segunda-feira, 29 de junho de 2009

E em sintonia com a primeira estrela que brilhou no céu me apareces tu, em formato de gotas de aurora, em doce som de verde mar. A tua brisa, que de tão doce se faz silenciosa e escaldante, me devora em movimentos firmes e, sem perder o dom, tu me rendes em pura graça e ao cair de toda a farsa me revelas o viver.

E depois, é como deixar partir a magia de cada segundo mudo, apertando contra o meu peito o escudo da negação. Envolvo-me em farsa mutante, sobria e sombria, e deixo a realidade passar gritando. O ar se faz cansado em cada elo da corrente de vento que me trás a falta. A saudade se faz intensa e não se fala mais do meu amar.

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