sexta-feira, 30 de março de 2012
"...Por isso eu digo que eu não sou daqui: eu não consigo me adaptar.
Tanta conversa furada, tanta pressa por nada.
Milhares de olhares julgando todo mundo, energia negativa predomina em quase tudo.
Eu não quero viver pensando no pior.
Estive pensando em viajar, respirar um novo ar.
Acho que assim as minhas ideias vão clarear.
Olhando pra esse mar não há tristeza, não há nada que possa me atrapalhar."
Tanta conversa furada, tanta pressa por nada.
Milhares de olhares julgando todo mundo, energia negativa predomina em quase tudo.
Eu não quero viver pensando no pior.
Estive pensando em viajar, respirar um novo ar.
Acho que assim as minhas ideias vão clarear.
Olhando pra esse mar não há tristeza, não há nada que possa me atrapalhar."
quarta-feira, 28 de março de 2012
"[...] “Não quero te ver triste assim”, sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música. Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato. Os esforços não são para compreendê-la, e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais. Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinícius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for. Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia.
Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem pra isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor – até que venha a próxima, normais que somos."
Martha Medeiros
"Parece cocaína mas é só tristeza." (Dessa vez, Renato Russo).
"Parece cocaína mas é só tristeza." (Dessa vez, Renato Russo).
♥
Don't you worry there, my honey. We might not have any money but we've got our love to pay the bills.
Maybe I think you're cute and funny, maybe I wanna do want bunnies do with you, if you know what I mean.
Oh, let's get rich and buy our parents homes in the south of France.
Let's get rich, and give everybody nice sweaters, and teach them how to dance.
Let's get rich and build a house on a mountain, making everybody look like ants. From way up there, you and I, you and I.
Well, you might be a bit confused and you might be a little bit bruised but, baby, how we spoon like no one else.
So, I will help you read those books if you will soothe my worried looks and we will put the lonesome on the shelf.
♥
quarta-feira, 21 de março de 2012
Dicas para escrever bem:
1- Conforme recomenda a A.G.O.P., nunca use siglas desconhecidas.
2- Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev., etc.
3- É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que beira o exibicionismo narcisista.
4- Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.
5- Evite repetir a mesma palavra, pois essa palavra vai ficar repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde se encontra repetida.
6- Evite frases exageradamente longas, pois estas dificultam a compreensão da idéia nelas contida e, por conterem mais que uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam, desta forma, o pobre leitor a separá-la nos seus diversos componentes de forma a torná-las compreensíveis.
7- Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.
8- Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça hype!
9- Evite mesóclises. Repita comigo: “mesóclises: evitá-las-ei!”
10- Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.
11- Não abuse das exclamações! Nunca!!!
12- Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações.
13- Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez; ou por outras palavras, não repita a mesma ideia várias vezes.
14- Não fique escrevendo no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambiguidade; vai estar deixando o conteúdo esquisito, e vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo.
Autor: Quem me dera fosse eu.
1- Conforme recomenda a A.G.O.P., nunca use siglas desconhecidas.
2- Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev., etc.
3- É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que beira o exibicionismo narcisista.
4- Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.
5- Evite repetir a mesma palavra, pois essa palavra vai ficar repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde se encontra repetida.
6- Evite frases exageradamente longas, pois estas dificultam a compreensão da idéia nelas contida e, por conterem mais que uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam, desta forma, o pobre leitor a separá-la nos seus diversos componentes de forma a torná-las compreensíveis.
7- Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.
8- Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça hype!
9- Evite mesóclises. Repita comigo: “mesóclises: evitá-las-ei!”
10- Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.
11- Não abuse das exclamações! Nunca!!!
12- Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações.
13- Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez; ou por outras palavras, não repita a mesma ideia várias vezes.
14- Não fique escrevendo no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambiguidade; vai estar deixando o conteúdo esquisito, e vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo.
Autor: Quem me dera fosse eu.
quinta-feira, 15 de março de 2012
Era fim de tarde e ela me puxava
pela mão. Chovera na hora anterior. Por agora, só se via os raios claros e
pálidos atravessando pequenas frestas entre o denso manto que recobria o céu e
iluminando os resquícios de chuva que presenteavam o chão com um tom espelhado
e escorregadio.
Ainda que não soubesse para onde
ela me levava - e tivesse a vã certeza de podê-la fazer parar instantaneamente com um simples movimento - permiti que me conduzisse livremente, atentando
apenas ao ritmo um tanto descoordenado de seus passos e aos movimentos
cadenciosos de seu quadril.
