quinta-feira, 14 de julho de 2011

Faz dias que a minha irmã tem me feito uma falta desumana. Nesses dias em que ando exercitando a minha capacidade de ser paciente, assim engasgada e sem entender ainda o propósito do que tem acontecido e tampouco do que tenho sentido, ela me faz uma falta danada.

No meio dessa minha explosão, essa sobre a qual eu ainda não consigo escrever, quando tudo me pareceu tão dolorido e triste e cinzento e esmagador e escuro e difícil de aguentar, eu chamei o nome dela. É que tem uma parte de mim que só ela consegue alcançar. Uma parte de mim que é feita de silêncio e inquietude, mas que só se aquieta com ela.

Eu fechei os olhos pra segurar as lágrimas e chamei bem alto, chamei bem forte (e um tanto quanto desacreditada). Chamei e ela apareceu. Apareceu meio confusa, dizendo que resolveu dar uma espiada no Facebook antes de dormir - coisa que não faz com frequência - e acabou em meio as nossas fotos, revivendo momentos e sentindo minha falta.

Apareceu por aparecer, porque uma parte dela sentiu que deveria. Apareceu pra arrancar um sorriso sincero e "tirar com a mão" um bom pedaço dessa solidão involuntária, dessa parte de mim que só aceita ela como companhia, que estava me esmagando.

Não, eu não vou terminar com uma conclusão. Não precisa. E, como disse meu irmão hoje mesmo (sim, quase uma reunião de família): Vambora pro futuro! To indo ali comprar a minha passagem pra Bali e não sei se volto. Beijos.

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