domingo, 27 de dezembro de 2009

Eu ando com tanto medo de como as coisas estão. Do meu relacionamento com as pessoas e das pessoas. Ando em um desequilíbrio discreto e constante, um cansaço crônico e um vazio constante que, aconteça o que acontecer, se manifestam todos os dias no silêncio do meu quarto. Nada disso parece combinar com esse clima de final de ano. Esse clima de renovações e revitalização. Bom, sempre chega a hora da solidão, sempre chega a hora de arrumar o armário. (E tudo que isso quer dizer). E pro que precisa de tempo, deixa o tempo passar.

É uma solidão complexa e algumas dúvidas cruéis. São situações onde eu não vejo qual a melhor saída, qual a melhor escolha. Pessoas que eu sinto que peciso perto estão longe graças as minhas decisões em vista das circunstâncias. Outras estão longe por razões que fogem ao meu controle e eu não sei como reverter, talvez até por falta de coragem para enfrentar o que pode vir de cada uma delas. Fato é que, boa parte de quem eu mais gosto, de quem eu mais amo e mais me faz feliz, eu não estou sabendo e nem conseguindo manter perto de mim. Queria que alguns tempos atrás pudessem voltar e que pessoas que precisaram ir, precisassem regressar. Acho que eu vou parar de deixar isso tudo dentro de mim e dizer a quem interessa. Não sei nem como explicar como eu preciso de amizades. Explicar como eu preciso sentir por quem está ao meu redor. Sem isso, fica tudo meio vazio...
Pra simplificar: quando eu não sei dizer, eu travo!

"Entender de vez esse meu vazio..." (E de todos os cantos da alma que ele vem).

P.S. Esse tempo aqui em Blumenau sem meus pais foi muito estranho. Aliás, é muito estranho ficar longe deles. Não quero morar sozinha tão cedo!
P.P.S. Quanto ao Natal, realmente: que Natal diferente! (internas a parte *.*)

Nenhum comentário:

Postar um comentário