Seguindo rumo ao desconhecido,
fechei os olhos e sorri discretamente: não ousaria interromper a magia
divertida do momento. Lembrei do êxtase hipnotizante que me causara o primeiro
contato entre a textura exageradamente macia daquelas mãos e superfície das
minhas. Custava a crer que aqueles dedos longos e finos realmente haviam sido esculpidos
com uma suavidade tal que quase inexistia e que os tornavam capazes de sumir
facilmente por entre a indelicadeza exacerbada de meus traços e rótulas.
Escorreguei levemente e senti a
água gelada agredir a temperatura morna de meus pés. Malditos tênis de pano,
pensei. Ela, que diminuíra levemente o passo, agora sorria diante da minha
inevitável falta de jeito. Sorria como quem carrega o brilho do mais poderoso
raio de sol no recanto mais profundo de seu ser. Observei o quanto me era
fácil fazê-la sorrir.
Seu rosto pouco a pouco se volta novamente ao
horizonte ao passo que me revelava aquelas melenas agora longas e exageradamente negras. Meu
olfato, que nunca chegara perto de alguma classificação excepcional, sentia claramente
o perfume de sua nuca misturado a fragrância dos cabelos que agora lhe caiam
rebeldes pelas costas. Aquele odor em específico me tirava o chão, enuveando instantaneamente qualquer um dentre todos os sentidos possíveis.
Forcei cada um de meus músculos,
obrigando-me a ficar de pé. Não suportaria mais um de seus sorrisos, assim, tão de repente. Achava graça do modo como, mesmo após tanto tempo, ainda me
admirava o poder soberano de sua presença. Aliás, já havia perdido a conta de
há quanto tempo estávamos em movimento. O crepúsculo invadia a tonalidade de tudo o que nos rodeava e duplicava o céu em reflexos formados na superfície dos espelhos
d´água espalhados pelo chão.
Percebi minha imprudência de
pronto. Como permitira que ela nos conduzisse assim tão livremente sem me atentar ao caminho? Justo ela que
não seria capaz de reconhecer nem as redondezas da própria casa? Ri. Perder-me junto a ela
não seria assim tão má ideia, afinal.
Quão logo me contentei em
estar perdido, senti uma leve pressão vindo de soslaio por entre meus dedos. Chegamos!
– ouvi. Estávamos em frente à um arranhacéu. Ensaiei breves palavras de
indagação que se embaralharam frente ao brilho daquele sorriso - agora
iluminado apenas pelas luzes pálidas e artificiais dos postes - e que nunca chegaram a ser balbuciadas. Sua pele parecia ainda mais pálida em noites de
inverno.
Ela me puxara novamente enquanto cumprimentava o porteiro pelo nome.
Ele, por sua vez, não tardou a retribuir com igual gentileza e uma expressão já
deveras familiar. Não havia naquela cidade nem um ser humano indiferente a atmosfera contagiante que ela trazia junto a cada uma de suas moléculas.
O elevador nos conduziu ao sexagésimo terceiro
andar. Ela, que se escorava contra uma das paredes metálicas, arfava longamente
e sorria resplandecente. Pensei em beijar-lhe a boca, mas não ousaria
interromper aquela que poderia ser uma das mais belas imagens mentais já
construídas em definitivo no universo.
Um leve tremor e as portas se abriram em perfeita sintonia.
Senti a delicadeza de suas mãos tocarem levemente meus olhos, me privando temporariamente da
visão. Pé ante pé, fui guiado pela
melodia doce que se fazia ouvir, materializando por entre os sopros proferidos em suas cordas vocais.
Já no parapeito, sentia o vento gelado açoitando
a carne desnuda do rosto, interrompido apenas pelo calor exagerado emanado por suas mãos. O vulto, que conseguira identificar com certo esforço, me fazia pressentir que,
quão logo eu voltasse a enxergar, lá estaria ela em minha frente.
Pisquei quão logo pude ver novamente. Estávamos no heliporto do prédio.
Suponho que aquele era o momento em que eu deveria, impreterivelmente, me
atentar a paisagem. De lá, percebi depois, podia-se ver um punhado generoso de pequenas
esferas tremeluzentes. Estrelas que se misturavam a uma imensidão civilizada que luzia
a perder de vista, desafiando a escuridão.
Ela, absorta entre pensamentos e
encantamentos, perguntou distraída:
- Essa não é a coisa mais linda
que você já viu na vida?
