terça-feira, 10 de maio de 2011

"E eu que não fumo, pedi um cigarro. Eu que não amo você."

Ontem eu fiz tudo que eu sentia que precisava fazer. Vivi cada segundo como se fosse o último, fui quase inconsequente. Fiz tudo demais. Trabalhei tanto que percebi que seria fácil me tornar uma workaholic. Fui pra faculdade e precisei fazer um trabalho em 20 minutos, ué, fiz. Fui pro bar com alguns amigos, bebi um pouco mais que o suficiente pra uma segunda feira, falei muitas besteiras, lembrei de um passado distante e percebi que não me arrependo de nada. Fica muito mais fácil não se arrepender de nada quando as coisas já ficaram no passado. Quando elas não doem, não machucam mais. Quando elas não aparecem na sua mente do nada, no meio daquele sorriso descontraído depois de uma piada qualquer. É, aquela lembrança que estraga tudo.
Quem sabe eu pudesse viver sempre assim, ou não. Enfim. Eu revivi uma parte do meu passado que me fazia falta e que, ontem, mais do que há muito tempo, gritava dentro de mim. Uma parte que, se eu pudesse, eu tomava de volta pra já, pelo menos por enquanto. Pelas ruas. Pela vida. Pela esbórnia. Esbórnia total, mas uma esbórnia que terminou com um prato de macarrão e uma caneca do melhor capuccino do mundo com duas companhias perfeitas antes de deitar. É, deitar.. porque até a gente resolver parar de falar besteiras e efetivamente dormir, demorou. A gente mudou muito, mas foi bom demais e vai ficar na memória pra sempre.

P.S. Tá que hoje eu to com sono e de volta a ser quem, na verdade, em momento algum eu deixei de ser.

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