segunda-feira, 21 de novembro de 2011

#sobreamor

Quando eu te vi fechar a porta
eu pensei em me atirar
pela janela do oitavo andar;
Invés disso eu dei meia volta
e comi uma torta inteira de amora no jantar.


Foi quase como uma súplica silenciosa repetindo e gritando em minha mente. De novo, de novo e de novo. Nas palavras de Caio: "Meu Deus, como você me dói de vez em quando." E de repente eu me rendi. Me abri, rasguei o orgulho, perdi a pose e confessei: "Ainda dói." É. Admitir que eu também me douo pela rejeição alheia definitivamente não é o tipo de coisa que eu costumo fazer. Sabe como é, normalmente eu apelo pra torta de amora. Ou de queijo. Ou de banana. Ou de chocolate. Ou de qualquer coisa. Ou, bom, de coisa nenhuma. Nessas horas, sinceramente, tanto faz.

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