quarta-feira, 30 de março de 2011

Disseram: “Como nós duas conseguimos ser tão parecidas e tão diferentes ao mesmo tempo, né Bru? Minha vida não tem essa coisa de resolver, de repensar, organizar e ela me parece tão mais leve. Ela flui. E eu queria poder entrar na tua mente um dia e entender como ela funciona. Quem sabe a gente sinta a mesma coisa mas exteriorize diferente, expresse diferente, sinta a coisa diferente.” Eu ri. Ri porque me parece fuga, não de mim, mas dela mesma. Ri porque a gente não só expressa diferente, a gente decide diferente, age diferente e, consequentemente, materializa diferente o resultado da mesma equação.
Eu ri e dei graças a Deus de já ter desistido daquela ideia de entrar na mente alheia pra saber o que se passa. Ri por não me imaginar deixando tudo “fluir”, como se eu fosse uma telespectadora da minha vida. Ri por ser assim diferente. Ri e dei graças a Deus, na verdade. Ri e não quis fazer absolutamente nada a respeito. A respeito de nada e de tudo o que o nada significa. Vai. Eu tenho o mundo pra viver e, pra dizer a verdade, também não abriria mão dele por você. Ri com meus botões e pensei: “Se tivesses ideia...” Mas pode pensar... E tu que pensa, linda... É tu que pensa.

P.S. Não me canso de escrever.

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