Eu, ainda impossibilitado de desviar a
atenção do fascínio que resplandecia em seu rosto quase angelical
e parcialmente escondido pelos fios de cabelos que lhe açoitavam quando em vez, respondi:
- Com certeza essa é a coisa mais
linda que eu já vi em toda a minha vida.
Ela, estranhando meu tom de voz, fitou meus olhos percebendo, finalmente, que eles apontavam fixamente em sua direção. Sorriu timidamente. Aconchegou-se em meus braços
e estremeu de leve. Somente enquanto sua cabeça pressionava meu
peito, revelando material e inegavelmente a sua presença, é que lembrei de observar a beleza indescritível da surpresa.
terça-feira, 13 de março de 2012
#KillTheFuckingLions
E que mesmo em meio a essa merda, assim, fudida e escrota pra caralho, tu não percas a capacidade de sorrir.
segunda-feira, 12 de março de 2012
#ContoDeFadasParticular
Você pode não andar constantemente em um cavalo branco. Pode não ficar com uma espada sempre em punhos e tampouco usar aquele chapéu e uma roupa branca meio justa e esquisita. Pode não matar dragões, duelar com bandidos ou percorrer um reino inteiro atrás de um talismã, uma maçã, uma bruxa ou algo assim. Você pode até não se parecer em nada com um príncipe, mas, ao teu lado, eu me sinto a mais protegida de todas as princesas.
sexta-feira, 9 de março de 2012
Maria, Maria é um dom, uma certa magia, uma força que nos alerta
Uma mulher que merece viver e amar como outra qualquer do planeta
Maria, Maria é o som, é a cor, é o suor, é a dose mais forte e lenta
De uma gente que ri quando deve chorar e não vive, apenas aguenta
Mas é preciso ter força, é preciso ter raça, é preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo essa marca, Maria, Maria mistura a dor e a alegria
Mas é preciso ter manha, é preciso ter graça, é preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca possui a estranha mania de ter fé na vida
Acordei meio Elis.
Uma mulher que merece viver e amar como outra qualquer do planeta
Maria, Maria é o som, é a cor, é o suor, é a dose mais forte e lenta
De uma gente que ri quando deve chorar e não vive, apenas aguenta
Mas é preciso ter força, é preciso ter raça, é preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo essa marca, Maria, Maria mistura a dor e a alegria
Mas é preciso ter manha, é preciso ter graça, é preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca possui a estranha mania de ter fé na vida
Acordei meio Elis.
quinta-feira, 8 de março de 2012
Um dia feliz é a gente que faz.
Feliz dia da mulher e feliz aniversário pra mim!
Dois patinhos na lagoa, é nóis.
Dois patinhos na lagoa, é nóis.
quarta-feira, 7 de março de 2012
segunda-feira, 5 de março de 2012
#BlackStar
Aniversário chegando mais uma vez. E, dessa vez, chega desse vazio de você, mano. Saiba sempre que eu te amo.
sexta-feira, 2 de março de 2012
#Desabafo
Que sejam vistos como desafios. Nunca um projeto foi tão difícil quanto este. Uma xícara de café, um abraço e uns oito meses de férias, por favor.
P.S. Eis que me lembro: ano passado eu quase fui atropelada por carros aleatórios umas cinco vezes durante meu inferno astral. Nesse, quase fui atropelada umas dez vezes pelo ritmo alucinante dessa agência. Sete dias.
Adendo depois dos últimos acontecimentos: "Só to alinhando contigo porque eu não quero errar novamente.." É. Poxa, isso se eu sobreviver até lá.
P.S. Eis que me lembro: ano passado eu quase fui atropelada por carros aleatórios umas cinco vezes durante meu inferno astral. Nesse, quase fui atropelada umas dez vezes pelo ritmo alucinante dessa agência. Sete dias.
Adendo depois dos últimos acontecimentos: "Só to alinhando contigo porque eu não quero errar novamente.." É. Poxa, isso se eu sobreviver até lá.
quinta-feira, 1 de março de 2012
#Menina
Eu sei como parece amargo precisar viver, menina. Acordar após uma noite inteira sem dormir e enfrentar o chegar do sol junto ao partir da insônia. Mas descansa a alma e o coração, menina. Vista-se de risos e sonhos. É o início de um novo mês, menina. O mês de despir o fardo, guardar os óculos escuros.
Não esqueça que o brilho doce do teu sorriso combina perfeitamente com o céu imenso do teu olhar.
Não esqueça que o brilho doce do teu sorriso combina perfeitamente com o céu imenso do teu olhar.
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