quarta-feira, 30 de março de 2011

Tive um insight genial no meio de uma conversa um tanto quanto desagradável ontem. Sabe quando a vida anda organizada? Toda alinhavada por um fiozinho? Um eixo? Pois é, a minha andava assim. Daí eu fui rompendo os fios, o eixo e agora tudo virou uma grande bagunça. 

E daí eu já não sabia nem mais o que esperar. Eis que surge: Por que diabos eu tava achando que preciso esperar qualquer coisa? Os dias continuam passando, março (o mês que não acabava nunca) acaba amanhã e blábláblá. Eu continuo aqui e a hora de arrumar a bagunça é agora. E é simples. Pode não ser fácil, bem verdade. Mas simples, ah, simples é. 

Por que adiar, então? Bora reorganizar tudo com a minha cara, com o meu jeito de novo. E, o mais importante: bora curtir isso porque a vida tá acontecendo agora, e não mais tarde. Eu até ri de mim, depois de me ligar disso. Como eu tava complicando o que na real não é complicado. Se eu tenho dito tanto que o futuro não pertence a nós, porque eu tava sofrendo pelo segundo seguinte, pela semana seguinte, pelo mês seguinte, pelos planos seguintes, pelo que pode acontecer e até por aquele acontecimento que não tá doendo agora, só por saber que ele pode vir a doer no momento seguinte? Sabe? Já basta eu ter que ter paciência comigo mesma, com esse meu temperamento imediatista e agoniado.. Basta ter que conviver com minha confusão, minha inconstância e com o que hoje dói. Basta ter que me aceitar, diaxo. É, qual seria o propósito de rejeitar a dor, o amor, a confusão, a bagunça, o meu temperamento, meus pensamentos, sentimentos e todo o resto, afinal?!

Bora me descobrir, me botar no lugar, me botar em primeiro lugar. Botar o trabalho, a faculdade, as amizades, a família, os planos, o coração, tudo onde eu quero que esteja. Bora arrumar a pele, o cabelo, as unhas e o guarda roupa. E daí se mudar tudo? Não tava tudo uma bagunça mesmo? Não tá tudo uma bagunça mesmo? 

Senti vontade de viver de novo. Me amei de novo.

P.S. Uma publicação, um rascunho. Que bela manhã.

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