terça-feira, 29 de março de 2011

Pra me acostumar com a ideia.

Acho que sempre fui meio ao contrário. Isso pra não dizer, completamente ao contrário. Sempre tento começar tudo pelo final e nunca tive paciência para inícios. Comecei a escrever os agradecimentos do meu TCC antes de decidir sobre que tema o tal TCC seria e me flagrei ensaiando a entonação do meu discurso de formatura no meio da rua, antes mesmo de ter o pobre em mãos. É, prazer! Essa sou eu. Não é motivo pra se assustar também, vai. Meio do avesso, meio atravessado, meio enrolado, acho que esse meu jeito sempre deu (meio) certo.

E, por falar em dar certo, se eu realmente embarcar nessa nova aventura e isso vingar, cá estou eu começando pelo que virá a ser, quem sabe, um prefácio (ou não) do livro que eu já quase desisti de escrever. Quase desisti só de pensar em como se arranja criatividade para escrever um livro com um número de páginas razoável, sem ficar muito chata, muito cansativa, muito enrolada ou muito exposta. Lá vou eu inventar um milhão de pseudônimos pra contar as estórias, histórias, devaneios, loucuras, casos e acasos daqueles que só acontecem com alguma das minhas (muitas) eus.

Aliás, quem me conhece sabe que isso não é novidade. “Nossa, tem coisas que só acontecem com você mesmo, né?”. Clássico. Sorte ou azar a parte, claro. É, quem sabe as minhas eus realmente não tenham nada a ver com você, ou talvez as aventuras incríveis (ou não tão incríveis assim) que só acontecem comigo, aconteçam com algum dos seus muitos eus também e aí a gente tem potencial pra se dar muito bem. Nunca se sabe.

Bom, sem mais delongas, bem vindo ao meu mundo - um pouco real, um pouco inventado e um pouco velado - mas, ainda assim, muito meu. Boa sorte pra nós.

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