Ela carregava um mar tão permanentemente revolto quanto primorosamente camuflado na doçura fragmentada de seu olhar. “E, mais uma vez, lá se vai a menina dos olhos de Capitu”, pensava questionando se algum dia finalmente se cansaria de tudo aquilo. Nunca pertencera a nada e a ninguém, mas partia levando consigo a certeza de que sempre se doara como nenhuma outra mulher no mundo seria capaz – e, disso, bem sabiam todos aqueles que lenta e irremediavelmente iam ficando para trás.
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