Então vai,
se preciso for.
Dou mais um passo carregando o corpo que suplica:
leva na mala meu abraço.
Deixo-te com um sorriso discreto,
contenho a melancolia de meu traço.
Imagino um beijo doce,
fico apenas com o cansaço.
Vai,
mas não esqueça...
Envia-me um postal, uma lembrança,
um alivio qualquer a esse coração que não descansa.
Ah,
as eternas reticências da esperança que não cansa...
Postal é um fragmento, de memória e de lugar, que a gente escolhe partilhar com alguém distante que se queria próximo. E por isso perto, ainda que longe. Por isso sempre, mesmo que nunca.
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