), pensei que talvez escrever fosse a última opção antes de perder a cabeça.

Quando foi que a escrita se tornou a minha última opção, aliás? Acho que taí um dos meus grandes medos a respeito de São Paulo. Eu vou ser obrigada e escrever. E escrever muito. E escrever me dói. Escrever me exige. Exige que eu saiba quem eu sou e entre em contato com tudo o que trago dentro de mim. Quer saber a verdade? Escrever só é bom quando já tá ali, prontinho pra ser lido. O processo arde, o processo queima, dói. E eis aí uma dor que faz parte de mim.

Você já teve a impressão de estar tentando fazer um gol contra? De estar jogando a favor do time adversário? De estar perdendo tempo, paralisada, deixando o tempo passar? Cara, eu to frustrada. Eu to perdida. Eu não sinto que saiba quem eu sou. Qual foi a parte do caminho que eu perdi? Que eu me perdi? Me dá licença? Não me manda parar de chorar, não diz pra eu me acalmar, não agora. Deixa eu tentar.. Tá, eu não sei o que falar. Não saberia nem por onde começar.

Deixa que logo eu me acalmo. Deixa, que logo eu deixo pra lá.
She's just a girl and she's on fire
Hotter than a fantasy
Lonely like a highway

She's living in a world and it's on fire
Feeling the catastrophe
But she knows she can fly away

Oh, she got both feet on the ground
And she's burning it down
Oh, she got her head in the clouds
And she's not backing down


Everybody stands as she goes by
'Cause they can see the flame that's in her eyes
Watch her when she's lighting up the night
Nobody knows that she's a lonely girl 
And it's a lonely world 
But she gon' let it burn, baby 
Burn, baby

quarta-feira, 10 de julho de 2013

(...)
- Ela? Bom, ela é do tipo que não se prende a nada e não pertence a lugar algum.
- E quanto a você?
- Eu sou do tipo que é completa e irremediavelmente louco por ela.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

#Êxtase



Kiss me hard before you go
Summertime sadness
I just wanted you to know
That baby you're the best

I've got my red dress on tonight 
Dancing in the dark in the pale moonlight 
Done my hair up real big beauty queen style 
Highheels off, I'm feeling alive 

Oh, my god, I feel it in the air 
Telephone wires above all sizzlin' like your snare 
Honey I'm on fire I feel it everywhere 
Nothing scares me anymore 

I've got that summertime, summertime sadness
S-Summertime, summertime sadness
Got that summertime, summertime sadness

Oh, oh I'm feelin' electric tonight
Cruising down the coast goin' by 99
Got my bad baby by my heavenly side
I know if I go I'll die happy tonight

I think I'll miss you forever
Like the stars miss the sun in the morning skies
Late is better than never
Even if you're gone
I'm gonna drive, drive...