quinta-feira, 14 de abril de 2011

Sabe aqueles ataques de choro que vem quando eu não quero chorar? Aqueles que tem a ver com umonte de coisas do meu passado que eu não falo pra ninguém e ajo como se não me importassem? Aqueles que mostram que, na real, eu me importo muito e me sinto frustrada, abandonada, sem importância e com vontade de fugir do mundo só pra ter certeza que ninguém realmente vai notar a minha ausência? Aqueles que fazem eu gostar ou me esconder na solidão porque ela é o único lugar onde eu aprendi a me sentir segura de verdade? Aqueles que roubam minhas palavras e me abrem em soluços compulsivos e inevitáveis? Aqueles que fazem eu me sentir sozinha e fazem parecer que não há nada no mundo que possa fazer isso mudar? Aqueles que fazem eu detestar o Natal? Aqueles que fazem doer a barriga, o pulmão, o nariz, os olhos, a garganta e o coração? Aqueles que me fazem acordar com dor de cabeça no dia seguinte?
Pois é. É um desses. To cansada, meu. To exausta. Queria uma palavra mais forte do que exausta pra usar agora. To quase desesperada. Passei do limite já. Só falta morrer literalmente, porque o sentido figurativo de morta é sinônimo da minha expressão hoje. Eu tenho que ter calma. Amanhã é um novo dia, né? Vai passar, vai passar, vai passar. Três vezes que é pra ter certeza que vai dar certo.

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