segunda-feira, 20 de julho de 2009

Eu queria que o verbo "esperar" fosse banido da língua portuguesa. Aliás, eu queria que "esperar" fosse banido de vez da minha vida. Queria poder extinguir qualquer pendência, ansiedade, qualquer esperança e qualquer expectativa. Tenho - quase - certeza que me sentiria um tanto quanto menos psicótica se assim fosse.

Queria escrever muito, sobre muita coisa; escrever por horas a fio arrancando, a cada minuto, um pedacinho desse turbilhão mudo e indecifrável e transformar lentamente tudo o que eu sinto, no que eu falo. Seria quase como deixar de sentir. Expressar. Libertar. Esvaziar. Desabafar. Racionalizar. Equalizar. Definir. Queria e precisava, mas tem alguma coisa dentro de mim que me impede. Acho que eu estou temporária e literariamente indisponível no momento. No mais, decidi que a partir de hoje vou começar a acordar mais cedo. E, sendo assim, preciso deitar.

Vi um filme ótimo hoje: "Ele não está tão afim de você". Todos muito diferentes e muito iguais. A verdade é que não há um só indivíduo que não se identificaria - o que reforça a minha teoria sobre como seres humanos são previsíveis -, meu Deus.

Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é. Definitivamente, ninguém entenderia.

P.S. E pra escrever isso eu já levei 20 minutos e roi três unhas.

Boa noite, blógui. ;*

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