quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Sabe aquela hora em que eu fiquei te olhando enquanto a gente aproveitava o domingo fazendo absolutamente nada na minha cama? Aquela hora em que você percebeu que eu estava olhando diferente e ficou me perguntando o porque daquilo, com aquele seu jeito usualmente insistente?! Naquela hora eu tava pensando como é possível eu te amar tanto. Te amar por cada detalhe.
Te amar pela entrada no cabelo que você tem (e que é interrompida por uma cicatriz que ninguém vê, mesmo que você diga que ela chama atenção). Te amar pelos pierciengs que você usa na orelha ao invés de usar brincos e não tira por nada nesse mundo. Te amar pelo jeito que você tem de se mover (que é diferente do jeito de andar, mas eu amo o de andar também), pelas tuas pintas espalhadas pelo corpo e, especialmente, por aquelas duas que você tem iguaizinhas, uma em cada lado do rosto. Pela tua voz, pelo teu corpo, pelo teu jeito de falar, pelo teu sorriso, pela tua franja que as vezes se revolta e porque contigo até "fazer nada" torna um domingo perfeito.
Eu não te falei naquela hora, mas queria que ainda assim você soubesse.

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